Sangue
Um dia me vi olhando para o vazio,tentei de tudo para reconstruir algo que estava extremamente quebrado,fui visto como um monstro por tentar proteger e estruturar o meu próprio sangue,porém, como eu disse estava quebrado de mais.
Quando a carne grita e o Espírito geme quer dizer que estamos indo pra direção certa, a uma luta constante entre carne e Espírito.
E assim mergulhou minha cabeça no fundo da escuridão
uma fera efêmera.
a sensação ardente em meu coração me deixava na linha tênue entre o purgatório e as trevas onde foi que minha alma se afogou.
Um corpo putrefato, era isso que era. Observando o Sol etéreo sangrento. Manteve-a presa, para todo sempre, queimando suas retinas ao olhar para seu próprio alicerce. Era o fim do começo, era embuste.
"Então se passaram uma, duas, três horas. Tentei dormir, mas era incapaz de fechar os olhos porque lapsos da briga me atormentavam. Pensei em comer, mas meus sentidos me impediram... Eu precisava distrair minha cabeça, já latejando com tantos pensamentos negativos, impossíveis de dispersar. Liguei a tevê e troquei rápido de canais até encontrar um desenho animado, o que geralmente me colocava pra cima durante uma situação complicada.
Assisti por dois minutos, e quando a risada irrompeu da caixinha de som, eu não entendi a piada. Por alguma razão me senti estranho Parecia que riam de mim como fora mais cedo, e tornei a desligar. Peguei um livro, fui até o lado de fora tomar um ar e comecei a ler sentado na varanda. As letras estavam se movendo, embaralhadas, saltando da página. Fiquei tonto e tive vontade de gritar. Eu não aguentava mais estar tão confuso, tão louco, não sabia o que fazer. Entrei, sentei-me no sofá e, num ato inconsciente, usei minha mão direita para arranhar a esquerda.
Não foram arranhões fortes ou profundos de início, era como se minha pele estivesse coçando por uma reação alérgica. Então captei os meus sentimentos deixados de lado, ignorados, e eles vieram à tona como nunca antes. Pensei nas pessoas ao meu redor, no que elas me causavam, e a raiva aumentou. Minha mão arranhou mais, com mais violência. Pensei na tristeza e desgosto que tinham me feito passar. Minha pele sangrou. O sentimento corrosivo no meu interior foi se intensificando. Quando me dei conta do que estava fazendo, parei.
Foi uma sensação breve e libertadora. A dor na minha mão parecia invisível comparada à causada por todos os outros.
Enquanto eu me machuquei foi como se parte da raiva deixasse meu ser, e uma satisfação subiu pela minha coluna até o cérebro agindo como calmante. Não entendi por que estava fazendo aquilo, não sabia por que resolvi descontar sobre minha própria carne, e muito menos, por que raios eu estava gostando.
No minuto seguinte, um pranto dolorido sobreveio através dos meus olhos e eu desabei num choro emocionado e abismado. Meus lábios se moveram por conta própria e um sussurro escapou da minha boca, aumentando o tom na medida da minha raiva:
– Eu sou importante, eu sou... – choramingando em silêncio, um pouco mais estável, olhei para minhas mãos e em seguida as pressionei contra meus olhos, tentando conter as lágrimas, que pareciam infinitas – sou sim... e não mereço isso... – senti pânico, aflição, até que gritei com todas as minhas forças:
– EU NÃO MEREÇO ISSO!
Rapidamente, cambaleei, ainda perdido, sem ter completa consciência do que estava fazendo, até o banheiro. Abri o armário de higienização e retirei do estojo de barbear do meu pai uma gilete prateada, com cerca de 1x3 centímetros. Prendi a respiração, soltei devagar, então repeti o ato e fiquei parado, admirando meu reflexo no espelho, ainda com o rosto queimando e encharcado, sem conseguir sustar o choro e a lástima em que me abraçava. Não compreendi no momento o porquê daquilo, estava tudo muito confuso e eu só queria acabar com a dor. Novamente meus lábios se moveram instigados pela raiva, e um sussurro debilitado vazou do meu interior:
– Vocês merecem isso!
O tempo ao meu redor parou. Levei a gilete ao meu pulso esquerdo e a deslizei sobre a pele, rasgando de modo visível e profundo minha própria carne. Senti uma dor aguda e quente, o sangue brotou e permaneci num silêncio atormentador. Todos os pensamentos assustadores escorreram para fora de mim junto com aquele líquido denso e escarlate.
Depois do primeiro corte, abandonei a lâmina sobre a pia, abri a torneira, lavei o ferimento com água gelada e senti meu ódio, meus medos e desesperos descerem pelo ralo. Eu estava bem, apesar da minha pele arder; me sentia limpo. Puxei quase um metro de papel higiênico, envolvi-o na ferida em aberto e estanquei o sangramento. Dez minutos mais tarde, reabri o armário, guardei a gilete, retirei um band-aid do estojo de medicamentos e cobri a marca.
Com o coração pulsando e as mãos trêmulas, voltei até o sofá da sala, me deitei, tapei minhas pernas com o cobertor xadrez da mamãe, e religuei a tevê no mesmo desenho que estava passando minutos atrás. Em cada cena eu soltava uma gargalhada, o meu senso de humor estava sólido e usual. Era como se a água da pia tivesse lavado a minha alma, fazendo eu me esquecer de tudo."
- Trecho do livro Guerreiro.
