Poemas sobre samba
Cantou aquele samba
Que trazia a realidade desejada.
Cantava, sonhava, vibrava
Na esperança de que
No tum tum do tambor
Fosse viver a vida que sonhara
E o tempo passou
O samba não parou
Aquele da rua,
Da esquina,
Do quintal
Continuam batendo sem igual
Os tambores de angola
E ele?
Ah, seu batuque parou,
O corpo envelheceu
Seu tambor enfraqueceu
Aquele batuque
Aquele que bate no peito seu
Aos poucos foi espaçando o batimento
E hoje batuca no céu.
In memorian a Tomaz Almeida de Miranda
Tardes de Sábado, Moço
Gente, é inefável explicar-lhe!
Porém, inefavelmente lhe explico:
Samba, cachaça, canção,
Gotículas de lágrimas caem do anil:
É a natureza que chora...
Choros de alegria, tristeza, saudade e dor...
Diante a tudo isto moço,
Lá dentro, bem lá dentro daquele boteco,
Eu e você, moço, gente, podemos ouvir
Rufar de tambores, ou ainda o seresteiro
Matinal que embriagado de álcool e violão,
Confunde-se com a inexplicação das coisas.
No Rio de Janeiro
Todo mundo vai de samba
A pedida é sempre samba
E eu também vou castigar
Lá vai, lá vou eu de samba
Somente samba
A ordem é samba
E nada mais
Clareia meu samba amor
Autor: Ricky Henry.(Partido alto)
É complicado a toasem fazer nada
Eu vou pra rua , olhar a iluminada
No brilho da luz da lua que me inspira e ilumina
Fiz um samba, em uma linda noite
Que me fez esquecer de quem me fez chorar
Refrão:
É menina, sei o que vou fzr...
Escrevi um samba pra me alegrar..
É menina o melhor que fiz pra eu não chorar...
Fiz rimas, versos, e bate na palma cantei até clarear
É menina esse meu samba vai dar o que falar
Clareia meu samba que me fez parar de chorar
É clareia , clareia meu amor...
Hoje vivo em paz, com o presente que Deus mandou...
É clareia, clareia meu amor ...
Chorei com a Lua, mais sorri quando
O dia clareou ....
É clardia, clareia meu amor...
Escrevi um samba que me alegrou
Clareia , clareia meu amor
Vamos bater na palma que meu samba clareou
(Improviso) vai mudar o partido , vou
Dizer!!!
Meu sorriso voltou, meu sorriso voltou ...
Quando o dia clareou ...
Meu sorriso voltou , ieie meu sorriso voltou...
Quando o dia clareou...
Pode chegar menina, pode chegar
Que o preto aqui tem mto pra ti dar
Pode chegar menina , pode chegar...
Eu sou canto , sou poeta sou poema
sou amor eu soi o canto
Pode chegar menina, pode chegar...
Se andar na linha eu prometo sempre te amar
Pode chegar menina, pode chegar ...
Tô chegando pra te amar !!!
To chegando menina , aí é só alegria agora ...
To chegando menina , aí é só alegria agora....
Voltei a sorrir, pois ganhei vc que vai ser a minha senhora
Cleonice chegou no samba
Autor: Ricky Henry
Cleonice menina mulher fogosa
Que chegou causando no samba de roda...
Levantendo comentários, é o maior zum, zum zum...
Menina faceira tem ginga e malicia
Se malandragem da bobeira ....
Fica sem destino chega a perder o juízo
A nega sambando na ponta do pé ...
É ginga, beleza, alegria que contagia
O molejo das cadeiras de Cleonice , é um feitiço que seca qualquer pimenteira...
A meio desengano , é atração e acalanto
Chega abre a roda e rouba a cena
Deixando conflito aos comprometidos aqui no botequim
Do Zé da ralé é Cleonice sambando no pé
(Vou rimar )
Cleonice incendeia , quando chega
É conflito, admito e admiro Cleonice sambando o samba de alrlindo.
É no bar da ralé que cleonice diz no pé
Na minha frente ela rebola, e provoca não respeitando a minha senhora
É no bar do zé da ralé que cleonice diz no pé
Tá na hora, vou sair fora ja arrumei confusão com a minha senhora por que a cleonice é linda e dadivosa
É no bar do zé da ralé que cleonice diz no pé
Minha nega já está de braços cruzados..
Me esperando do lado de fora
Do bar do zé da ralé...
Quem não dança segura a criança
No bar do zé da ralé
Sabes que vou partir com os olhos razos dagua
Do bar do zé da ralé...
Ricky Henry
É por isso que eu canto minha linda companheira;
Eu te faço e vc me faz feliz !
E como o Samba o nosso Amor não vai ter fim;
Que eu vivo pra você e você nasceu pra mim!
Esperança
Cadê teus bailes de carnavais nos clubes
Cadê teus carros de samba bem rudes
Cadê teus São Joãos com Luiz
Cadê teus cinemas, a que meu avô me diz
Esperança
Procuro o açude dos índios e não encontro
Procuro as casas antigas e desencontro
E o que procuro não acho
E quando não procuro me embaraço
Esperança
Encontrei tuas grandes empresas
Encontrei teu rico comércio
Encontrei tua agricultura sustentável
Encontrei os amigos que não empresto
Esperança, numa Esperança perdida,
Nas linhas do tempo, incompreendida
Achei a Nova esperança construída
eu sou homem, + tb tenho sintimentos
não há nada a explicar.
perdido no samba ou no metal core.
dei-me ao luxo de ter um coração, resultado:
apaixonei-me, algo que seria até bom,
se não houve se um porem, o porem
"ele", poeta/canalha que ganha e
se diverte com o seu trofeu
tudo é tão injusto ...
