Salmo 267 Textos Bíblicos

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QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Silenciou batucada,
Desnudou fantasia.
Comeu toda fanfarra,
Bebeu toda folia.

Não tem mais festa,
Não tem mais devaneios risonhos.
Delírios tristonhos,
Enfados sem sonhos.

Aboliu de vez pandegada,
Alvoroço perdeu vividez.
Alegria pasmou-se amuada,
Estroinice inebriava sensatez.

Arlequim não trebelhou multidão,
Colombina se descoloriu.
Pierrô sucumbiu na solidão;
Alegoria desanimada dormiu.

Não se ouviu mais gargalhada.
Cessou-se toda zombaria;
Felicidade ficava embestada,
Tempo tornava apatia.

Nada mais resta.
Nessa festa tudo agora é real,
Hoje a vida cansou de brincar
De fazer carnaval

COLISEU DE MIM MESMO

Eu não sou o diminuto que lhe pareço.
Tampouco, o excelso que não consegues ver.
Sou a imensa vontade que padece.
Por tantos muitos querer ser.

Digladiação do meu eu.
Coliseu entre todo meu ser.
Feridas na carne que não se abateu.
Cortaduras d'alma se fez transcender.

Fragmentos ficaram espalhados,
Entranhas mais condoídas.
Remendos de boas lembranças,
cisuras de doces feridas.

Dos que fui, ficaram muitos.
Dos que ficaram, poucos eu fui.
E entre meus retalhos entornados pelo vão;
Migalhas insepultas do meu eu.
Pedaços reviventes de multidão.

OS CRIPTÔNIMOS DO SONHO

O sonho é indiferente para os conformados;
Incerto para os indecisos;
Merecido para os determinados;
Vagaroso para os passivos;

Minguado para os exagerados;
Impossível para os pessimistas;
Extenso para os apequenados;
Provável para os otimistas;

Fracionado para os pragmáticos;
Oportuno para os audaciosos;
Prostrado para os apáticos
Justo para os corajosos;

Célere para os temerosos
Distante para os esbaforidos;
Queixoso para os lamuriosos;
Sofreado para os contidos;

Contemplativo para os acomodados;
Esperançoso para os crentes;
Apreensivo para os desconfiados;
Cauteloso para os prudentes;

Imaterial para os racionais;
Sequioso para os insaciáveis;
Estrambólico para os habituais.
Opulento para os miseráveis;

Assíduo para os meticulosos;
Próximo para os precavidos;
Frustrante para os Invejosos
Intuitivo para os Atrevidos

Melindroso para os cansados
Eterno para os apaixonados;
Mas para os loucos...
... O sonho revela-se como um ensaio possível,
para todo o impossível acontecer.

FORMIGUEIRO DE GENTE

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De várias caras falhas,
Uns seres opacos,
outros luzentes.

Tem gente que encanta,
Tem gente que espanta,
Tem gente sem nome,
Sem ventre!

Tem gente que canta,
Tem gente que janta,
Tem gente com fome,
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De tipos variados
Uns mais faustosos
Outros carecentes

Tem gente que sente
Tem gente que mente
Tem gente impassível
Tem gente!

Tem gente pacata,
Tem gente que mata,
Tem gente parindo
Mais gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De espécies bem distintas
Uns mais zelosos
Outros negligentes

Tem gente que luta
Tem gente fajuta
Tem gente passiva
Indolente!

Tem gente animada
Tem gente engraçada
Tem gente sem ânimo
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De múltiplos sujeitos
Uns mais vigorosos
Outros impotentes

Tem gente coerente
Tem gente imprudente
Tem gente alheada
Indiferente!

Tem gente apressada
Tem gente açodada
Tem gente morosa
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.

O DALTONISMO DE DRUMMOND

Respeito toda poesia.
De angústia, tristeza e alegria.
E respeito também,
àqueles que dela fez-se o dom.

Mas vendo as pedras no caminho,
fiz-me um belo passarinho,
não descrito por Drummond.

Vasto também é o meu mundo.
De infinitos num só ser.
Mas as vezes me pergunto:
“Quem diabos era Raimundo
e o que Carlos quis dizer?”

