Sanidade
As vezes a sanidade me foge
- a pouca que me restou -
e fico alheio, quase mudo...
como um cão faminto,
que revira o lixo e se alimenta,
apesar de tudo.
"Se a sanidade é a prisão da razão e o desvario é a liberdade da alma, então é a própria consciência que me condena ou redime. Em minha queda na loucura, questiono: seria o verdadeiro pecado encontrar a verdade em um mundo que prefere a ilusão?"
" Escute sempre seu coração e se quiser realizar seus sonhos não tenha sanidade sempre, loucura é passar pela vida sem lutar pelo que você acredita"
Pensei em ir ao encontro do pouco que me resta da minha sanidade, porém é exaustivo buscar algo que não tem sentido.
No reino dos otakus, onde a sanidade é rara,
Onde os mangás são a bíblia, e os animes a religião,
Os fãs se reunem, para discutir e debater,
Sobre o sentido da vida, e a importância do poder.
Os animes são a droga, que os mantém acordados,
E os mangás são o veneno, que os deixa cegos,
Para o mundo exterior, eles são estranhos,
Mas entre si, são irmãos, na loucura.
Então, aqui vamos nós, fãs de animes,
Com nossos mangás, e nossas canções,
Vamos celebrar, essa cultura tão... peculiar,
E nos perder, nesse mundo de fantasia.
Já não posso mais! Já não posso!
E como pedir socorro?
É tudo derrubando até a sanidade.
Ninguém entende o inferno que vivo.
Não entendem o porquê de querer tirar minha vida!
Sei que estou muito doente e tenho que me virar em mil, sozinha, mas mal consigo caminhar até o banheiro!
O que dói ainda mais e a incompreensões das pessoas.
Já cansei de tentar ser forte.
Estou caindo, caindo, caindo, caindo, caindo, caindo, a tanto tempo e não vejo o fundo.
Precisamos manter a sanidade
Administre os obstáculos com sabedoria
Sofrer antecipadamente por quê ?
Somos seres divinos incríveis
Agradeça mais e reclame menos
Relembrando nós somos nossas escolhas.
As vezes gostamos de ficar sozinhos com nossos pensamentos, afim de que nossa sanidade se torne algo real.
EU E O ESPELHO
Eu não sou ninguém
Nunca fui a loucura de nada,
Nem a sanidade também
Nem o início de um caminho
Ou mesmo a solidão da estrada...
Procurei-me por tanto tempo
e nada encontrei no velho espelho
É preciso rezar para me encontrar
E saber que existo seja lá em qualquer
tom e cor e lugar.
Eu sei, não sou nada além dessa loucura
De um espelho pendurado na parede
E a cada vez esse espelho envelhece
E outra face também em mim tece.
É preciso trocar-lhe a moldura!
Posso fazer
Posso fazer um sorriso
tornar-se o terror da sua vida,
posso fazer a sanidade
se transformar em medo.
Posso fazer as lágrimas
serem sangue em seu rosto,
posso fazer uma ferida
ser o seu pior pesadelo.
Posso fazer uma guerra virar
um show de stand-up,
irei arrancar risadas de você
ao invés de gritos de terror.
Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Sua sanidade é seu bem mais precioso, sem ela, tudo a sua volta se distorce, ao ponto de te fazer acreditar estar ficando louco(a).
Atentai vos para os sinais em que os excessos ultrapassam a sanidade e invadem a alma, envenenando de dentro para fora as raízes, o caule, as folhas e o fruto.
Começava, então, a desconfiar da minha própria sanidade. E antes que eu me declarasse louco, desvairado, preferi a desconfiança.
Independentemente da sua religião, pensemos em etiqueta social e sanidade mental.
Imagine se no seu aniversário, invés de lhe prestarem as formalidades, todos passassem a adorar freneticamente um gordinho vestido com gorro de pompom e pesadas roupas vermelhas justo nas férias de verão? De riso estranho (tal como Roberto Carlos) e com o hábito de estar sempre a invadir à surdina casas burguesas (só elas tem chaminé e árvores cortadas agonizantes) e a lidar noturnamente com meias sem par?
Isto pra não falar do sino badalando como o caminhão dos recicláveis.
Não bastasse, para lhe comemorar, sentariam às fartas mesas dos que têm, repletos de um inexplicável sentimento dito natalino e comeriam complusivamente pratos igualmente alheios ao clima e horário, sentindo vibrar no ar a ansiedade infantil dos pézinhos agitados sob as toalhas aguardando pular no meio dos embrulhos caprichosos.
Pensemos que o homenageado nasceu miserável, prensado entre pomposos fariseus e escalafobéticos romanos que marchavam de sandálias com estranhos chapéus metálicos.
E havia de escapar ainda de um rei das solteironas a decapitar sem dó os bebezinhos, só por precaução.
Não sei bem onde queria chegar com isto, mas vale o esquisito gosto que tenho de fazer parte da coisa toda. Até a ressaca do champagne sem culpa e a boca seca pela manhã fazem parte do ritual.
Amar é aceitar as pessoas como elas são. Desde que isso não custe sua sanidade mental. Amar é compreender, compartilhar, aprender e ensinar.
Seus princípios acima sempre.