Sangra
Sob a licença dos véus e das metáforas por ora
A lucidez rasga, sangra, quase, por vezes, mata.
No entanto, seja talvez, a escolha mais libertadora de uma vida.
Reveladora do bem, do mal, portanto, justa.
Permissiva ao alcance dos equívocos reincidentes e indolentes de nós, portanto, artesã de rumos e de condutas.
Transcende o pobre e o raso do ver, portanto esclarece e amplia.
Concilia um querer ir com um poder chegar, portanto, baliza os sonhos.
Seja qual for seu jeito, seja qual for seu tempo de chegar e se impor...
Estejas sempre alta e plácida em mim. Confunda se comigo até, minha tão cara e já visceral lucidez . Sigas fiel e cúmplice a desmistificar em mim as ilusões de querer, de ser, de ver e de sentir que a vida preemente e prudente não mais me autoriza ter. Só não extremize-se a ponto de tirar- me as crenças. Sem estas, sou retina perdida do olhar.
( Lu Menezes )
porque a ausência, essa ausência machuca, dói, sangra, me faz imaginar coisas...
Se aconchega nos meus braços abertos para sempre meu amor
Essa distância me mutila igual navalhas, sangra mesmo sem ninguém ver, mas no futuro meu curativo será lhe ter.
A arrogância sangra em lágrimas do seu pedestal: as suas conquistas são muito nobres para dividir com pessoas tão pequenas que foram o seu lastro.
Mas o fruto do suor e o sangue dessas pessoas foram e serão as borbulhas no seu maldito cálice.
A MINHA ALMA 💘
A minha alma sangra de dor
Como as rosas do meu jardim
Que perfumam o meu coração
Belas rosas desfolhadas de mim
Estrelas cintilantes que perfumam
Todas as sombras que me rodeiam
No leito onde se deita o feroz lobo
Para sangrar o jasmim da minha alma
De asas partidas num luar de penas
Sem rastros, sem braços para o alcançar
Pela andorinha que tenta fugir à noitinha
Das rosas que tanto sangram sem saber
Do amor que mesmo assim sentes por mim
Onde me deleito contigo neste desejo sentido
Pelas rosas deste nosso jardim perfumado da alma.
minhas raízes
são tão profundas
que enterro-me
em seu peito
sangra
dilacera
rasga
todo amor
desfeito
pega de jeito
ninguém
é perfeito
o ar rarefeito
sufoca
aperta
os defeitos
mesmo assim
eu aceito
sem preconceito
o motivo
da dor
me causou um efeito
o laço é estreito
vira nó na garganta
por tudo malfeito
que um dia foi
tudo é suspeito
até o amor
dar um jeito
de nascer de novo
no peito
feito esperança
e por questão
de respeito
sair satisfeito
com a doce lembrança!!!
Meu coração doi
Meu peito sangra
O céu festeja
Minha alma grita
Um campo belo com flores
Passamos a admirar a bela Rosa
Com espinhos mesmo assim a queremos
Admiramos, buscamos, a esperamos
Um dia a beleza da Rosa acaba
Um dia a bela Rosa murchar
Um dia a bela Rosa morre
Há caminhada vales-tes a pena ?
“Nascendo de mim”
Qual dor é essa que sangra...
Tão transparente em minha face?
Uma espécie de corte na alma!
E não há tempo que passe...
Não quero subir mais às escadas do medo!
Degrau por degrau...
Voltar cansada de tanto correr!
Chegar caindo os cabelos, agarrada a mim mesma.
Uma espécie de loucura e repetições,
Que se definem...
Fico sem ações!
Paraliso as pernas e digo amém...
Não preciso mais acordar...
Como antes desejei!
Preciso tocar minhas mãos...
Segurar minha alma e sentir o vento no rosto!
Ter um pouco mais de calma.
O silêncio da estrada!
É o que sinto pesar... Estou acabando!
Em meios olhares que me fazem chorar...
Estou rasgando a nado os rios que me afogam,
E morro em mim mesma, nascendo!
07/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Publicado na página @Vida Poética no mês 07/2016
Depois de todo sofrimento que vivi, não morri, estou aqui e bem mais forte, a ferida ainda sangra e sei que será eterno, mas aprendi a sobreviver e valorizar quem realmente merece, quem esteve ao meu lado quando precisei, quem chorou comigo, quem suportou a minha dor e secou as minhas lágrimas.
E aqueles que acharam que era meu fim, saiba que estou de pé e cheia de fé!
no fio da vida que mantem ainda pálido
sangra em cada momento que abandonei
todas dores e lastimas que tanto degradei
por mais uma festa de morte e sangue
vangloria teus feitos com ardi-o espirito morto,
partir para Avalon a terra dos mortos e elfos
esquecidos pelo tempo de uma terra cruel desbravada
por aqueles que querem a vida além dos portais dos céus,
reatado um dizeres estranhos ainda as canto,
com repente clama de dentro do coração,
com lagrimas e cicatrizes cheias de duvidas e medos
atos relembra a bravura e os pinhos passado por aqueles
que sonharam com a liberdade outros tempos.
As correntes da minha alma... ate sangra e;
verte sua imagem sobre meu coração partido,
tantas vezes tentei gritar dentro da minha escuridão,
e que entrei foi um imenso e profundo sentimento,
que não cabe dentro do meu peito.
Todo mundo sente tristeza, chora, sofre, sangra. Mas aí chega do nada um instante de ternura, um carinho da vida, um encanto breve. Uma alegria passa correndo, lambe a cara da gente como um cachorro desastrado e leva a tristeza embora, pendurada na boca.
Sou escasso as alegrias, perturbam os ventos na consolidada solidão, distante eu me opaco, no sangrar da lua me enluaro eu por apaixonado...
Minha dor
Em teu jardim sem flor.
Sangra, exala esse cheiro de lama.
Essa ausência de carinho, de amor, de atenção e de Paixão.
É teu meu coração...
Empresto-te meu peito onde sangra meu coração casto
Pois sofre as dores de um amor nunca correspondido... E
Assim espero por qualquer dia que a este amor venhas
A acolher...
Forte... Insaciável com todo o entusiasmo que tenhas
E nunca mais devolvas a este peito o coração...
Que sempre bateu por ti!
Torture-me!
Amarra-me!
Bate!
Aprisione-me a você
Morda-me! Assim...
Bem devagar
Sangra-me a pele
Que se inflama
Sem nenhum pudor
Sem escrúpulos
Por você
O teu lugar aparece em meu sorriso, meu coração se esconde e sangra. Ele sangrando estas, o medo cega e não vê quem quer ajudar. A ferida grita e ao gritar não pode ouvir quem quer ajudar, pois tudo que vê é a escuridão e tudo que escuta e próprio grito.
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