Salto
Crescer não dói , não é difícil.
Você pode crescer 7 cm em 2 minutos
Se você colocar um salto,
Ou você pode crescer apenas 2 cm por ano,
isso é relativo e indolor.
Amadurecer é o que dói.
Dói aprender com os erros,
Dói errar continuamente,
Dói enxergar as coisas que antes
Nos era invisível.
Difícil é enxergar um mundo novo,
Difícil é descobrir que as pessoas ,
Não são o que achamos,
Difícil é passarmos pela puberdade
E conservar-nos sãs.
Difícil é amar
E não sair machucado
Difícil é ter coragem,
Enfrentar os desafios de frente.
Doloroso é acordar todo dia
Com problemas diferentes
Sem saber como resolvê-los .
Difícil é sabermos que no final disso tudo,
Tudo o que ganhamos em troca é um caixão e oração.
Nosso presente final.
Ela está solteira
vive na atitude
Se o papo é amor
ela não se ilude
Seu salto é Louboutin
Batom vermelho
Gastou seu dinheiro
No vestido da Fendi
Arranca suspiros
por onde passa
Na boa!
Ela arrasa
Faz a noite
parecer encantada
Princesa
de olhos pintados
com as amigas do lado
deixa eles olhando
desesperados
Nem vem!
Fica aí!
Continua parado
Não quer se envolver
Só curtir
Não dá pra dizer
Se o final é feliz
Vai vendo
Ontem ela corria
Correu tanto
Se cansou
Agora
Tem que valer a pena
Quem sabe
Consegue um passo
Concentro todas minhas forças e salto,mas seu destino já esta traçado ao chão, a parábola sempre vence.
Salto de Pé
Eu nunca escrevi os meus poemas sem esmero
Escrevinhar um simples poemeto pode conter
todo um devir que nunca chega...
Dei duplo twist carpado, cada verso me suspende
Mortal kombat e o escambau a quatro
No entanto, é monólito de frieza.
- A sua ternura eu espero.
Você proporcionará um salto quântico em sua vida, quando se libertar das crenças limitantes da sua mente e do lixo que esta no seu subconsciente como resquícios das vidas passadas. Se esforce, faça o melhor que você puder para mudar essa situação.
Obstinação
Sem arriscar um salto alto,
Atropelo as rasteiras da vida...
Mesmo ao chão, arrisco as NUVENS!
Assisto os nãos que do chão me cato.
Abraço meu gênio forte,
Rasgo o contrato da vida...
Nos cortes do meu coração,
Estou à moça de ontem, atrevida!
Ah... Esse gênio forte!
Que cumpre meus desejos...
Inquieta meus sentimentos,
Ecoa meus gritos diante ao espelho.
Esse gênio louco me explode!
Estilhaça os pedidos no tempo...
Quebro os muros que vejo,
Ser livre é minha mira desde ontem.
Na velocidade da ira...
Perdi a noção da hora e nada peço!
Sem medida nada é pequeno...
O pouco nada tem e amo excessos!
Somos o prato principal da vida,
Ela nos devora! Eu apenas me expresso...
Por isso às vezes fico ardida.
Decidi ficar mais tempo na mesa!
Sou degustada lentamente...
Quem sabe posso ser a sobremesa.
Denise Valentim
04/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...
A Bailarina
De Um Passo Para O Outro A Bailarina Nasceu.
Dava Pulo Dava Salto e Tudo oque aprendeu.
Ainda Era Pequena Mas Tinha Talendo
Sempre pulando e sorrindo
Não parava em nenhum momento.
Até que Resolveu Contar Uma História
A mesma Que Conto Agora,
Sobre uma garota
Na Ponta Dos Pés.
De um salto para chegar ao objetivo e um passo a frente ao ser conquistado,mas lembre sempre que cada coisa em seu momento e sentira que com cautela e fé se consegue caminhar sem cair.
Descer do salto ? Querida...
So se for pra trocar por um novo..
Cabeca erguida.. salto 15..
Poderosa... e muito bem resolvida...
"É aqui um salto triplo mortal de costas que se pretende fazer nesse caso, sem nenhuma prova, sem nenhuma instrução, partir-se para uma presunção absoluta que existe a organização nessa ou naquela extensão e que Tício ou Caio ou Simprônio (fulano, beltrano e sicrano em italiano) seriam os líderes dessa organização criminosa”.
[Janot sugeriu que há uma tentativa de se buscar, pelo plenário do STF, um "salto triplo mortal de costas" ao se questionar a validade da delação da JBS]
Ela ainda dorme com seu ursinho de estimação. Tem dias que ela acorda e bota um salto alto e faz carão de diva.
Ela não é confusa, ela é o que ela quiser!
~Só queria uma chance, e que dessa chance conseguisse sair do chão com um salto que me levasse diretamente ao futuro...
Ai ela bota um vestido decotado, um perfume adocicado, um salto alto exagerado, capricha no penteado, na maquiagem e no rebolado e sai por ai, jogando feitiço por onde passa.
Ela arrasa!
O mais bonito nela é a segurança de ter consciência de ser uma bela mulher!
E que mulher!
Ela tem algo que encanta, que fascina, que te laça e te puxa...
Sei não... Linda ela é, só não sei se é sereia ou é bruxa!
Quero o salto profundo
O mergulho mais fundo
E nada menos que isso
me completa
O raso e o que me afoga
só sei viver submersa