Santa
Pecadora sim senhor
Nunca tive vocação pra ser santa
Já que trago na pele o estigma
do pecado, e na boca o
gosto da tentação
Não cultivo a loucura da culpa
ao contrário me rendo e
ao pecado me entrego
sem a menor pretensão
de redenção.
(Edna Frigato)
Não é fácil fazer a coisa certa.
Ouço na TV, que o teto rebaixado da boate de Santa Maria RS, foi obra em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelos responsáveis com o Ministério Público.
Vizinhos descontentes com o nível de ruído produzido pela boate conseguiram pela Lei e pela Ordem, que seus proprietários fizessem a obra para reduzir o barulho.
Mal executada, com materiais inadequados, o que atenderia a legalidade lançou a sentença de morte de 234 jovens.
Estranhos os caminhos da vida. E da morte.
Santa decepção!!!
Uma decepção não é um ponto final, é o início de aprendizado!!!
Quem sabe seja o tempo de observarmos as pessoas com quem estamos convivendo e caminhando...
A decepção não pode ser o termino de tudo, mas pode ser o tempo de ver, o tempo aprender, o tempo de crescer e descobrir o caminho certo para caminhar, a decepção é a luz que nos tira do errado e nos coloca na direção certa.
PastorJorge Corrêa
Santa Bondade
O carinho e amor
Que de vós recebi
São meus tesouros aonde for
Legado do bem querer aqui
A saudade aperta
Sei que estás na Eternidade
Mas eu sei que é certa
A hora de encontrar a verdade
Santa bondade
Para despertar a saudade
Vossa atenção coragem e saber
Sempre ajudou-me a entender
O significado verdadeiro da vida
O grande mistério da Luz
Não foi uma despedida
Um dia estaremos ao lado de Jesus!
Ela é linda, ela é boba, se faz de carinha santa, ela tímida, ela é carinhosa, ela é meiga, ela é carismática, ela é objetiva, mas quando esta com as amigas esquece do mundo, e extravasa, dá gargalhas de piadas estupidas, tira selfies para registras os momentos, ela é um tipo de caixinha de surpresa, nunca se sabe, ela é a ultima a dá a cartada, porque ela é dessas e não daquelas.
faço o meu verso
como se soubesse
que amanhã é sexta feira santa,
a sexta feira da paixão,
como se a santa da feira,
com seus olhos azuis turquesa
e peras por sob a blusa
ornamentndo seu colo
não alimentassem a rima
que completam a minha estrofe
deixando a mente confusa
tornando paixão tão forte
pra santa de qualquer dia
faço esse poema
como se houvesse harmonia
e a santa da novena
santa como santa maria
de filho pregado e morto
e no horto sepultado
deixando alma vazia
e coração angustiado
por mais que se prometesse
um Deus ressuscitado
que aliviaria as mentes
e lavaria os pecados
mas mesmo a mãe de Deus
sofreria por seu filho
porque carne é carne
assim como o meu poema
que sangra queima e arde
e assim faço o meu poema
que também se sacrifica
e crucifica a gramática
mas é um verso sincero
terno suave e austero
dentro da realidade
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer grandeza são seu nome
Dentro em mim a vibrar.
[Geração "Coca-Santa"]
Podemos primeiramente nos perguntar: "O que motiva tantas pessoas a buscarem viver uma vida de santidade que aparentemente estaria tão ultrapassada?"
A primeira resposta a dar é que essa vida é mais atual do que parece e mais real do que possamos tocar, pois podemos mais do que tocá-la, podemos sentí-la, vivê-la.
Muitas pessoas vivem uma vida aparentemente feliz, mas concretamente sem sentido.
Querendo compensar, sem se darem conta, o amor que falta dentro de si, elas se enveredam por muitos caminhos, se entregando a muitos momentos, mas não experimentando nada.
Estão cada vez mais vazias, mais determinadas em preencherem seus corações, mais vulneráveis as ofertas que o mundo vos apresenta como solução rápida e fácil para acabar com esse vazio interior.
Na mesma velocidade que o mundo avança nas estruturas físicas, muitos de nós retrocedemos nas estruturas espirituais.
Já passamos por várias gerações: X, Y, Z, até mesmo pela geração "Coca-Cola".
Hoje passamos pela geração Vazia, vazia de ideais, de valores e de esperança.
Uma geração que colhe os frutos ruins de escolhas ruins feitas por nós e por quem no passado, deveria ter deixado para nós apenas árvores boas.
Deixamos para as pessoas a falta de esperança como herança e hoje colhemos seus frutos.
Precisamos neste tempo lutarmos contra as utopias pregadas pelos ídolos que não preenchem nossos corações, que não nos trazem Paz, utopias fantasiosas que só degeneram e matam nossa alma, utopias que são capazes de preencher apenas nossas mentes, menos os nossos corações.
Precisamos acreditar que esta vida é mais, muito mais do que apenas "sexo, drogas e rock'n'roll".
Existe um caminho verdadeiramente rico, verdadeiramente feliz, verdadeiramente alegre e extremamente compensador, este caminho é o caminho da santidade.
A santidade é uma verdade que o mundo nos apresenta como mentira, o mundo é uma mentira que se apresenta como verdade.
Não tenhamos medo de amar gratuitamente e desinteressadamente.
