Santo
A Esperança não é um tipo de ilusão ou expectativa do futuro, mas, sim, o simples toque hoje do sentimento ou revelação que sua fé já alcançou.
A chama pode diminuir quando não há o que se queimar, assim como pode incendiar tudo ao redor se houver como fluir.
Tornar-se escravo por amor é poderosa opção, julgar-se livre sendo ainda escravo é triste ignorância.
A Verdade não habita na razão, Ela existe e se apresenta à razão.
O Sábio exaustivamente pensou e descobriu não ser capaz, rendendo-se, veio a Verdade e o abraçou com sua Paz.
Nunca haverá revelação em um pensamento imposto, revelação é descoberta pessoal de alguma verdade, mesmo que pelo exterior se desperte é no interior que se afirma.
Tá passando por dificuldades? Pensando em fazer besteira? Busque a Deus! Ele é a solução pra tudo. Eu sei que tá doendo, e parece não ter fim, mais eu te prometo que se tu buscar a Deus e se entregar a ele, tu serás outra pessoa! Confia! Ele é o Espírito Santo, o nosso Pai todo poderoso!
Choro do morro
"Em seu mais íntimo âmago
O pesar se faz notar:
Curva-se o morro; chora a flora
E sem demora fez derramar!
Ebulindo em lamento intenso
Trouxe um veio em sua face
Fez morada n´outras vidas
Solidárias, sem guarida
Num estrondo rouco e denso
No silêncio sucedâneo
como em líquido amniótico
Surgem fênix, filhos de antônio
pós evento tão caótico!"
Problemas e dificuldades,inquietações e questionamentos isso não resume uma vida sem paz. O repouso que temos no Espírito é a certeza que nossos corações estão em Deus, essa tranquilidade e paz só conseguimos Nele e não se afastando dos maus bocados.
Orar em línguas estranhas ao contrário do que as pessoas pensam é um dom não somente para aqueles que se sentem cheios do Espírito Santo, mais também é para aqueles que sentem dificuldades de buscar e falar com Deus e estão vazios.
A maldição do poeta
Todo poeta carrega em si uma maldição
A maldição do poeta, que é viver só
Solitário em si mesmo
Que mesmo rodeado de admiradores
Carrega no peito a falta de alguém
Que mesmo despertando paixões
Nenhuma paixão o desperta
A solidão que o condena
É a mesma que o faz poemas
Todo poeta carrega esse maldição
Onde nada o completa nem o conclui
A cada poema apenas lamenta
Cada linha pensada e escrita, nada lhe explica
Porque todo poeta é amaldiçoado
Maldição de si mesmo
Condenado a procurar a cada palavra
E nunca encontrar resposta
Porque todo poeta carrega essa maldição
A maldição da solidão, da madrugada, do sereno
Que tudo passa, mas nada fica
Apenas o poema
A maldição de poeta
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Eu e Você
Quando estou com você é como se nada mais fosse proibido
E tudo que vale é aquele momento
Como se o mundo estivesse pra acabar
Te tocar, beijar e acariciar...
Momentos de loucura, de prazer, desejo e sentimento.
É só eu e você, num instante.
Uma única atração.
Beijar-te me faz sentir como o primeiro beijo, onde tudo é novidade e empolgante.
Mas ai você diz que já é tarde, me faz voltar para o tempo, te beijar por mais uma vez e depois partir...
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Pensando em você
São nos momentos de solidão que meu coração se alimenta ainda mais de você.
E nesses momentos fica fácil me transformar em um poeta.
As lembranças do seu cheiro, do teu toque, do seu corpo, fertilizam meus pensamentos.
Inspiração dos meus poemas e dos meus dizeres.
Estou pensando em você agora!
Descobri que meu corpo está contaminado com um vírus dês de o nascimento, um vírus tão forte que causa efeitos colaterais em todo o meu viver, um vírus tão devastador que atinge até o âmago do ser, que é a alma, um vírus chamado PECADO, o único antídoto capaz de combater esse vírus se chama Espírito Santo, o Espírito Santo entra em nosso viver a partir do momento que nos entregamos a Cristo, combatendo diariamente os sintomas desse vírus, e quanto mais tomamos desse antídoto ainda mais Ele aniquila as consequências desse vírus. Me deparei com a realidade de que esse vírus será somente aniquilado por completo naquele grande dia que anseio, o dia em que o corruptível se revestirá de incorruptibilidade. Por isso minha alma geme e clama: Maranata "Ora vem Senhor Jesus".
