Sair de Casa
Vazio
Vazio de tudo e cheio de nada
Escuro silencioso na casa inabitada
Será que tem luz no final da porta?
Ou será que tem solidão escondida nas frestas?
Como saber decifra-lo, como parar...?
Sentimentos abertos e trancados no abismo da minha alma.
A chave é um cadeado e a abertura é a saída.
Espaço sem nada com tantas vozes abatidas.
Susurros altos e gritos baixos.
Silêncio só de fachada nas mentiras verdadeiras do nada.
A ARTE VISTA { soneto}
Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será
Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.
Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.
Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.
poeta_sabedoro
Casa... me deixe voltar para casa, casa é onde quer que eu esteja com você.
"Leveza ou beleza" !?!
Nem sempre uma casa feia tem coisa feia... Drento!
Como
Nem sempre uma cara feia tem coisa... Drento!
Não entendem minha insônia
É que "a Rua da minha casa é o caminho pro irake"
Se tu só sonha a realidade soa como alarme
Dinheiro é put* e eu jamais vou deixar me levar
Mas o corre é louco ainda tô novo
são Mil planos pra realizar
”Se não for para mostrar para o que vim, peço desculpas pela desfeita, mas fico em casa”
Fabi Paranhos
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê
Pensamento -
A minha casa é a rua,
minhas vestes são os campos,
meus olhos de alma nua,
na voz do povo são dois cantos ...
A noite - cama onde me deito,
feita de linho, brocados e cetins,
tem alvas ondas - o teu jeito,
ao pôr as rendas sobre mim ...
Tocam na dolencia os sinos da igreja,
dão horas, meia-noite, tu não estás ...
E onde foste? Aonde irás? Que a vida te proteja!
Que eu, no frio da minha noite, sem nada,
na tristeza das colchas de damasco, adormeço
em silêncio numa cama já cansada!
Na casa que meu avô morou,
Esse era o cantinho que ele sentava,
A cadeira que ele balançava,
Apreciando essa linda vista,
Vixi, e quando chegava visita,
Ali dava um valor conversar,
Histórias adorava contar,
Do passado chega batia a saudade,
Desde quando passei a morar na cidade,
Aos finais de semana eu sempre venho,
É grande a tristeza que sempre tenho,
Porque agora só encontro minha vó,
Do meu avô a saudade é uma só,
Do tempo que não volta mais,
Valorize seus avós e seus pais,
Enquanto vida tiver,
Porque quando o sopro da vida vier,
Nada os trarão de volta,
E o que verdadeiramente importa,
São os momentos únicos vividos,
O amor, as brincadeiras e o riso,
Tudo aquilo que encanta o coração,
Hoje posso dizer com convicção,
Cada balanço nessa cadeira é maravilhosa a sensação.
Me pede para ficar em casa eu ia só encontrar minhas amigas.
Me liga 9x eu só estava conversando com a minha mãe.
Não deixa eu encontrar meus amigos por um motivo qualquer.
Prefere me ver chorando do que feliz
Diz que tem ciúmes da minha companhia mas quando eu viro as costas procura outras companhias, paga outras companhias.
Diz que somos feliz juntos mas esquece que essa história somos dois não só você.
Mais uma vez você deu mole com o celular e quando eu procuro é claro que tem lá, várias pornografias que tu é viciado, mas se eu me divirto de biquíni na praia eu tô vacilando.
Peguei minhas coisas e fui embora de casa pensando que talvez você fosse aprender, se arrepender nem passou um mês você arrumou uma para comer, tudo mundo viu eu gritar e chorar depois eu disse que te amo e deixaram para lá.
Se é oportunidade que você quis você teve.
Se é companheirismo que você quis você teve.
Para errar de novo, refletir para que ? Arrumar outra forma de me enganar, enquanto eu choro para entender você não desiste de procurar.
Igual Amy Winehouse me afoguei nas drogas no álcool, pedi até para me internar até não aguentar mas você só viu problema no menino que eu beijei e nem lembro o nome sem pensar que eu lembrei de você quando eu fechei os olhos. Eu sempre lembro de você quando eu fecho os olhos, talvez isso seja uma forma de me fazer perceber que você pode fazer com que eu nunca mais abra.
TOME NOTA!
Quando a presença de Deus prevalece em sua casa, a paz reina, e tudo fica com mais brilho. Se mantenha firme no Senhor, e deixe Ele guiar a sua vida.
Tome Nota!
Quando as trevas querer se hospedar em sua casa diga-lhe: você chegou tarde, Jesus é a luz do mundo, Ele chegou primeiro, Ele é o meu convidado.
Chorão -
Ao pé daquela casa onde vivo
há uma árvore em vetusta solidão
da qual se escuta, ao passar, tanto gemido,
como se fora de um Poeta o coração...
Ninguém sabe de onde veio nem porquê!
O que faz ali num estático sossego?
Além da árvore que é árvore ninguém vê
que ela traz dentro de si a Poesia por apego.
Espalha pela rua a magia de um sorriso,
triste, só, ao vento, seja noite ou seja dia,
em diáfana presença procura alguém perdido
e seu corpo de silêncio embala tanta melodia.
E o que faz aquela árvore calada rodeada pela Era
no meio de uma rotunda ao pé da minha casa?!
Presença cinzelada que nada diz nem me revela,
que apenas sinto, na voz de um silêncio que me abraça ...
Que encanto dá à minha rua a alegria daquele mágico Chorão,
dança todo o dia, chora toda a noite e canta, canta e encanta ...
E minh'Alma, pejada de espanto, vê numa parede, alinhada com o chão
uma lápide de mármore que nos diz: Praceta Florbela Espanca!
"Voltar para casa e deixar alguém amado na gaveta gelada de um cemitério é a experiência mais assustadora e solitária, que a Vida nos obriga a realizar. A bebida amarga que não podemos recusar.
O luto é solitário e silencioso. Nesse universo estranho não cabem pessoas queridas, que tentam amenizar a dor; não cabem palavras que justifiquem, ou acalmem o espanto diante da Morte.
A dor é minha e em mim doeu.
Luto é sair da historia vivida e retornar à solidão do útero, para gerar a nova pessoa que há de continuar existindo sem aquela presença amada, que preenchia cada pedaço da minha história.
Preciso de tempo, de solidão e silêncio, para sentir que a Mão Sagrada que levou o meu amor, está segurando a minha, nessa tarefa quase insana de recomeçar a escrever minha história."
Deus e Bem Claro e Direto, trazei na minha casa tesouro, e Eu vou abrir bênção na sua vida, até que não haja lugar suficiente para você guardar.
Toda Mulher tem que ser o centro de conduta do Amor e da Paz em casa, o fenômeno de equilibrio da Fé e da Bondade.
A Tristeza
A tristeza não agenda visita, mas ela não é de casa!
O amor e a felicidade são os proprietários.
Triste, agora!