Frases sobre sala de aula
PROFESSOR – O ÊXTASE INVISÍVEL
Na sala de aula, o mestre é prudente, mesmo com problemas do cotidiano ninguém é capaz de observar as suas dores.
CÂNDIDA ADÉLIA,PRADO DE POEMAS
Mestra na sala de aula, mestra em recontar a vida. Adélia Prado escreve como quem fala para a vizinha, numa conversinha mansa, descansada, cheia de vocativos, remetendo a pessoas que espera serem velhas conhecidas do leitor. É a tia Ceição, a lavadeira Tina do Moisés, a Dorita. Mestra na emoção.
Não aquela emoção grandiosa das tragédias gregas. Não a emoção espetacular das tragédias das tevês. Não. Descreve e narra as emoções pequeninas, que povoam os corações de todas as pessoas. Como quando a gente promete visitar alguém e não vai, e fica se sentindo constrangido, depois. Como quando a inquietação atinge um casal, que começa a perceber dificuldades na relação a partir de mínimas evidências - "Abel e eu estamos precisando de férias. Quando começa a perguntar quem tirou de não sei onde a chave de não sei o quê, quando já de manhã espero não fazer comida à noite, estamos a pique de um estúpido enguiço."
Foi com essa sabedoria que coroou a sua participação na Feira Literária Internacional de Parati, de 9 a 13 de agosto. Disse ela: "poeta é o que consegue perceber o ordinário, qualquer tolo repara o incomum".
Com essa placidez de rio Itapecerica, que banha a sua mineira Divinópolis natal, Adélia espicaça o leitor e o ouvinte a obter funduras de pensamento. "O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
Foi exatamente sobre isso que conversou a poeta Adélia Prado, na Festa Literária Internacional de Parati. Disse que a nossa vida ficou "esvaziada de realidade". Estava numa mesa de debates, apropriadamente denominada Bagagem, título de seu primeiro livro. A pergunta que se fazia era esta: que livro você levaria para uma ilha deserta? Ela escolheu "A transparência do mal" de Jean Baudrillard. E explicou, docemente: "Escolhi esse livro porque ele mostra que o individuo é um ser único. Sem o horror, não há a possibilidade do amor. Sem o mal não existe o bem".
Arrebatou platéias, em Parati, como arrebatara antes o patrício Carlos Drummond de Andrade, que vaticinava no Jornal do Brasil, em 1975, numa crônica, a senda de sucesso da poeta. Levou muita gente às lágrimas, pela comovente simplicidade com que abordou assuntos tão variados quanto amor e política. Sobre política, lamentou que os brasileiros não tenham um "consciente político coletivo", arma, segundo ela, "capaz de dar um jeito no País". Disse mais: "Nem mesmo juventude transviada nós temos, no sentido de que eles não têm uma via para se desviar dela".
Filosofou: "O que confere dignidade é aquilo que dá sentido à vida."
Falou de pedagogia: "Liberdade absoluta é liberdade nenhuma. Liberdade é ter compromisso com alguma coisa".
Falou de caridade: "Você já nasce experimentando uma orfandade. São Francisco fez um texto muito bonito em que diz 'eu, velhozinho miserável'. Isso é reconhecer a necessidade da ajuda".
Falou de inspiração: "As paixões humanas são as mesmas em Nova York, em São Paulo e na roça. Não tem importância ficar lá".
Lá quer dizer Minas Gerais. Lá, lugar do qual dizia Guimarães Rosa: "Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais".
Adélia Prado conhece. Porque tem alma de poeta, porque faz da poesia o pão espiritual, a fonte vital. Porque é uma mulher que tem inspiração para escrever isto: "Uma ocasião, meu pai pintou a casa toda de alaranjado brilhante. Por muito tempo moramos numa casa, como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo."
Adélia é poeta porque é cândida. A cândida Adélia, prado de poemas.
Devaneios em uma sala de aula
Em papos nerds eu me perco,
porque não tenho cabeça para isso.
O sol irradia forte pela janela
mas mesmo assim, eu me arrepio.
A bagunça
A cantoria
A gritaria
Tudo isso é um caos
em minha mente.
Um caos agindo
como trilha sonora.
Enquanto a melhor parte
da minha mente
vai-se embora...
O sol entra.
O vento venta.
Nem termino uma ideia,
eu me perco
eu me arrepio
eu me arrepio
eu me arrepio...
E assobio aquela música
que quero cantar
para você.
15 maneiras de ficar popular na sua sala de aula!!!
1º)Seja amigo(a) de todos e não seja nunca injusta.
2º)Conheça pelo menos 2 turmas inteirinhas.
3º)Não brige e não discuta so se realmente for necesario.
4º)Nunca seja mandada para o s.o.i .
5º)Não seja mal-educado.
6º)Não seja amigo de otários .
7º)E não seja otário.
8º)Não desobedeça os funcionários.
9º)Seja legal e CONSCIENTE.
10º)Não chegue nem um pouco perto de falar palavrões.
11º)Não seja invejosa(o).
12º)Não tenha nenhum dos sete pecados capitais.
13º)Não seja medroso.
14º)Seja boa(o) na educação física.
15º)Seja sempre firme.
SIGA ESSES EXEMPLOS PARA NÃO SE DAR MAL!!!
