Sangue
Vida,
Palavra que assusta
Palava que é injusta.
Pessoas más,
Prédios desmoronando
Sangue jorrando
Bem abaixo do nosso peito
Triste ou feliz
Lutamos contra a vida,
Nos obrigamos a sair da cama
Cantar uma canção
Apenas para tentar viver
Com determinação
E agora,
Um brinde a ela
Que nos traz lições
Mas acima de tudo,
No carrega até o Pai de todos
Deus.
Minha alma é verde e amarela
no meu sangue carrego a historia do meu povo
nos meus costumes trago as tradições
no meu paladar trago a minha gastronomia
na minha pele trago o que nos roubaram
nos meu olhos vejo esperança ,
nas minhas mãos vejo recomeço !
Meu peito inerte se orienta pelo sangue que deixasse aqui, a extensão do seu ego se conecta com um pedaço do meu fim.
Em meu vazio encontrei teu nome ali,escrita por um lápis de emoções jamais sentidas. Você é feito de sonhos que não tive, lembranças de um futuro desconstruído pelo passado. Somos metade do infinito, dois zeros sem fim.
QUERIA
Queria amá-lo com o suor e o sangue
e moldá-lo na geografia da pele.
Queria amá-lo com o cansaço das mãos
e achá-lo brilhante na curva dos dedos.
Queria amá-lo com meus braços tensos
e prendê-lo na ânsia do meu desejo.
Queria amá-lo de corpo inteiro,
assimilá-lo no destino da noite,
oferecer-lhe o silêncio do gesto,
arrancar-lhe a frieza dos dias,
levá-lo para as águas correntes
e aportá-lo em meu porto e destino.
Queria amá-lo
na carícia dos loucos,
no sonho dos bêbados,
no riso sufocado
e reinventá-lo com os signos do cio
e enlouquecê-lo pela angústia sofrida,
e embebedá-lo na amarga lágrima
e contá-lo que meu corpo é de anjo e volátil.
Queria amá-lo
heróica
e eroticamente.
Perpétua Santiago
Que o sangue de Jesus Cristo que foi derramado purifique os nossos pecados e nos eleja merecedores de toda dor e sofrimento de Jesus por nós. Neste dia de reflexão, lembre-se de que o filho de Deus morreu para ressuscitar em remissão dos nossos pecados e por esse sangue que caiu na cruz do calvário se fez um novo rei cheio de amor e misericórdia. Mesmo não que não sejamos dignos do sacrifício e amor do Senhor, Ele nos amou e deixou esse exemplo de compaixão. Ame teu próximo, perdoe teu inimigo, sejas reto nos teus caminhos e manso de espírito, se fizeres isso em nome de Jesus com fé e amor, certamente seu lugar está reservado no paraíso.
Quem põe os outros para brigar e não sai de perto sobra-lhe respingo de sangue e fezes. Aos que correm, a vergonha de ser descoberto para o escárnio por covardia.
TEU SANGUE VIVO
Teu sangue vivo e preciso na Eucaristia, é a vida nova que me destes ao se sacrificar por toda a humanidade num ato de amor, cuja a luz vinda de teu corpo resgado transformas-me de dentro para fora.
Pedras de solidão...
correntes amargas
no sangue apenas...
a dor e saudade...
lembras fragmentadas...
por sentimento passados,
por aonde esteve,
as portas estão abertas
quedas de águas...
inundações,
créditos de uma noite
apenas o desespero...
a luz definha em revolta.
até quando vou relaxar,
nessa morte súbita...
compromissos desdem falsos pretextos,
a depressão tem muitas desculpas...
mais um gole apaguem por um estante...
sonhos feitos de farpas...
uma foto diz quem é...
mais profunda tristeza.
rio de sangue
fluxo vertente
alma fria
coração quente,
com correnteza
esmorece...
corte profundo,
esquenta a corredeira
quando não há dor fria,
expressa se até o fim dos sentidos,
brava sinuosa tuas lapides
são cavas de luxurias
para o qual se perde
nos traço da insanidade
gritos na solidão
o espaço perfeito...
emana a poeira
volumosa da as lagrimas do nevoeiro
que dita o ritmo de arde
devorando seus últimos momentos
no breu a dor ganha um teor de amor,
e o silencio tem a certeza do dia seguinte...
a noite cheia de sangue,
em constante agonia,
resplandece a beleza,
nostálgico no regaço o abraço,
desconhecido...
se resume o passatempo
quando sei que seu aniversario está perto,
rosas mortas florescem no meu peito
nesta sepultura que o esquecimento formou,
mil palavras na solidão,
preenchendo a mente cheia de atitudes vazias,
cinzas cobre o destino do coração meramente por existir,
olho para as descobertas que consome a alma
em tantas desistências torna se a abstinência...
que trazem lembranças que cava na profundezas
sentimentos que envenenam...
em muitas vezes abandonei tudo por você,
e tudo parecia desaparecer em tristeza,
nas sombras tentei sonhar com você...
o que senti a soma doa anos que se passaram
num terraço de um castelo te pular para um mundo sombrio...
deixei muitos momentos que se dobram num espaço...
de virtudes que a luxuria tomou por conta de vaidades
entre dragas mais pareciam um marco de decepções...
nessa submissão desatina em fogo.
Bati a cabeça na quina
E no sangue que escorreu
Sequei.