Por: Evangelista, Eliseu Fernandes Laurindo.
Navegantes, 21 de julho de 2017
Aparentemente, ao defender as Cruzadas, São Bernardo estava defendendo a existência de um território estritamente cristão e Jerusalém deveria fazer parte desse território. Num primeiro momento, então, a finalidade dessa defesa era de ordem política. No entanto, a finalidade ia muito além disso. A raiz da defesa de São Bernardo estava fincada, inicialmente, em sua contemplação da cristandade. Em segundo lugar, estava em sua percepção de que era estritamente necessário dar para as pessoas de índole aristocrática um direcionamento espiritual.
Não podemos esquecer que na Idade Média a Europa era composta por várias tribos guerreiras. O mesmo acontecia entre os índios da América do Norte. São Bernardo, então, questionou-se acerca de como essas pessoas de índole aristocrática poderiam assimilar o cristianismo e alcançar a santidade. O anseio de orientar espiritualmente os guerreiros europeus foi a motivação principal para a defesa de São Bernardo às Cruzadas, para a fundação da Ordem do Templo e para o delineamento dos ideais de cavalaria. São Bernardo foi o primeiro santo que delineou a imagem do legítimo cavaleiro cristão. Ele percebeu que a vida estritamente monástica e contemplativa era inconcebível para a maior parte dos aristocratas europeus. Compreendeu que o centro mais elevado e concebível para uma imensa parte da população européia era a nobreza de caráter e decidiu fazer desse centro uma via de santificação para os europeus.
Os aristocratas europeus, apesar de professarem sinceramente o cristianismo, idealizavam suas virtudes como oriundas de figuras mitológicas não-cristãs. Essa dualidade foi um grande problema na Europa. Os aristocratas europeus possuíam dois conjuntos de valores positivos, porém incompatíveis. São Bernardo foi o responsável pela solução dessa incompatibilidade. E para pôr em prática essa solução, São Bernardo defendeu as Cruzadas.
As pessoas podem achar qualquer coisa das Cruzadas, mas o número de aristocratas que alcançaram a santidade nesse processo foi incalculável. E santidade sempre é bom. É claro que São Bernardo sabia que as Cruzadas possuíam uma certa ambigüidade e não durariam para sempre. Mas ele também sabia que as Cruzadas definiriam a imagem exata do guerreiro cristão, sendo isso indispensável para a civilização cristã. A convicção profunda que nós temos hoje de que a força deve ser usada em nome da generosidade, da justiça e da nobreza é herança de São Bernardo. Se não fosse por São Bernardo, até hoje acharíamos que existem os brutos e inescrupulosos de um lado, e os cristãos que aceitam apanhar passivamente do outro. Não haveria qualquer possibilidade de solucionarmos essa dicotomia. O cristianismo não teria assimilado uma boa parte da sociedade e a sociedade não teria assimilado uma série de valores cristãos. São Bernardo foi o responsável pela existência de muitos santos e pela existência de um mundo cristão.
A essência do cristianismo é a seguinte: Deus é invisível, mas Ele tornou-se visível numa Pessoa. Mas você está no século XXI. Onde está essa pessoa aqui? Essa Pessoa não está andando ao teu lado como já esteve andando ao lado de outras pessoas milênios atrás. Então essa Pessoa deve ter providenciado meios que prolongassem a Sua Encarnação no decorrer dos séculos. Para isso, a ideia presente no cristianismo desde o seu início é 'Eu sou a videira, vós os ramos'. Com isso Cristo quis dizer que os santos recebem a vida divina que Nele existe essencialmente. O que o tronco e os ramos têm em comum? Justamente a seiva vital que irradia do tronco para os ramos. A vida interna dos ramos é exatamente a mesma vida interna do tronco. Entre os ramos e o tronco existe, por um lado, uma descontinuidade exterior: tronco não é ramo e ramo não é tronco. Mas, por outro lado, e numa dimensão interior, os ramos e o tronco são a mesma coisa. Na dimensão vital e essencial eles têm a mesma vida. Desde o começo, os grandes teólogos e místicos já diziam que essa vida é a própria vida divina que em si mesma é invisível, mas tornou-se visível através das ações e pensamentos do Cristo. Então, quando você reproduz um ícone de um santo, ou venera alguma relíquia de um santo ou o próprio santo, você está buscando com isso a seiva espiritual que vai do tronco para os ramos.