Sal
Caros irmãos, sejam sempre o SAL da terra e a LUZ do mundo, buscai a Deus o teu rochedo e a tua fortaleza...
A MULHER DE LÓ OLHA PARA TRÁS E VIRA UMA ESTÁTUA DE SAL.
VEJA UM EXCERTO DA HISTÓRIA:
(...)
Os anjos disseram a Ló:
- Depressa! Tome sua mulher e suas duas filhas, e saia daqui!
Ló e sua família demoraram-se um pouco, de modo que os anjos os pegaram pelas mãos e os levaram para fora da cidade. Um dos anjos disse:
- Corram para salvar a vida! Não olhem para trás. Corram para os morros, para não morrer. (...)
Minha interpretação:
Há nessa história duas metáforas:
Primeira: Estátua não se locomove. O momento em que a mulher de Ló olha para trás quer nos dizer que, enquanto estivermos com os pensamentos presos às coisas do passado, não teremos condições de crescer material ou espiritualmente. Guardar raiva e ódio do próximo é pecado.
Segunda: Ela havia se atrasado para sair da cidade e pensou que as filhas estivessem para trás, do mesmo modo que bens materiais. Isso nos remete ao apego ao materialismo, fato esse, também, reconhecido como pecado.
Portanto, não fiquemos com os pensamentos preso às coisas do passado, para que não venhamos cair em pecado.
O mar e as lágrimas tem algo em comum: o sal, Mas a chuva, ah a chuva são os olhos de DEUS chorando amor em doces lágrimas pela humanidade
O Sonho
Eu nunca quis ser normal
O mundo sorri e eu sou sem sal
Elas sonham em ser famosas
Eu sonho em crescer
Elas sonham com dinheiro
Eu sonho com Prazer
Elas sonham com a vida
Eu sonho com a liberdade
Elas sonham com príncipe encantado
Eu sonho com um dia mais relaxado
Elas sonham em voar
Eu sonho em ficar no chão
Elas sonham com o amor
Eu sonho com a Paixão
Deixei o leito furiosa. Com vontade de quebrar e destruir tudo. Porque eu tinha só feijão e sal. E amanhã é domingo.
Um é sal o outro açúcar
Um é sol o outro lua
Um é arroz o outro feijão
Um é galo o outro Cruzeiro
Um é frente outro verso me completam eu preciso dos dois.
Irmãos
Saudade deveria ser escrita "saldade", para condizer com o gosto do sal que têm as lágrimas que vertem dos olhos daqueles que a sentem.
Minha mente é sensata para pessoas sem sal,Apenas de o aval para lhe mostrar,Como se navega no oceano de emoções,De fato todas preferem uma Pisicna,Enquanto saio com meu aquário no bolso,Chamo minas vazias para usufruir,Da nota,sempre Me esquecem e não me notam,Continua a procura da mina sem notas.
Amar não é por acaso. É uma decisão de encontrar o Amor e desenvolvê-lo dentro de si. O Amor é a salvação do Mundo! Decida-se!
Por mim, podem ter a aparência mais bonito, melhor rosto liso, melhor roupa, melhor casa, melhor salário, melhor de tudo que existe em material.
Mas em mim, existe um melhor: é ser quem sou eu, sem esconder a verdade, saber amar o próximo, que saiba respeitar, que busque conhecimento, ser a pessoa leal.
O que existe na terra, é aceitar o que vier, e não julgar o próximo.
Cada um e responsável pela sua vida, e pelos seus atos. E saber melhorar sua imagem pessoal.
A SAL & O CAL
A safra do sal em grãos, enfesta a lavra, e encharca o chão.
Safa-se em sacas o Amo, faz do silo farto um cio,
E do latifúndio são, tê-lo em Gaia um Céu à mão.
A “safra” da cal o poá, a cruz, o caos do estiado, a escuridão.
Cede o servo O Ser-Adão, faze-o sem-terra, a servil Eva na precisão,
E quão na fé a dê lírica ilusão d' Asa Branca parecê-lo um "avião".
O Ser a morte antes que a morte [anunciação] o destino leve-o por sorte,
Chora o lamento, agoniza na dor, o martírio: ó à agoniação.
E o pio “paga” a novena em vão, roga, troca a fé pela unção.
Mas a gleba cava que não lhe augura o pão? Acaba sem-grão!
Ao passo, que o fero, infenso rude e cego Cabra da peste,
Em dilatada ira, sem “opor-se ao pão”, cede à boca do cano,
Gira, mira, nega o feito, e quão no peito aponta...
Ó acode o Amo-Patrão.
Mas a conta? O dedo acaba no Cão.
Amor é neve em avalanche sobre piso de sal, o desfecho derrete, lágrimas, enchente e destroços trás ao coração.
há sempre um mar invisível
despejado a conta-gotas
pingando nos olhos de quem sofre
o sal que queima a retina
e as veias
violentas ondas de miséria
só quem sofre
[por amor]
pode saber
as algas presas aos meus cabelos
e o sempre-mar
na ressaca dos meus olhos
AMOR À VISTA
Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.
Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.
Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.
Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.
Mar e montes teus beijos, meu amor!...
Nasci para ser luz no mundo e sal na terra, e só por isso, luto todos os dias contra minha natureza humana para que eu cumpra o meu chamado.
Amar, poetar e namorar,
é o que o poeta melhor sabe fazer...
AMAR, POETAR E NAMORAR
Marcial Salaverry
Assim poetando,
poetando e sonhando,
sonhando que amamos,
que amamos quando poetamos,
quando poetamos estamos amando,
estamos amando poetar...
Poetar para os enamorados que estão amando,
amando e despertando o romantismo,
romantismo que alegra nossa vida,
vida que vivemos com amor e carinho...
Carinho que vai neste poema,
poema que te ofereço como presente,
presente para quem está namorando,
namorando, o que para um poeta, é motivo de poesia,
poesia falando de amor,
amor que seja eterno, enquanto é terno...
Terno e eterno, como o Dia dos Namorados...
Marcial Salaverry