Há pessoas que tem dinheiro, nós temos história. Existe quem tem brilho, nós temos a luz. Outras tem força de vontade, nós temos sangue nos olhos.
Para salvar vidas basta uma picadinha no dedo do doador; mas um só, com três pregos cravados no corpo, permitiu derramar o Seu sangue para salvar toda a humanidade,
Um dia...
Eu sonho...
Eu tenho tantos pesadelos,
Alegrias pensativas,
Tristezas imaginárias...
E quando tudo se for eu ainda estarei aqui como sempre estive.
Tendo o mesmo muro de proteção de sempre.
Por mais que por dentro tudo esteja destruído.
Por mais que o silêncio ainda sim grite.
O sorriso seja um desfarce.
Um dia tudo será historia.
Um dia tudo se apaga.
Um dia tudo se liberta.
Nas alegrias sombrias,
Nas tristezas sofridas.
No sangue que escorre,
devido a cortes na alma.
Um dia tudo muda..
As pessoas matam o que resta... E tentam viver o que há de menos nocivo ao coração.
Mas saiba sempre disso um dia... tudo muda.
Tudo fica distante demais para se tocar.
Complexo de superioridade
compensação neurótica
como resultado de sentimento de inferioridade.
Sente desigualdade quando é pra sentir igual,
sente inferioridade quando é pra entender desigual.
Igual só igual... ninguém é na vida real.
Sim, somos todos iguais, mas cada um é também desigual.
O planeta não é um ovo,
em cada canto há algo novo.
Nada de superioridade
apenas entender e aceitar a própria exiguidade...
diante de tanta variedade.
Além disso, lembrando Foucault, eu diria...
superioridade sente aquele
que "o sangue seco nos códigos" negligencia.
"Un trocito de mí que todavía sangra!
quieres de todo modo
ponerte lejos de mi
antes que más tarde
tu me pongas lejos de ti."
Minha Pele Carrega Uma Ternura
Não sei
se acordei terna,
ou carregada
de desejos fortes.
Sinto que
minha pele carrega
uma ternura
misturada a desejos…
Que avançam pelas
veias como sangue.
E douram o meu corpo,
como raios de sol.
E que explode
em minha alma,
num querer avassalador.
Dominando
os meus pensamentos.
Azul... assim é a minha vida.
Azul como o azul do céu anil
sem nuvens - límpida... vida de azul colorida.
Azul como o azul do mar
um barquinho a navegar
sabendo no destino o que vai encontrar.
Azul - uma das cores do arco-íris,
azul dos olhos seus
que agora são mais meus.
Azul de tudo azul,
azul de sangue nobre
só o azul minha vida cobre...
Só azul?
Não...
há um cinza que aparece de quando em quando...
como as cinzas de um vulcão.
Vida minha... vida em eterna erupção.
Nunca mais esquecerei aqueles gritos de socorro,q ecoam pelos corredores,
a angustia de uma mulher sem saida,sem socorro,trancada e meio a socos.
Corri,tropecei,levantei...mais o portão não destranquei,volto cega com os gritos dela,
bem cá perto como se fosse novela,cena aquela q nunca ninguém espera,
desnorteada,corri,tropecei,levantei...adrenalina a mil ,destranquei...
-Eiii Solta ela...Deixa ela em paz !!
Teus olhos amedrontados faz com q ligue o carro,acelerou e fugiu...
Meus pés descalços não resistiu,correu,correu,com coração na mão fui guiado na escuridão...minha visão se abre e o q vejo??
''ELE''botas sujas,camisa suada,alucinado por um tal psicopata,sai sorrindo de leve como se nada fosse sério.
Os olhos cegos não viu,toda aquela força bruta q uma jovem garota sentiu...
bate,rebate,numa partida de baseball me senti,em cada dente q eu estourava a minha mão não cansava,mais parei pq um tal psicopata me controlava e ainda sai como errada.
Do minha alma como cortesia,mais não seja louco de se meter com a fonte da minha vida.
Com o passar do tempo esquecemos que somos mais que nossas cores, somos mais que nossas opiniões politicas, mais que nossa sexualidade, nós temos alma, sangue, coração, caráter, se lembrarmos disso todos os dias, nossas vida serão diferentes.
O PT é uma espécie de rio sangrento que corre debaixo da neblina. Quem passa por ali só sente a temperatura da água, mas não podem opinar, não veem sua cor vermelha, nem sentem seu cheiro podre.
Esse rio foi preenchido por lágrimas de crianças inocentes e adultos descontentes.
Mas uma dúvida assombra: quem abriu caminho para essas águas passarem?
" Se você se incomoda e fica indignado com o racismo, independente da cor da sua pele. Você tem sangue negro nas veias."
Algumas pessoas possuem um amor irresistível ao bizarro, ao grotesco e ao escatológico. Quanto mais sangue derramado às portas do passeio público, maior é o “sucesso” da tragédia. Hoje haverá assunto no jantar, enquanto o jornal começa, temperado com mediocridade em estado bruto.
Jesus Cristo é o Caminho,
Estreito e rejeitado.
Só se lembram, que Ele existe,
Quando estão sufocados.
Mas, mesmo assim ele o aceita,
Estendo a sua mão, para aquele que o rejeita ele é a solução.
Hoje Cristo é advogado, mas em breve será juiz.
Então fico pensando o que será do infeliz, que zomba e escarnece do homem chamado Jesus.
Que entregou a sua vida, na dura morte de cruz.
Derramou seu sangue puro, para nos regatear porque se não fosse o seu amor, no inferno iríamos morar.