Sangue
Senhor Jesus, que o vosso preciosíssimo sangue derramado na cruz por nós seja o nosso antivírus contra o coronavírus, livrando-nos de todos os males agora e sempre. Amém.
"O sangue da paixão de Jesus! Que glória! Que honra! Que sublime exaltação para nós! Este sangue o reservou, o entregou com inefável ímpeto de amor as suas esposas, as religiosas da Sagrada Face."
Uma rosa vermelha como o sangue dos inimigos
Ela possui pétalas encantadoras
Elas aparentam muita maciez
Todas presas ao topo do caule.
Porém, além da delicadeza
A belissima flor apresenta espinhos
Esses perfuram a pele daqueles que desejam machucá-la
O sangue escorre e camufla-se nas pétalas.
CORRE O RIO 🍁
Corre o rio de tristezas devagar cor de sangue
Sangue, sangue de dor arma enferrujada
Veias de veneno lapidado sugado no escuro
Corpo estendido esquecido e sentido
Sangue derramado de um soldado
Com o coração partido perdido, magoado
Guerra estúpida, sem tempo, sem hora
Humanidade despida sem destino nas areias
Escaldantes do deserto desentendidos, ignorantes
Corre o rio de dor, de sangue de odor, podre, fede
Carne apodrecida deixada à sua sorte
Veias lapidadas de cores de uma guerra estúpida
Sem honra, sem respeito, sem compaixão
Feridas feitas no peito de sangue que deixam cicatrizes.
Ele já teve o coração de sangue pulsante, mas hoje é apenas uma pedra fria e desolada, corrompido pela desilusão.
Dias Negros em Sangue
Longos dias negros banhando a terra de sangue
Queimando os corpos em cinzas; sem vida; pagando a dívida
Medo de faltar; milhões não ser o bastante
Traguem os últimos maços de nicotina
Tragam esses porcos engravatos á minha frente
Será o suficiente pra saciar essa sede
O ar tá rarefeito; arde a febre como os arrependimentos em falso
A consciência pesada cuspindo em tosse as memórias amargas q os fazem desabar
A morte os abraça e conforta aceitando lhes de bom grado
De um futuro já incerto; de um fim tão próximo e mais fácil de aceitar
Falhando a respiração; desesperados procurando motivos pra lutar
Com o dinheiro e poder q não se pode pagar e erros apagar
O pulmão e alma aos destroços corroídos
As lágrimas desabam em dor e sofrimento
Me alívio e sorrio; aos ouvir se debaterem sufocados agonizando seus últimos suspiros
Enquanto o bip do monitor acelera zerando os seus batimentos cardíacos.
O ser (des)humano
Eu de carne
Olho aquele de carne
Eu de osso
Toco aquele de osso
Eu de sangue
Sinto aquele de sangue
Eu de cérebro
Admiro aquele de cérebro
Eu de pó
Me sinto melhor do que aquele, também de pó?
Luz dos olhos meus!
Escrevi para lembrar-me,
entre lágrimas e sangue,
com esforço deplorável,
esta página exangue.
Nesse ato tenso e louco,
de um amor eu quiz contar,
pois nele me fizeram crer,
a luz dos olhos encontrar.
Mas fora tudo um devaneio,
qual funesta enganação,
reneguei a minha paz,
orgulho enterrei no chão.
Foi ausência tão doída,
tantas noites sem dormir,
até sentir no peito o peso,
daquilo que estava por vir.
O seu silêncio foi a arma,
penetrou meu coração,
dilacerou de um só golpe,
todo amor sem compaixão!
Desse feito em diante,
onde o sol brilhou punjante,
escureceu-se meu semblante,
foi-se a luz dos olhos meus!
Morrera a luz dos olhos meus!