Fui durante 5 meses muito feliz no chão de minha sala de aula.O contrato de afeto e confiança que firmei com os meus alunos. Das horas em que parei minhas aulas para conversar sobre a vida. Para falar pra eles que ainda é possível sonhar com uma vida mais digna. Sim, foi um contrato de respeito à eles e com os outros, da sociedade que eles partilhavam naquela sala quadrada de círculos, da continuidade da vida e respeito às suas indiferenças.
Expor conteúdos em sala de aula qualquer professor sabe; pois para esses não importa quem aprende. EDUCAR PARA A VIDA, somente EDUCADORES AMANTES DA VIDA, o fazem; para esses a sala de aula é um aprendizado e a convivência com os alunos é uma oportunidade de crescimento mútuo com diferentes saberes.
A vida é uma escola, como em uma sala de aula, não são todos que conseguem compreender a matéria dada pela professora, assim somos nós, uns conseguem supor o que é Deus e outros nem acreditam.
A sacolinha de plástico
Estava na sala de aula. Primeira fileira, primeira mesa, primeira cadeira. À minha frente o computador, esperando meus comandos. Professor andando atordoado para todos os lados, resolvendo problemas. Ao meu lado, uma parede. Porém, cheia de janelas de vidro. A parede era quase toda tomada por essas janelas. A visão dali era privilegiada : é possível, dali, ver o céu e suas diferentes tonalidades de cor, a grama, as árvores, as escolas, os apartamentos. A vida urbana misturada à natureza. Por ora passavam aviões rumo ao aeroporto, suponho ,pois o mesmo fica naquele rumo. Numa dessas minhas costumeiras olhadelas, percebi um pontinho branco a voar pelo céu. Seria um pássaro? Possivelmente. Olhei melhor. Estava lento demais para ser um pássaro. Era , na verdade, uma sacolinha de plástico que, despreocupada, flutuava pelo céu azul , sendo banhada pelos raios de sol. Flutuava. O vento a carregava devagar, fazendo-a dançar pelo ar. Parecia um pássaro, sem asas. E quem disse que é preciso ter asas para voar? A sacolinha estava ali, para mostrar. Estava ali, flutuando livre. Voando livre. Sabe-se lá para onde o vento a levaria. Provavelmente continuaria a passear pela cidade, quase tocando os arranha-céus , observando lá de cima os carros, as pessoas, avenidas. Observando a vida. Sei que ela continuaria ali, assim, viajando sem rumo. E talvez seja esse mesmo o rumo daquela sacolinha de plástico.
Na sala de aula, a professora falando sobre o Hino Nacional, pediu a Mariazinha que desenhasse no quadro alguma coisa sobre o assunto.
Ela foi e desenhou uma cama.
- O que significa isso? - perguntou a professora.
- Deitado em berço explêndido - explicou Mariazinha.
- Muito Bem! Joãozinho, agora é a sua vez!
O garoto não deixou por menos. Foi lá e desenhou um jumento com um pinto de todo tamanho. A professora indignada perguntou:
- Que safadeza é essa menino?
E o Joãozinho:
- Não é safadeza não, fessora! É gigante pela própria natureza
Todos
Todos têm algum objetivo
outros uma missão
alunos em sala de aula
adultos trabalhando
todos tem coisas para fazer;
uns lavam louças
outros fazendo Jardins
todos esses são Timboenses
para o futuro
de Timbó
Melhorar.
E na sala de aula o Professor pergunta ao Joãozinho,
menino o que você quer ser quando você crescer ?
e joãozinho responde, quero ser grande, fessor.
A noite passada sonhei que estava de volta à sala de aula, com os alunos da 8ª série; mas como os sonhos costumam não fazer sentido, logo me deparei com os alunos da faculdade.
Fazem aproximadamente 10 anos que completei a 8ª série, fazem 4 anos que entrei na faculdade pela primeira vez. A vida é curta e o tempo passa voando diante de nossos olhos e quando nos damos conta estamos envelhecendo a cada dia que passa.
Nossas vidas diante da imensidão do espaço e tempo não passam de um restolhar de folhas.
Torço para que cada um de nós saiba aproveitar da melhor forma possível o nosso bem mais precioso: O Tempo.
O tempo é implacável e corrói fotos, objetos de valor, memórias e tudo o que um dia possuímos. A única forma que o homem encontrou de transcender o tempo e perdurar mais alguns anos, décadas ou até mesmo séculos, é seu legado.
Qual o seu legado?
Horas e mais horas trancafiados numa sala de aula podem até auferir a um aluno o tal do diploma, porém, essas horas de cárcere não irão garantir que o indivíduo estará liberto e protegido dos grilhões do famigerado analfabetismo funcional não. Na verdade, em muitíssimos casos, o diploma apenas atesta que o infeliz é um. E esse é o dado que primeiramente devemos reconhecer e encarar antes de falarmos um “a” que seja a respeito da dita cuja da educação. O primeiro.
Eu desejo que todos os alunos que bagunçavam e bagunçam em sala de aula e atrapalhavam os professores e colegas, devem ser professores para pagarem pelo sofrimento a qual submeteram seus colegas e professores.
Queria entender por que em uma sala de aula, ou na igreja, ou ainda em uma reunião solene, quando apagam-se as luzes até pessoas boas gritam!