...isso não é reclamação,
tú, dedicas teu tempo a ele,
sem saber que sou capaz de
te fazer bem mais feliz.
o tempo dirá...
...o tempo nunca nós diz algo de bom,
e nós poetas oxidamos nossas lentes da paixão
"o que não mata fortalece"
temo pelo pior 0.o
estou brigado com o Rock
cismei que sou poeta
e Deus não ajuda os errados
me resta o violão, o sol, o mar
e a triste esperança no tempo
todo carnaval tem seu fim
e um dia no fim estarei no meu bloco,
o bloco do eu sozinho
a flor que te comprei:
jogarei fora
as musicas que compus:
nunca cantarei
os versos que escrevi:
rasgarei
o amor que te dei:
não fará sentido
a vontade de te ter:
nem será lembranças
e se você teve a coragem de ler até aqui:
fique sabendo:
te amo e se estou ao teu
lado é porque guardo
comigo a esperança de ouvir você dizer:
te amo !
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dedico a ela
e a todos os poetas sofredores
que se mantém de pé
O batuque que sai do tamborim agita aquela menina.
A roda de samba pára para ver o seu carnaval inteiro passar.
Fora de época ou será o ano inteiro?
Desfile enlouquecedor de pernas, braços e sorrisos.
Sorrisos estampados no rosto, na barra da saia e nos pés.
Dança interior originada de uma bateria desconhecida para aqueles que não se deixar levar pelo sons que saem de si mesmo.
A vida.
Contada e cantada.
Uma crônica.
Um drama.
Um poema.
Uma piada.
Uma valsa.
Um samba.
Uma verdadeira ciranda.
Quando a música sugere dançar colados um no outro...
Ah, é uma pessoa amiga ao seu lado!
A vida.
Ela me faz pulsar no compasso de um belo samba, na cadência da melodia que desce suavemente do morro e deságua num lago de poesia enfeitado com pétalas de tamborim. Ela me faz balançar as cadeiras e bailar sobre o asfalto em chamas, remexendo meus desejos guardados de jamais ser o Pierrô, mas sim, o Arlequim.
Sim, eu quero! Quero devolver-lhe a alegria que recebo simplesmente por vê-la gingando ao largo da passarela. Quero entregar-lhe pessoalmente o calor dos meus abraços e fitar-lhe bem no fundo dos olhos, com meus olhos de quem quer ver muito mais do que se pode.
Por ela eu clamo por infinitas noites de folia! Eu a vejo enquanto durmo como se a vida fosse muito mais do que ter o dom de tocar as coisas e as pessoas. Ela me faz flutuar como confete de carnaval. Ela mutila as razões de qualquer enredo e torna volátil tudo aquilo que se dizia concreto.
O físico e o irreal se transformam num só elemento quando ela se mistura aos adereços das alas em festa. A ela ofereço uma valsa de pandeiros e agogôs sob a luz do luar. A ela dedico uma ópera de pastorinhas cantando do alto da minha ribalta. Ao contrário do que diz, ela é virtuosa passista a girar sem cansaço no meu pensamento.
Ela é a cabrocha mais linda da avenida. Ela é a luz que ilumina a minha escola de samba. Eu fico mudo quando ela passa. Não há no mundo do samba quem mais bem me faça. Quero infinitos carnavais ao lado dela e caminhar sobre um felpudo tapete tecido com glitter e serpentinas. Quero ser um folião pulando em seus braços, sem jamais conhecer o limiar onde repousam as cinzas de outras quartas-feiras.
Um pouquinho sobre ela
Ela é rara moço
Vai do flashback até o samba no pé
É de sorriso leve e louca por cafuné
Às vezes parece que tem 50 anos
Noutras só 20 rindo das próprias maluquices
Tem um campo de girassóis nos olhos
E a liberdade de pássaros nos
cabelos
Ela é rara moço, leva o sol dentro do peito
É uma moça que sonha
Uma criança que chora
Uma mulher que encanta
E que recomeça
sempre que a vida lhe rouba uma peça
O eterno?
Ah, é o horizonte dos seus olhos
Ela é rara moço
Ainda curte ganhar flores
Ama poesias, café e vinho
Não precisa de palavras,
isso por si só, é declaração de amor
Ela é do tipo que se agrada com a simplicidade
Não é de forçar nada, nem amor, nem amizade
É de se demorar no olhar e de se apaixonar pela suavidade
Não é de falar de sentimentos,
porque há abraços diz muito mais que qualquer palavra
Ela é rara moço
Leva o universo inteirinho nas costas
e não perde o equilíbrio
É indecisa às vezes, porque prefere ver bem onde pisa
Mas intensidade pra ela, é tudo de mais sagrado
Então, se não for para entrar de cabeça, ela sabe desistir
Mas ela fica, mesmo depois de partir, porque ela é rara moço
Então, não a deixe ir...
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 01/12/2020 às 11:40 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues