Sangue
Autobiografia
EITO que ressoa no meu sangue
sangue do meu bisavô pinga de tua foice
foice da tua violação
ainda corta o grito de minha avó
LEITO de sangue negro
emudecido no espanto
clamor de tragédia não esquecida
crime não punido nem perdoado
queimam minhas entranhas
PEITO pesado ao peso da madrugada de chumbo
orvalho de fel amargo
orvalhando os passos de minha mãe
na oferta compulsória do seu peito
PLEITO perdido
nos desvãos de um mundo estrangeiro
libra… escudo… dólar… mil-réis
Franca adormecida às serenatas de meu pai
sob cujo céu minha esperança teceu
minha adolescência feneceu
e minha revolta cresceu
CONCEITO amadurecido e assumido
emancipado coração ao vento
não é o mesmo crescer lento
que ascende das raízes
ao fruto violento
PRECONCEITO esmagado no feito
destruído no conceito
eito ardente desfeito
ao leite do amor perfeito
sem pleito
eleito ao peito
da teimosa esperança
em que me deito
O Grito da Resistência
Nasci acorrentado,
na terra do sangue derramado.
Minha pele é o preço, minha alma, o fardo,
e o mercado exige o que não soube negar.
Cada golpe corta minha carne,
mas o que mais fere é o grito engasgado,
a raiva que cresce em minha alma,
a dor que não se vê, mas me consome.
Me chamam de “animal”, me tratam como terra,
mas meu espírito não se dobra.
Sou o grito que tentam calar,
sou a força que resiste, mesmo acorrentada.
Minha cor não é mercadoria,
é resistência, raiz, história.
A luta é minha, a memória é minha,
e um dia, a liberdade será nossa.
E quando os muros da opressão caírem,
quando o silêncio for quebrado de vez,
a liberdade será nossa não como promessa,
mas como o grito de quem sempre se levantou,
como a força imortal de quem nunca se curvou.
Ela Ligou!
Abalo sísmico em escala global,
Super aquecimento do sangue e dos neurônios,
Aceleração de fórmula -1 rasgando as pistas do coração,
Uma mensagem no zap é deixada:
_ Vou te ligar, posso?
Cada indivíduo é único. Não é o mesmo sangue que corre nas veias, não é o mesmo sobrenome, nem laços de parentescos que te assemelha ao próximo. Só nos tornamos iguais aos nossos, quando aprendemos a amá-los, respeitando todas as suas particularidades. De erros e acertos somos feitos. Respeitando, somos respeitados. Amando, somos amados. E compreender o porquê de amarmos quem parece o nosso lado avesso transcede nossa sabedoria. É reflexo do sopro divino que habita em nós. E que esse sopro se faça presente em vosso lar.
O coração é o órgão responsável pelo percurso do sangue e não o culpado pelas suas decepções amorosas…
Laços de amizades, laços de sangue, laços de amor...Não importa!!!
Se te feriu? Perdoe! Mas desfaça o laço, se afaste pra que nunca mais esse vínculo o machuque novamente.
Quando a cabeça está cheia
O sangue se esvai
E o corpo esvazia
Aí, a alma e mente se perdem !
Da-se então, o princípio ativo da tragédia.
Todo "maluco é beleza".
Toda beleza tem sua cor
Azul do mar
Vermelho do sangue
Verde no olhar
Todo maluco é meio louco
Louco e meio
Trás nos olhos a loucura
Sonhos loucos
Loucos sonham !
Como que Jesus morreu por mim se eu nem havia nascido?
Cristo, na cruz, pagou o preço de sangue o valor dos nossos pecados; Ele não precisava esperar você nascer para fazer isso, assim como a Lei áurea assinada pela princesa Izabel serviu para os negros ainda não nascidos.
Via crucis
Havia sangue no caminho,
sangue,suor e lágrimas.
na via crucis,
um rei coroado de espinho.
Havia prantos na terra,
silêncio profundo no céus.
na via crucis,
um cordeiro vencendo uma guerra.
O mundo em dor,
Sombras de escuridão permeiam o céus.
Na via crucis,
homens matando o amor.
Ele caminha em dor,
não reprime a quem lhe ofende.
Na via crucis,
a redenção do amor.
o mundo assim escreveu,
Vida e morte na cruz.
Na sepultura,
a morte o conheceu.
O mundo se enche de luz,
numa manhã a romper.
A sepultura explodiu,
a Jesus não pode deter.
Glórias se ouve cantar,
nos portais de Jerusalém.
Arcanjos a receber,
o rei da glória que vem.
Autor. Cícero Marcos
Deus criou os amigos para serem a extensão de nossa família, não tem o nosso sangue, mas são os irmãos que nosso coração escolhe...
De pingo em pingo,
Meu sangue todo escorreu,
No chão pálido o respingo,
Deixado donde meu coração morreu.
Nunca há despedidas fáceis, sobretudo daqueles que não tem o nosso sangue, mas tem aquele que o bombeia.
Algo mais para dar
O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. - 1 João 1: 7
Quando o evangelista John Wesley (1703–1791) voltava para casa de um culto uma noite, ele foi roubado. O ladrão, no entanto, descobriu que sua vítima tinha apenas um pouco de dinheiro e alguma literatura cristã.
Quando o bandido estava saindo, Wesley gritou: “Pare! Eu tenho algo mais para lhe dar. O ladrão surpreso fez uma pausa. “Meu amigo”, disse Wesley, “você pode viver para se arrepender desse tipo de vida. Se você alguma vez fizer, aqui está algo para lembrar: 'O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado!' ”O ladrão saiu apressado, e Wesley orou para que suas palavras dessem frutos.
Anos depois, Wesley estava cumprimentando as pessoas depois de um culto de domingo quando ele foi abordado por um estranho. Que surpresa descobrir que este visitante, agora um crente em Cristo e um homem de negócios de sucesso, foi aquele que o havia roubado anos antes! "Eu devo tudo a você", disse o homem transformado. “Oh não, meu amigo”, exclamou Wesley, “não para mim, mas para o precioso sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado!”
John Wesley realmente teve algo mais para dar ao ladrão naquela noite - as boas novas da salvação. E temos a mesma responsabilidade de compartilhar o evangelho com aqueles que cruzam nossos caminhos.
Há uma fonte cheia de sangue
extraída das veias de Emanuel;
E os pecadores, mergulhados sob aquele dilúvio,
Perdem todas as suas manchas culpadas. —Cowper
O evangelho é um presente inestimável para ser dado livremente aos outros. Henry G. Bosch
Entre poças de sangue e gritos de horror
O povo grita pra cessar sua dor
Dor que consome,dor que invade
Dor que aniquila, a dor da crueldade
A garganta seca sem saber pra quem gritar
Sem Chapolin pra poder lhe ajudar
Cães ferozes, com sangue nos olhos
Saem na calada e já sabemos o propósito