Enquanto muitos que vivem o amor egoísta que o mundo prega, se sentem cada vez mais infelizes, nós vivemos o amor desinteressado e somos revigorados no corpo e na alma.
Se queremos renovar e fortalecer nossa alma, vivamos a santidade, vivamos o amor, pois a santidade é amar, e o amor é o esporte que fortalece a alma.
Pare de dizer ou pensar que quero ser santa, longe de mim... O que sei é exatamente o tamanho de sua força e o que podes realizar.
SANTA INSPIRAÇÃO
Ela só grita
Ignorando meu silêncio sagrado
Grita e me contagia com essa voz bonita
Desviando minha atenção para o seu chamado.
Ela dá vida para folhas em branco
Purifica e ilumina com sua doce presença
É gritado, mas é belo o seu canto
E encanta aos que aceitam sua existência.
Tão bela, tão breve
Não recordo de sentir algo tão puro
Uma virgem, a virgem de alma leve
O motivo de um ato absurdo.
Uma santa chamada inspiração.
Ilusão da verdade é a santa ignorância de passar o dia e a madrugada ouvindo e recebendo falsos elogios; e adquirindo nulos conhecimentos.
“Pergunta pra qualquer jogador de Pernambuco, mesmo do Náutico ou do Santa Cruz, se eles não querem vir jogar no Sport
Santa cesta.
Abóboras orvalhadas
no titubear da meia-noite.
A lua nos seus olhos
sesta santa.
Aluam os meus olhos
sexta sexy.
Lábios selados
com os beijos das horas.
Entre a noite obumbrada
e o dealbar apenas
murmúrios entristecidos
das galinhas-d'angola.
nem todo menina e vadi so poque usa shorts curto e nem toda pessoa e santa so porque vai a igreja porisso temos que penssar antes de falar mal dos outros
Crônica – A chave da resposta
Sexta-feira Santa ao acordar, senti que não era um dia comum, mas não dei muita atenção ao meu pressentimento e encarei o dia como mais um feriado, dia de descanso. Fui a calçada com Angelina, minha filha de 11 meses, doente por chave e calçada! Ao abrir o portão, ela já ficou aperreando para eu dar a chave a ela. Eu como não pude vencê-la dei-na. Lá ficamos sentadas e ela brincando com a chave.
Vovô Neves, o avô materno de Angelina, chegou e logo a pegou para brincar, beijá-la e curtir o bebê...Eu entrei para tomar café e Fabiano, meu esposo, perguntou se eu não ia jejuar, pois era o maior dia Santo do ano, respondi que não e fui enchendo a pança. Isso, confesso que já foi me causando arrependimento, pois meu pai de 63 anos só tomou um cafezinho preto e por minha causa Fabiano não resistiu e tomou o café da manhã.Angelina que já estava nos meus braços para o avô tomar café, não dispunha da chave e eu não lembrava desse objeto tão importante e que me causaria tanta dor de cabeça.Assim o dia transcorreu normal e sem nenhuma penitência minha, nem compromisso com o Santo dia. Ao anoitecer, meu marido fechou a casa e não sentimos falta da chave.
No dia seguinte, para abrir o portão, nada da chave e a secretária que havia chegado, entrou pelo corredor, pois na casa há outra entrada e saída, mas a chave que importava era do portão principal, o qual nos dar acesso à garagem onde estava o carro.Chegando à noite, busquei pela chave e nada.Logo veio a dor de cabeça: Cadê a chave?Nada!!!Nenhum lugar, procuramos e à lembrança dela também não chegava.Por isso meu esposo disse que foi castigo por eu não ter respeitado a Sexta-feira Santa, passaram-se alguns minutos e eu já estava me sentindo castigada, era como se eu tivesse desobedecido a Deus, como se eu tivesse brigado com ele.
Então, sentada à mesa, baixei a cabeça e pedi ao meu Deus que se eu encontrasse a chave, eu jamais deixaria de jejuar na Sexta-feira Santa, foi então que me levantei de uma maneira inexplicável e fui direto ao local que estava a chave. Esta estava dentro da minha bolsinha que coloco meu material de fazer as unhas, o qual não havia necessidade dele naquele momento.
Assim, concluo que esta foi a resposta que procurava e o temor a Deus, hoje, significa respeito e compromisso com suas leis.
Flávia Ramalho – profª EEEPcapelão Frei Orlando
Quando eu nasci
Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras. Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos. Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido. Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô. Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado. Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim. Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”. Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto. Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha. A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.
Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca...
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca...
Ah... Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.
Eu quero morrer de amor por Jesus Sacramentado
Pela Santa Madre Igreja
Por Aquele que também morreu de amor por mim
Quero martirizar minha alma
Viver da eternidade
E comungar o Sacramento de Amor
Até o último dia da minha vida.
Santa missão
Quantas torturas a filha do carrasco realizou?
E quantos corpos arderam na fogueira?
Quando a língua era cortada e sangrava
E olhos eram dominados pela cegueira
Quantas mulheres foram estupradas
Pelos guardiões da santa cruz?
Nem se juntassem todos os papas
Nem se mil desculpas fossem dadas
Apagariam as manchas de sangue desta cruz
Quantos filhos bastardos
Quanto sangue derramado
Quem seriam os culpados por esta ímpia propagação?
Aqueles que rogam de joelhos pedindo perdão
Os virtuosos da santa inquisição?