Poemas sobre samba
Verborragia
Sangra
Em ritmo de samba
A minha poesia
Samba
Logaritmo que sangra
Lograr o ritmo que samba
Largar o vício de alforria
(Sangra... Sangria).
Nos mulheres somos mais que carne, somos alma somos mais que samba somos gente somos mais que vocês imaginam somos mães, mulheres amigas, respeitadoras dignas ,trabalhadoras e merecemos respeito ninguém tem o direito de julgar o nosso caráter por nossas vestes seja ela curta ou longa você mulher que lutou por o seus direito de vez e voz que desafiou o sistema cruel e desumano lutamos contra a violência domestica lutamos contra os desmando de patrões abusivos agora vai ficar de braços cruzando vendo a nossa dignidade e o nosso valor sendo jogado no lixo defenda seus direitos sua dignidade sua honra diga não para esse absurdo o Brasil não so tem mulher que mostra o corpo o Brasil tem mulher de valores e de caráter e tem que nos respeitar seja de que país for o meu país é pais de mulher digna forte guerreira que não se deixa abater com as dificuldades que levanta na madrugada para cuida da casa para levar os filho na escola para ir trabalhar essas são as mulheres que o mundo deve conhecer e respeita
Ele pedia mais calma, mais alma.
Eu o driblava com um passo de samba, girando, girando, criando movimentos ululantes. Ele observava sem dizer nada.
E eu o amava, mas precisava sambar.
Precisava amar, precisava voar.
Falta o trabalho, viaja quinta, samba e bebe até quarta-feira de cinzas, falta quinta/sexta e segunda fica puto pq tem que trabalhar
Tem poesia na moça da cidade e na moça da favela
Num clássico de Beethoven e num samba da Portela
No sangue que corre pelas veias dos valentes generais
E no sangue que escorre das tão cheias notícias de jornais
Tem poesia em uma criança que nasce e em seu comemorativo porre
Em uma pessoa que esvai-se e lentamente morre
No operário que luta pelo seu pão
No pobre salafrário que acaba na prisão
Nas águas que inundam o sul e se esquecem do sertão
Nos batuques, nas cachaças que rolam pelos botequins
Nos preconceitos sem graça dos cabelos pixains
É poeta quem aprecia e solta
Não fica mudo
Quem vê a poesia
Em todos e em tudo
As Escolas de Samba do Rio de Janeiro esquentam tanto o Carnaval, que acabam pegando fogo, literalmente.
Samba sincopado é o que o sambista faz, ao lado da cozinha, com autorização da patroa, enquanto espera a gororoba ficar pronta.
Engraçado: nos ensaios técnicos das escolas de samba nunca vi técnicos de qualquer especialidade; apenas sambistas de todas as qualidades. E algumas mulatas que põem todo o esforço a perder. Pelamordedeus!
SAMBA SANTISTA
Sidney Santos
Sou poeta do samba
Nascido no querido Macuco
Terra de gente bamba
Da fruta, o melhor suco
Sou Brasil
Amarelo, verde, branco, anil
Magia da X-9
Bateria que comove
Padre Paulo, Mocidade
Sambistas de verdade
Aplausos verde e rosa, de pé
Imperial, União do Marapé
Festa, sem igual
Santos, viva meu Carnaval!
Fevereiro de 2013
Poeta Dos Sonhos
Estava vendo os desfiles das escolas de samba do Rio e até agora estou me culpando por ter dado 20 minutos de audiência para a Globo. É uma festa bonita? É sim, mas hoje vou ter que pedir desculpas aos apaixonados pelo carnaval. Sabem, é muita hipocrisia ver um país onde a maior parte da população, que é pobre, financiar uma festa tão cara simplesmente para enriquecer quem já é tão rico. Indigno o povo não enxergar que alegria não se paga. Desde quando sorrisos não são gratuitos? O dinheiro que vocês guardam o ano inteiro deixando de comprar pão, deveria estar sendo investido na educação dos seus filhos. Eu particularmente acredito em diversas outras formas de diversão, mas enquanto o povo patrocina a fortuna de quem já tem, e defende estar certo por estar fazendo esse papel, o que me resta é aproveitar o final do feriado e rir (para não chorar) da sociedade brasileira que vai passar o resto do ano reclamando da desigualdade social e da corrupção política. Carnaval era para ser festa do povo, e não essa palhaçada que vocês parcelam para pagar durante o ano todo.
È com esse sorriso que eu vou pro samba, é com essa alegria que eu vou, sempre seguindo em frente, sem medo algum de errar mais uma vez.
Samba do Amor Boêmio
Faz teleco teco com meu pandeiro,
Dirindindon com meu violão,
Dirindindin com meu cavaquinho
E faz um samba no meu coração.
Pra cada abraço uma nota alta,
Pra cada beijo uma melodia
E se o coro estiver afinado
Hoje a noite vai ter sinfonia.
E vai sambando pro meio da roda
Que já está chegando a sua vez
Se a sinfonia estiver animada
Hoje eu não durmo antes das três.
À tona veio esse tuntuntum
Que descobri, veio da percussão.
E enquanto tuntuntum eu vou ouvindo
Minha morena eu não largo, não.
No xique-xique do chocalho eu vou
Me devolvendo à antiga boemia.
E vou cantando como um beija-flor
Voando e sambando até nascer o dia.
O dia nasce pra morrer com samba
O samba que anima nossa gente
O samba que não existia
É no batuque do repente
E nas curvas de Maria.
E se Maria é a Dama da Noite
Que mexe com o olhar do poeta
Dois pra lá, dois pra cá
É a receita certa!
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
Ode ao Grêmio Recreativo Escola de Samba Arco Íris
Deixei turbilhar essas cores mil
então eu vi o arco-íris que surgiu
Foi por sonhar um mundo menos vil
que a “Simpatia” na avenida ressurgiu
E se hoje a campeã sai do Ibes pro Brasil
é que o verde-amarelo faz parte das cores
[ que a Arco-Íris hoje uniu.
O samba é a única manifestação humana que o sambista diz com a boca e diz com o pé, sem que este se confunda com o que diz.
As horas são tantas
Mas eu já nem sei porque hoje é dia de samba
Larguei de mão a tristeza
porque hoje na mesa a alegria quem canta
Botei pra tocar Noel que nos enfeitiçou
Mas nos condenam por saudosismo
Dizem que aquela velha boemia já se acabou
Me admirou o seu pessimismo