Sangue
fecho os olhos
abro-me nos teus como uma balada impune no seu sangue
oscilante
entretido percorro-te, estremeço-me nas veias singulares
depois com a ponta da língua
afável caligrafia reponho as cordas giratórias
e andas no meu imenso chão
um chão embalado p'los nossos sorrisos de cetim
só teu, só meu a transformar-se
porém nunca a concluir ou terminar salvo esse romance
nada súbito a apertarem violetas durante
jactos perfumados
decerto uma bondade eterna
eis donde chegam os meus afectos
e nas artérias de seda cristal
crias novas meigas cores novos ligeiros ares
novos amantes tons
novos endurecidos ruídos
novo auroreal amor para eu continuar a ver
a ver-te debruçada sobre mar transparente
com veludo de orvalho entre os poros
a ver-nos encalhados continuando a moldar
brancos banhos
como numa nossa gargalhada
a dormir no cume de videntes astros adentro
só dessa maneira
estaremos destinados a tais grandes coisas
Tenho em meu sangue um ácido que corroê quando falam mau da minha profissão, mas carrego de orgulho o azul petróleo nas vestes que me cobrem que se fazem armaduras para não deixar ultrapassar os projéteis maléficos da inveja seja este do inimigo desconhecido ou do conhecido.
Faminta por sangue
"Me levanto faminta por sangue
Quero saciar minha fome
Uma fome, que me traz solidão
Quero o coração dele para mim
Quando a noite entra
A minha fome aumenta
Meus "DEMÔNIOS" ficam a flor da pele
Pois a caça ao sangue começa
Saio como uma vampira pelos becos
Em busca de meu alimento
Sinto o prazer em minha caça
Ficaria com mais prazer
Se a presa que desejo cooperasse
Continuo sugando diversos tipos de sangue
Mas, o sangue que desejo foge de mim
Parece que não me deseja ou sente medo
Ele bem que poderia se jogar em meus braços,
como um inocente indefeso
Enquanto isso não acontece
Sigo em busca de sangue
Vou atrás do que sempre quis, sangue
Mas, nunca o de quem desejo
Sugo sangue de diversos tipos
Normalmente de almas impuras
Almas sujas
Que me trazem a solidão e o desejo por mais
Vou em busca da cura
Mas, a cura foge de mim
Podem me dar o mundo
Podem me dar o submundo
Podem me dar tudo
Pois nada me trará a felicidade que desejo
Uma felicidade falsa
É uma falsa vida
Para quê viver uma falsa vida
Quando posso me livrar de tudo isso?"
o sangue é o alimento da alma,
no fato de estamos mortos,
sinto teu coração frio,
mortos por um sentimento,
sem respostas para refletir,
nossos sentimento não passa de mentiras,
nada pode ser real nessa vida,
o destino foi fabricado,
como uma piada sem gosto.
sinto eu te amo,
no mar infinito a cálida da tuas palavras,
não sei onde errei,
mais tudo acabou no fundo dessa lapide,
estaria o ador destinado o frio da tua alma.
por celso roberto nadilo
O ASSASSINATO DE ONTEM
Foi incrível sentir o sangue escorrer entre os meus dedos, depois de aperta-lo fatalmente. Voltei ao estado de relaxamento depois de sentir esta morte. Por alguns instantes respirei profundamente e pensei na família que ele possuía. Recordei que outros também haviam sido eliminados. Mesmo assim, uma incorrigível vontade superior a qualquer sensibilidade humana, me direcionou exatamente no local onde eu havia encontrado minha última vítima. Foi naquele mesmo quarto que ele recebeu a primeira pancada. Ainda trêmulo e vivo, um pouco tonto, sem saber onde estava, rodopiou e caiu, antes de ser instantaneamente esmagado e morto, conseguindo apenas realizar o seu ultimo movimento. Senti que não poderia voltar atrás. Por alguns instantes tive a certeza que aquela vítima, tinha o objetivo de tirar o meu sangue, talvez por ódio ou simplesmente obedecer ao seu instinto natural perverso e faminto. Estou mais forte, seguro e confiante agora. Não permitirei que minhas noites sejam perturbadas novamente. Tenho certeza que isso é só o começo. De fato voltarei a obedecer este instinto letal novamente. Algum dia, do mesmo jeito, quando sentir a necessidade e o momento oportuno, farei tudo novamente. Foi exatamente assim que consegui acabar com a vida daquele pernilongo que me atormentava a noite.
“A guerra é para os fracos de espírito, não existirá luz em derramamento de sangue por causa de bens materiais”.
“A vergonha é uma desordem cavada em nós, talvez a mais íntima das emoções, corre pelo sangue, devassa o coração, destila pelos olhos…”
Rezando para que o seu coração traga
Pensamentos de de fuga e olhos cobertos de sangue
Você mal está dormindo e já não sonha mais
Agora o que você faz pra se sentir vivo?
Essa ferida já parou de sangrar,
E não se engane,
Não ha mais sangue para coagular.
Já não me preocupo com vírus fúteis
Eles já não tem o porque de me afetar
E se se importa tanto comigo,
Esqueça, e me jogue no lixo!
Regurgitamos blasfêmias para manter o controle,
Mas denuncio a mim mesmo,
sabendo que meu anjo chora, em um vale que eu mesmo fiz.
As bactérias frívolas já me atacaram,
Não consigo mais sentir
O sentido do verbo existir.
Minha consciência está dissolvendo
E não tenha medo ou pena,
Foi a melhor coisa que já me aconteceu
Depois das ilusões de sentir calor,
E você me entorpeceu...
Pra que eu não sentisse a dor...
O adubo natural corre no sangue de quem não quer farra. Sua liberdade está na companhia de quem o ama.
São assim as veredas da vida tornando inúteis bens materiais
No entanto armadilha do próprio sangue se é distinto
A qual quer preço para a própria salvação
Então profira em voz alta “fé”;
Para a glória a ti derramarei abundantemente minhas esperanças
Por que vos confio a minha vida e a sabedoria que me concedesse;
Se o sangue pára, coagula
Se o tempo pára, desinteresse.
Se a pessoa pára, atrapalha.
Se a dor pára, morte.
Livre pra se desperdiçar,
o ser humano não raciona.
Derrama essência desmedida.
E se escraviza no despropósito.
Qual a sua carta de alforria nêgo?
Pága com seu suor, suas lágrimas?
O que compra, não te liberta, te estorva.
Sua necessidade é desnecessária.
Muda o canal da tua vida.
Pare de sintonizar em princesas ou Isabel's.
A tua liberdade é sorrir ao se molhar.
Se molhar de tanto rir.
Liberte-se de si,
Do meu poema, do seu edema.
Da vida que te mata, da morte em vida.
Se liberte.
E pra cada trilha de sangue
Há uma nova história a se contar
E em cada paço, um personagem diferente,
Aparece para você esbarrar,
A cada passo você conquista um espaço
E perde um sem tanto valor agora.
Ficou imobilizado naquele instante. Sentiu o sangue correr quente. A saudade foi tanta, que tentou fragmentar visões sobre o seu futuro.
O seu amor é uma doença,alem de de afectar no coração,afectou-me tambem no sangue,nos ossos e no fígado.
Nao penses k é uma brincadeira,to mui to mal eu.......
" Digo de passagem, que ao pesar das pedras e com o suor do cansaço me vi um herói de sangue e alma tramando mais um dia; um guerreiro fazendo a diferença "