Perdi memória e cafeína
E o pedaço que caiu
Deixei.
Cansaço de todas as quedas
Venceu o meu mar de cruz.
Desde lá, o meu peito carrega
Receio no que conduz.
De preto e branco – e transparente
Sobrou nem sei o quê.
Só um tom indiferente que nem deu
Pra conhecer…
E aí
Veio sua cor no meio da minha fraqueza
Lembrando que construir muro
Nunca é fortaleza.
Derrubando o meu eu de mentira
Só pra (eu) me encontrar.
E aí
Veio pra me colorir
No meio da pobreza
Lembrando que eu estava tendo
Mais gasto e despesa
Sendo de uma planeta morto
Só por controlar.
Agora
Traz o seu universo e faz de mim
Um coliseu
Deixa eu conhecer a cor
Que não nos pertenceu…
E fazer dela mais bonita
Pra nossa chegar.
Qual é o tom amarelo
Que te escureceu?
Deixa eu conhecer a dor
Que não reconheceu
Que o ouro estava escondido
Onde a gente dançar.
E aí
Eu me encontro por ser sua
E você por ser meu.
Aí cê vira mais de si
E eu cresço no que nos doeu
Lembrando
Por que eu voltei a mim
Pra te somar.
Tira esse casaco, a camisa
Chega e me aflora
Que só quem sente frio é quem
Pode escolher
Como fazer conforto e juiz.
Abre a tampa do buraco
E não nos deixa fora
Que só quem cai no fundo
É quem pode enterrar morto
E fazer raiz.
E eu colo as nossas bochechas
No meio dos invernos
Enquanto acham, eles
Que o (só)l é perspicaz.
Qual a cor das suas queixas
E do que lhe é eterno?
Eu quero lápis nos pedaços
Do que nos ré, faz.
Se os mais fortes
São os que sentem muito
Como eu diria há um tempo atrás…
Que cor é que o seu planeta
Pode ser e traz?
Tô te pedindo um passaporte
E ele não é gratuito
Qual o preço do planeta
Onde o pouco
Não é muito?
Vem
Ser o troco
Do que a vida nos deve
Vamos como em um filme
Com coragem de olhar.
Vem ser tudo de uma vez
Que é o suficiente
Pega essa lanterna
Para (só) assim,
Nos assombrar.
E aqui
Bato a cabeça na quina
Espero que limpe o sangue
E que compartilhe o seu.
Vou abraçar sua cicatriz
Se formos tipo gangue
Dentro de um museu.
Que eu quero você completo
E sem nada para esconder
Qual é a cor do seu planeta
Onde o meu pode caber?
Quero que tudo de antes
Seja pra explicar a força
Do que vem agora
E que essa não seja
Mais uma pandora.
Eu vou abrir a caixa
Porque, aí, me achei
Se ser leve é levar
Pra que descartar
O que nem poderei?
Porque já nos bordei
No que lembrei de mim
E no que eles perdem
Por demorar no sim.
Será
Que a vida veio nos pagar?
Será
Que a poupança nos
Poupará?
Será
Que a pergunta pode
Não
Nos machucar?
Será que podemos ser
Com ponto
No será?
Eu sei
Que mesmo se não ficar
Deverei dever um tanto
Por cê ter feito
O me encontrar.
E eu só espero
Que tenhamos a inteligência
De nunca mais tanto voltar
Ao que seria nossa ausência
E fraqueza por não chorar.
Então,
Qual a cor, me diz
Pra desvendar seu planeta
E não morar de aluguel?
Eu quero te colorir
Passeando em um cometa
Onde bater a cabeça
Não seja algo cruel.
Cê promete me sarar
E nunca fazer buracos
De balas
Para depois dar band-aid?
Quero sentar na sua mala
Fazer dela a nossa sala
E nos fazer viver
De sede.
Nossos inimigos são espíritos malignos e o mundo, não carne e sangue, não pessoas. Exceto um, o mais perigoso deles: nossa própria carne, o velho homem, que sempre tenta voltar e assumir o controle do nosso ser. Só percorrendo o caminho da santificação, podemos mantê-lo morto.
Quem já nasce com maldade a
maldade já esta em seu sangue ,já não
vê a bondade como vantagem.
Desde que nasceu conheceu o mau.
que o mau hoje literalmente faz parte
de sua triste vida.....
Caos
Eu sou caos, vulcão
Sou sangue que arde, no coração
Sou sincera, explosão
Sou o que tens medo,o furacão
Eu sou caos, sinto sinto sinto, explodo, morro de sentir aos extremos,e continuo viva
E o maior momento que eu me complemento, é quando escrevo
É quando deixo a flor da minha alma florescer em um poema
É quando eu deixo esvair o infinito do meu peito.
É quando não tem jeito
O que vai, o que fica
O que insiste, o que briga
Tudo em mim,
Tudo que sangra
Tudo que vinga
Vira poesia.
Poesia, centro de luz no meu caos. Poesia centro de paz, dentro do mau.
É!
Se venho verso
E tu vem de poesia
No fim desse meu caos
Um poema é privilégio.
Um poema muda o sentido, por sentir.
Sangue de poeta derramado
Tinta nesse poema aqui declaro.
Escrevo, com as mãos que sangram alma,
e que pedem calma
De ser quem eu sou.