Sangue
Chama-se amor ausente nesta noite fria de
Amor como eu posso te queimar,como
Meu sangue que escala o caminho
De alguém que agora eu sei.
Escrevo tão e somente para sentir-me viva.
É meu oxigênio, sangue que pulsa em minhas veias, enorme desejo de respirar livre.
Escrevo e sinto meu coração acelerar de êxtase, sinto meu corpo ir e voltar ao infinito em menos de minutos,
sinto a força da renovação, a fé de espírito.
Escrever sempre foi meu refúgio, amigo oculto, passo dado rumo ao céu. Não saberia seguir adiante sem explodir, sem falar tudo que engasga em minh'alma.
Não saberia viver, então.
Sou isso, uma força contida em palavras, sou um enigma, uma interrogação.
Não me conheço, até que eu mesma me descreva, me exponha, fale sobre mim intimamente e subjetivamente através do que é a minha vida:
o que escrevo, sou, permaneço.
Me cortaram as pernas, me cortaram os braços e não me derrubaram uma gota de sangue, mas em compensação acabaram com minhas lagrimas....
Acredito que a dor seja a mais profunda forma de se sentir o amor latejar no seu sangue, seja ela por bem, seja ela por maldade;
A voz dela percorreu o meu sangue fazendo ferver, e me aqueceu do frio que começa.
Seu corpo é belo e meu desejo é anjo. Minha vontade é insana e o perigo é fugaz.
Sua voz se torna doce quando quer algo barato. Os corpos pagam mesmo sabendo que não irão receber nada em troca.
Escorre pelas as mãos a veia aberta
corre o sangue solto suplico ao sentimento
Socorre ao meu pedido areia certa
e pare de viver em pensamento
O vento leva ao entardecer
o que de dia fez-se tanto
do muito ao pouco, do pouco a muito...
toca o chão o meu alento
Um novo dia... bastou um sorriso...
De suas mãos mais uma vez, sou seu rebento.
Sonhos me libertam do que chamo de tormento
Á cada lembrança deixo meu sangue
Lembro das suas lágrimas e adormeço devagar
Esperando acordar como um anjo
E tendo em meus braços tudo que julgo lindo e perfeito
Alguns homens possuem braços
Mas não podem abraçar quem eles mais amam
Saudades e lembranças...
Tudo que resta agora de você...
Sangue por paz - Rafael Rocha
10/11/2012
Os chamados sábios pintam seus quadros
Com o sangue da fé desumana
Acreditam no céu para todos
Perdão pelos pecados alheios
E bençãos pelas mortes que causei
Milhões seguindo uma forte
Tão forte para cegar á todos.
Alguns creem em suas próprias convicções
E assim são condecorados homens sem valores
Pateticamente se estende a mão da crença
E o céu permanece chuvoso e cinza
No dia mais lindo e sagrado
Onde o dragão é o anjo
E só há futuro pelo passado.
Na casa dos astros há belezas e magias
Onde dançam anjos e demônios
Sob o mesmo solo se estende
As guerras santas e seus Deuses
Até quando haverá sangue por paz?
Eu não acredito, nem mesmo em seu líder
Sou condecorado com a marca da estupidez
Mas ainda sou corajoso.
Isso basta.
A escravidão voluntária lubrifica a máquina oligárquica brasileira com alienação, suor e sangue. Ao povo, o trabalho e os restos. Aos mandatários e aos governantes, o sórdido lucro.
Não me preocupo com o sangue que corre em suas veias, mas com o sangue que circula seu olho, ele pode ser bem maldoso
Lágrimas de sangue
Te arranco de mim
Ainda que me retalhe
E me esvaia em sangue
O tempo, que hoje me maltrata
Há de se tornar aliado
E acalmar a ira
Que me estraçalha o coração
Ciumento e sem pudor
No que diz respeito a sentir dor...
Te arranco com as raízes
Ainda que revolva minhas terras
E perca o meu chão
Sabendo que andarei torpe
Enquanto não me sentir livre...
Te arranco de mim
Chorando esse fim
Com lágrimas de sangue
Que rolam sobre minha face
Desfigurando tudo em mim
Feito lava de um vulcão
Em plena erupção...
Te arranco mesmo assim
E espero pelo tempo
A cura dessa dor
Que se não curada
Vai me matar...de amor
(Nane-01/04/2013)
Nada dessa história que tem que ter sangue real, NOBREZA é pra quem nasce pra ser rei ou rainha, não do ouro, dos castelos, mas da vida, e esse é o reinado mais difícil pra se reinar.
O nosso sangue ergueu as piramides
Somos como cães andaluz
A mastigar suas correntes
Conhecemos bem o peso da cruz...
No silêncio da dór, eu chorei por vc, e vc não deu valor, derramei lagrimas de sangue, e isso não passou de uma ilusão.
Anseio por um espaço intuitivo para cravar a lança no sangue do espírito bom. A cruz que carrego em meus ombros poderia estar pendurada numa corrente, amarrada ao meu pescoço enquanto pulo no mar. Caminhei sobre a prancha do navio selado, e ganhei uma casa no lote abissal.
Politicamente correto.
Tá difícil ser a gente mesmo, ser normal, ter sangue correndo nas veias e meter ou não a mão na cara de uns, tomar umas porradas de outros e não levar desaforo para casa.
Ser politicamente correto virou moda e é uma quase obrigação, para as pessoas honestas, inteligentes e que têm que conviver socialmente com vagabundos, desonestos e incompetentes de vários gêneros.
Os meliantes tomaram conta do mundo e assaltam à mão armada até irem para a cadeia. De lá, roubam a gente comendo e bebendo de graça e atiçando uns bobos, militantes dos direitos humanos, que preferem içar uma bandeira do que arregaçar as mangas e educar as crianças para que elas tenham opção melhor do que a carreira do crime.
Nenhuma política social vai funcionar, enquanto uns pobres de espírito continuarem a alimentar os mendigos com esmola, para apaziguar as suas consciências pesadas, por não demonstrarem publicamente seu desgosto com a malversação do dinheiro publico.
Fica mais fácil fazer piada com os políticos corruptos do que lutar para apeá-los dos cargos que conseguiram com os votos dos analfabetos com o direito constitucional de equiparação com quem estuda e trabalha.
Os que pregam a obrigação de que os outros sejam politicamente corretos deveriam mostrar antes que são corretos.
fica a dica #vãosefoder!
Hoje quero todo o vinho, hoje meu sangue derramado vai ter um novo sabor, é o mais velho, o mais saboroso, é o sangue dos imortais e esse é servido aos homens que perderam sua fé.
Sangue do meu Sangue
Escorres pelas minhas veias, És como cantos das sereias;
Força de uma família guerreira, vermelho muito vermelho...
Borbulhas e fazes bater meu coração, me dás toda a razão,
Me encorajas quando digo não, me dás forças nas minhas mãos, Vermelho muito vermelho...
Em comum com meus ancestrais, presentes no meu pai. Banda que mais se expande este é o Sangue do meu Sangue, Vermelho muito vermelho...
O verdadeiro ódio, do tipo que faz o sangue ferver só pode existir quando há outros sentimentos por trás dele.