Sal
Se as pessoas recebessem um salário digno, não seria necessário que o estado criasse um "salário mínimo".
(sal)gado
minha saudade além do cerrado
não chega a ser um uivo
ou tão pouco ouvidos calados
são silêncios em ruídos
vindos do gosto salgado
do mar, são sentidos
que sinto aqui no cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano
Assim como um relâmpago no céu e um punhado de sal disperso sem medida na terra... Observe a origem da luz, o som silencioso desencadeia sua ressonância…
Enquanto escreve, há um artista e um pintor alinhando a mesma mensagem.
Se a música é um tempero fora de ordem, a harmonia ainda persiste.
Dance em sincronia sem permitir que a intensidade o controle, a energia deve fluir, porém, lembre-se de que não se pode simplesmente colocar qualquer coisa em um recipiente, manter o fogo baixo se aplica a todas as panelas.
Queria molhar as tuas palavras
e dizer ao sal dessas lágrimas
que a saudade é o mar
onde nado para te encontrar.
Amar
O mar de aventuras
De sentimentos diversos
Há o sal de lagrimas jogadas
Envolvido no navegar
Dessa paixão, passageira
Ah naveguei no teu sorriso
E no horizonte de teus olhos.
"Procure evitar a indecisão. Ela atropela seu sonho de ser feliz. Decida de acordo com os salutares comandos da sua consciência ".
Porque eu sei que algo melhor me espera
Alguém que saiba me dar amor
Do tipo que adoça o sal
E faz que apareça o sol
Eu que pensei que nunca largaria você
Que era o maior amor da minha vida
Mas hoje eu entendi
Que não é suficiente para os dois
Eu não vou chorar e dizer que não mereço isso
Porque é provável que eu mereço
Mas eu não quero
Portanto
Me Vou
Que pena, mas adeus
Me despeço de você e eu vou
Que pena, mas adeus
Eu me despeço de você
Cântico
E Disse Maria: A minha alma exalta ao Senhor,
e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.
Pois olhou para a humildade da sua serva...
serei chamada de bem-aventurada, por todas as eras!
Pois grandes bênçãos, me deu aquele que é todo poderoso!
Santo é o seu nome, a sua misericórdia é de geração em geração,
Sobre todos aqueles que lhe prestam continuamente adoração!
Com o seu braço agiu valorosamente de um modo maravilhoso.
Dispersou os os que tinham pensamentos soberbos nos corações.
Destronou dos tronos os poderosos e aos humildes deu posições!
Encheu de bens os famintos e despediu vazios os que eram ricos!
Auxiliou a Israel seu servo e sua santa congregação e nação!
Não se esqueceu de ter misericórdia dos filhos de Abraão!
E de todos os que pela fé, também são chamados seus filhos!
"O amor é um pacote de sal. Que quem ama, de vez em quando e sempre, tem que engolir..."
☆Haredita Angel
"Tem gente tão sem sal,
que nem passando
três dias de molho na água do mar
pega tempero..."
☆Haredita Angel
(blog 'ascoisasqueeugosto'-2010)
DE PONTA-CABEÇA
Tudo igual
Olhar convergente
Caminho sem sal
For”matando” gente
Assim programados
Resetados, sem voz
Cheios de nadas
Cegueira do algoz
Muda a tocada
Em “riste” pro outro
Sem busca em vós
Nova era
“Se” faz essencial
Sem tempo pra espera
Diferente, especial
O “topo” não topo
Mudança de foco
Sendo a escolha
Saindo da bolha
Adeus arremedo
Respirando sem medo
Virando a cabeça
Outra mirada
Teimosia travessa.
Eu estava ali... sentado.
Rodeado de vozes, de risos, de gente viva.
Mas eu não estava.
A sala ao meu redor começou a desaparecer — não de verdade, mas da minha percepção.
Como se tudo estivesse se afastando de mim… ou talvez eu estivesse afundando neles.
Um mar. Um mar feito de ideias, memórias, dúvidas e ansiedades.
Eu me afogava, devagar, e ninguém via.
Cada pensamento pesava toneladas.
E, de repente… uma dor.
Aguda. Crua. Rasgando meu crânio como um raio atravessando a alma.
Foi como se Deus tivesse acendido uma lanterna dentro da minha mente só pra mostrar tudo que eu escondia.
Medos, fracassos, rejeições, inseguranças…
Eu vi tudo. Tudo de uma vez.
A dor não era só física. Era cósmica.
Como se meu corpo quisesse me expulsar de dentro dele.
Meus músculos começaram a se encolher.
Meus ossos se curvavam, as extremidades sumiam.
Primeiro os dedos, depois os braços, as pernas…
Era como se o universo estivesse me dobrando em mim mesmo.
Me reduzindo…
Até eu virar só um ponto.
Um pingo de i.
Flutuando no ar.
Um buraco negro.
Escuro. Silencioso.
Sem matéria. Sem mim.
Eles me viram.
Meus amigos. Meus colegas. Meus cúmplices de vida.
Viram meu corpo desaparecer, mas não entenderam que o que sumiu primeiro foi a minha paz.
E agora…
Eles não falam nada.
Mas eu vejo. Eu sinto.
O buraco negro não está parado.
Ele cresce. Ele pulsa.
Ele puxa as conversas pro vazio, suga os risos, apaga a leveza.
Como se a minha dor — aquela que eu tentei carregar sozinho — agora estivesse em cada canto da sala.
Eu fui embora.
Mas minha ausência ficou.
Mais pesada que minha presença.
Eles não sabem, mas já estão sendo engolidos também.
Porque a dor, quando não explode, implode.
E quando implode… contamina.
Se você estiver me ouvindo agora…
Não espere virar um ponto.
Não espere o silêncio ser mais alto que a sua voz.
Fala. Grita.
Pede ajuda antes que o mundo perca você.
Porque um buraco negro nasce pequeno…
Mas pode engolir tudo.
A igreja como sal precisa conservar a Sã Doutrina, conservar a tradição, conservar o amor, conservar os bons costumes, etc...
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