O que eu vou levar pra minha casa

Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.

Dos escuros e profundos sentimentos sobre o mundo,

é de contorcer a alma e entristecer o coração.
olhar os prantos das almas dos miseráveis;
de ouvir seus gritos e sentir seu desespero.
a humanidade grita,
a natureza grita.

e não ter o poder de ajudar é enlouquecedor.

Esta é a vantagem da morte, não ter olhos para chorar por este mundo.

⁠Ela é incrível!
Tem traços de centelha divina,
é doce e feminina.
O corpo é esboço de arte,
sintetiza a unicidade,
extravasa a autenticidade,
tem brilho e magnetismo.
Vive de instantes e improvisos,
é um universo inexato,
imperante e criptografado.
É implícita com tendência ambígua.
É desconexa com aptidões poéticas.
Mergulha em profundidade,
tem excesso de vaidade.
É extremamente analítica
e inteiramente peculiar.

⁠há dias que acordamos e vamos tudo nublado.
Há dias em que acordamos... chove lá fora, E chove ainda mais cá dentro.
Há dias em que acordamos com os olhos cheios de lágrimas, em que tão depressa os abrimos, como voltamos a fechar, porque não queremos sentir.
A verdade é que achamos que não esperamos nada, e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os teus enigmas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas sejam bem mais simples do que as perguntas.
Não é que tenha deixado de te amar. Mas algo que existira entre nós naquele momento deixou de existir.

⁠⁠Família: conglomerados de Ações genéticas
E relações afetivas. Construção de amor
ainda na placenta Pais, Irmãos e amigos Família é origem Ancestralidade
Encontro de eras Sorrisos, choros e acalanto. Sentimentos são próprios, porém
O carinho e cuidado Se abraçam
nessa junção por, escolha
Aceitação para o contrário
Amor ao próximo para cantar junto ah!
Amizade Nem mesmo a força do tempo.
A de nos destruir! Caminhos diferentes podemos Seguir, mas jamais esquecer!
Das festas no fundo, de quintal Ao som de Djavan, Bebeto e Alcione
Churrasco, Cerveja E refri.
Feito um almoço de domingo!
O amor soa tão familiar.

⁠Tu és, um diário
Conte-me então teus, segredos
O tambor da vida ecoa
Em batidas ritmadas,
Um samba de roda
Minha passista
Cairá na gandaia
Seu, riso é uma fogueira
Bronze tu, tens em sua pele
Mel perante teus, olhos
Minha Ventania em tempos chuvosos
Meu, acalanto tua simpatia
Pernas femininas são minha colmeia.

⁠Umidifica-me: com língua
Seja minha única Ilha deserta
Incerta escolhas
Certeiras são as consequências.
Culpa Cultua-me como Cristo
E queime no suor de meu, inferno
Entre quatro (paredes)
Um baseado e duas taças
Tenha-me Sem desculpas
Arranque minhas vestes
Pois, serei teu, boneco de teste!
Neste desamor.

⁠Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.

Minhas mágoas continuam a florescer feito um fruto podre. Diante aos meus olhos se fez morada com o desabor cítrico. Ao Encontra-la jurei! Minha vida e fidelidade aos lírios.
Ao sentir sua fragrância tornei-me escravo de meus, devaneios!
Ao vislumbrar-te delirei.
Porém, quando toquei em tuas pétalas As observei murcharem
E só ali pude compreender!
Me, apaixonei pela solidão
Ao inventar você.

⁠Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena

TRECHO DE UMA QUARTA-FEIRA QUALQUER
Seu rosto já não se desenha mais em minha memória. Sua imagem vai ficando cada vez mais rara, por isso me embriago de saudade que vem me atormentando todas as noites, a semanas, sempre tirando as minhas forças. Confesso que prefiro perder forças pra você, do que ser imobilizado pela saudade.

⁠O Vendedor

Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa

O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;

Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.

Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.

Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.

Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.

Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.

