Sangue
(>>+MiMi_Cross+<<)
Para: ...
EU NUNCA VOU DEIXAR DE TE AMAR
Posso sentir o sangue
Escorrendo pela minha face
E esse sangue são minhas lagrimas
Essas lagrimas é o meu choro
Esse choro é o AMOR que sinto por ti
O Amor que sinto por ti
Não é para sempre
Porque o sempre um dia chega
Meu AMOR por ti nem a morte separará
Só deixarei de te Amar quando vivo eu não acordar...
Mesmop após a morte lembra-te que sempre estarei com você
Sempre quando alguém te fizer sofrer...
Lembra-te de mim
Que você foi o unico Amor da Minha vida
E eu nunca vou deixar de te amar...NUNCA!
grilos e sangue - jade-mystika
em grupos mais ou
menos coesos
os insetos grilavam
pouco depois da chuva
torrencial
que limpou a superfície
da Terra
os insetos grilavam
no coletivo
num ritmo cadenciado
numa insistência
tv a pernas unidas
antenas unidas
bocas unidas
grilos unidos
todos propositadamente
grilando ...
um coro de insetos
estridente e suave
inserindo-se no som
da Terra
chamando atenção de outros
animais
grilando: “integrem-se”
grilando algo diferente
de ódio
grilando mensagem
repetitiva
cri cri cri cri cri cri
num mundo úmido e quente
repleto de insetos
alguns nos mordendo.
Nao sou de ouro nem de prata
sou de sangue
guerreira e esforçada
Gosto de vêrao,de calor,se for humano melhor.
Não sou de pegar onda mas de vze em quando um cineminha.
Sozinha ou acompanhada eu sei me divertir.
Não sou de conquistar
gosto de ser conquistada.
Ah me faço de dificil se é oque voçê pensa.
Não tenho grana ne carrão.
Mas no meu coração nimguém vai poder roubar meu tesouro.
Não sou modrna
Mas tenho estilo próprio
Quem conhece diz que sou louca
mas me ama
Que não conhece diz um monte de coisa
e me odeia
Mas é isso ai
Eu sou assim
Não obrigo nimguém a gostar de mim.
DEUSES OU HOMENS
Deuses ou homens
Que podem ser de ouro, prata ou lata!
Muitas vezes, sangue visceral.
Outras vezes, equívoco total!
Creia no que quiser crer.
Veja o que quiser ver.
Só não esqueça de olhar as estrelas
E delas vislumbrar que o mundo
Gira sem parar, redoma e fortaleza,
No trâmite natural dos mistérios
E estes sim, transformam com sutileza,
Banalidades em casos sérios!
Eu destilei meu sangue em algo forte pra que eu pudesse me sentir melhor. Mas do contrário eu me senti pior. E usei deste artifício pra ocultar a dor, por ter perdido um quase amor.
Meu corpo percebe sua presença antes dos meus olhos chegarem até você. Sei disso porque meu sangue ferve sob a minha pele de uma forma absurdamente assustadora quando você esta por perto, queimando demasiadamente cada centímetro do meu corpo. e não é só mais o coração que eu sinto bater nesse momento. Por mais inteligente que eu possa parecer ser, não me vem nada à cabeça que possa fazer você mostrar aquele seu sorriso tão lindo e rasgado, resplandecente ao sol, que me deixa incondicionalmente retardada a ponto de te olhar tão boba como se nada mais existisse naquele instante.
A poesia pode até manchar de sangue amarelo o quarto da Condessa que não existe. Que importa, pois? Tudo passa a existir, apenas por ter sonhado inventar.
Corre-me no sangue
a tua voz ardente
som de terra
queimada
a golpes de tempo
Corre-me no corpo
a força do lume
aceso
na seda breve dos teus dedos
descuidados
Amigo não é só pessoa,
É sentimento,
É carinho,
É confiança...
Irmão não é só de sangue,
É de coação,
É por amizade, carinho, amor...
Amizade se constrói com lealdade,
Com carinho, confiança, união de sentimentos.
Irmão se constrói com amizade,
Com o querer bem ao outro como a si mesmo.
Vocês não sabem nada sobre mim. Nem o sangue que corre nas minhas veias! Como é o coração que bate no meu peito!
Ressurgir das Cinzas
Sou forte, sou guerreira,
tenho nas veias sangue de ancestrais.
Levo a vida num ritmo de poema-canção,
mesmo que haja versos assimétricos,
mesmo que rabisquem, às vezes,
a poesia do meu ser,
mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caído ao chão”.
Sou destemida,
herança de ancestrais,
não haja linha invisível entre nós
meus passos e espaços estão contidos
num infinito túnel,
mesmo tendo na lembrança jovens e parentes que, diante da batalha deixaram a talha
da vida se quebrar,
mesmo tendo saudade cultivada no portão.
Mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou guerreira como Luiza Mahin,
Sou inteligente como Lélia Gonzáles,
Sou entusiasta como Carolina de Jesus,
Sou contemporânea como Firmina dos Reis
Sou herança de tantas outras ancestrais.
E, com isso, despertem ciúmes daqui e de lá,
mesmo com seus falsos poderes tentem me aniquilar,
mesmo que aos pés de Ogum coloquem espada da injustiça
mesmo assim tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou da labuta, sou de luta,
herança dos ancestrais,
trabalhar, trabalhar, trabalhar,
mesmo que nos novos tempos irmãos seduzidos
pelo sucesso vil me traiam, nos traiam como judas
sob a mesa, meu ganha-pão.
Mesmo que esses irmãos finjam que não nos veem,
estarei ali ou onde estiver, estarei de corpo ereto,
inteira,
pronunciando versos e eles versando sobre o poder,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me abraço todos os dias,
me beijo,
me faço carinho, digo que me amo, enfim,
sou vaidosa espiritual,
mesmo com mágoas sedimentadas no peito,
mesmo que riam da minha cara ou tirem sarro do meu jeito,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me fortaleço com os ancestrais,
me fortaleço nos braços dos Erês.
podem pensar que me verão caída ao chão,
saibam que me levantarei
não há poeiras para quem cultua seus ancestrais,
mesmo estando num beco sem saída, levada por um mar de águas,
mesmo que minha vida vire uma maré,
vire tempestade, sei que vai passar.
Porque são meus ancestrais que se reúnem num ritual secreto
para me levantar.
Eu darei a volta por cima e estarei em pé, coluna ereta,
cheia de esperança, cheia de poesia e com muito axé
por isso, desista, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão.”
Deus criou os amigos para serem a extensão de nossa família, não tem o nosso sangue, mas são os irmãos que nosso coração escolhe...
Voltamos de novo
Com sorriso no rosto
Com sangue nos olhos
Linhas no meu bolso
Anos-luz à frente
Pronta pra dar o troco
Ressurgi das cinzas
Reconheci meu corpo
Para onde vai cavalheiro
Com esta espada escorrendo
Sangue alheio ?
Em uma guerra entre
A paz e a escuridão
O mais forte vence
Ou todos morrerão em vão
Ao caminhar a está guerra cavalheiro
Sobre o que sente é egoísta
ou verdadeiro?
Só lhe falo não desista
Olho ao redor, só vejo sangue,
ódio, dor e tristeza
A paz se ergue...
Mas a escuridão ainda estão ao meio a nobreza