Texto: O real sentido da vida.
O real sentido da vida, está primeiramente em manter um relacionamento de qualidade com aquele que é o doador, e o criador da vida. O nosso Deus, e Pai de amor que através das suas Palavras de amor expressa na Bíblia sagrada, nos revela a imensurável dimensão do perfeito e incondicional amor que Ele sempre por nós.
Esse amor, cheio de graça e verdade, quer continuamente nos levar a compreender que viver se resume expressar através dos elos perfeitos do seu amor, bondade e graça uma vívida esperança de que essa vida não termina aqui, mas se estenderá por toda a eternidade.
Sabendo, que essa breve vida é apenas uma escola onde estão sendo graduado através das suas virtudes, dons e talentos para vivermos continuamente com Ele na eternidade vindoura.
Onde não haverá mais morte, nem dor, nem sofrimento e a sua glória e resplendor irá ser a nossa própria vida para todo o sempre.⁠

O Preço do Amadurecimento: O Valor daquilo que se Perde.

Só percebemos o verdadeiro valor e sentido da vida quando, dia após dia, ela escapa por entre nossos dedos, sem que possamos fazer nada para detê-la.

Só percebemos o valor da nossa saúde quando a negligenciamos e a perdemos, esquecendo de cuidar dela a cada instante.

Só percebemos o valor do amor e de ser amado quando somos injustiçados, rejeitados e desprezados por aqueles que mais amamos.

Só percebemos o valor da paz quando estamos imersos em angústias e tribulações que a roubam de nós a cada momento de nossa breve existência.

Só percebemos o valor da felicidade e da alegria quando a tristeza e a depressão ocupam seu lugar, tornando nossa vida vazia e sem propósito.

Só percebemos o valor do afeto e dos afetos sinceros quando sentimos a saudade dilacerante que nos consome a cada dia.

Autor: Leonardo Pimentel Menin⁠

Um amor

Eu vejo suas fotos e eu lembro de nós, lembro de quando ainda existia um nós. É Uma saudades do que a gente viveu daquele sentimento bom apesar de ter sido um pouco atormentador. Seria muito idiota se eu ainda te procurar nas redes sociais, se eu ainda te olhar com o mesmo olhar de dois anos atrás, se eu ainda sentir uma faísca dentro de mim quando falam de ti, isso seria muito idiota?
foi no teu olhar que eu me perdi e era no teus abraços que eu me encontrava, o frio na barriga a forma como eu me sentia quando você ia embora, era como se tivesse entrando uma faca em chamas bem no meio do meu peito, a forma como olhavamos uma para outra aquela conexão sabe? É coisa que eu nunca senti por ninguém a nossa relação era extremamente única. Eu falo de de ti com um sorriso de ponta a ponta. Quando estávamos juntas eu não sentia medo eu era segura você me transmitia segurança, eu nunca fui segura com ninguém além de ti, você era o meu porto seguro o nosso amor era a minha fortaleza. Você foi a mulher mais incrível e mais complicada que já chegou na minha vida, eu chego á me emocionar quando eu falo sobre ti porque nada nessa vida foi tão incrível quanto a nós. Eu sou sortuda por ter tido alguém como você em minha vida eu digo isso com plena convicção, você foi o meu amor você me deu a oportunidade de sentir o real significado de conexão intelectual e física, você me ensinou a amar tanto ao ponto de decidir a hora de partir, pode soar confuso eu sei mas eu te amei tanto ao ponto de ter que ir estava tudo errado apesar de estar tão certo para nós, éramos a pessoa certa uma para outra só que no momento errado e sabíamos disso, sabíamos que aquele não era o nosso momento não era a nossa hora. Eu amei você como eu me amo, eu amei você e te deixei segura disso mas eu tive que partir doeu muito ter te deixado naquele ponto, foi uma despedida dolorosa e devastadora. Eu te deixei no meio das suas loucuras que era a onde eu encontrava paz. E hoje eu te observo de longe, com o coração apertado de saudade com os olhos cheios de lágrimas e com uma dor destrutível dentro de mim esperando pelo momento em que o destino tenha dó de nós e arme uma coincidência tão filha da puta ao ponto de nos dá a oportunidade nos conhecer novamente!

Inserida por Senrostro