Sair de Casa
Um verão no exterior, mas, quando viajar para longe de casa, é sempre bom levar uma velha amiga consigo; Pedregulhos e Café de Flore. Serena interditou a margem oeste e tornou-se a nossa musa. Enquanto isso, Blair reina na margem leste, visitando lojas e lendo os clássicos e experimentando doces feito uma Maria Antonieta moderna. Ouvimos que as histórias de Serena são quentes, e as de Blair, estão mais para um fracasso. Ela fez compras em Saint Laurent e jantou no Drouant, mas o único homem que B. teve nesse verão, está em sua tiara.
Ei, psiuu…casa comigo? […] Vem para cá, vem pro meu lado, me namora, me cuida, me ama, me cheira, me beija, me abraça e por fim me pede para eu casar, eu vou dizer que vou pensar mas no fim vou aceitar, vou entrar na igreja toda de branco e você vai ta de terno, vai se o nosso show e quem tiver na igreja vai se emocionar quando lentamente eu entrar, eu vou ta nervosa e vou entrar e vou olhar diretamente em teus olhos, eles vão-me acalmar como sempre e eu vou sorrir e quando eu chegar na sua frente não vou-me conter e vou-te beijar antes mesmo do padre finalizar, eu vou dizer “sim” e você vai dizer “deixa eu pensar”, eu vou olhar para tua cara nervosa, você vai sorrir e vai dizer “claro que sim”, eu vou-me emocionar e você vai-me abraçar, a festa do nosso casório vai ser em uma praia, os convidados vão nos apreciar enquanto dançamos a nossa música, eu vou repousar minha cabeça já cansada no teu ombro e ai você irá saber que é a hora de você tomar para si a sua esposa, você vai-me olhar com carinho, irá me puxar sairemos escondidos, pegaremos o carro e em alta velocidade iremos para nossa casa, nosso canto, nosso ninho, não iremos esperar nem passar pela porta , você vai-me pegar no colo vai-me beijar na calçada mesmo vai-me levar para dentro de casa, vai-me colocar no chão e vai-me encostar na parede vai-me beijar, me abraçar, me ter, vai ser meu e eu vou ser tua, vamos deixar tudo cair no caminho até o quarto e lá, bom…ah lá, lá vai ser nosso ninho. Psiu…casa comigo para nós realizar, casa comigo para nos se amar, casa comigo para nos se estressar, para nos brigar, para nos não se falar, casa comigo para nos fazer as peses, ter uma casa e um cachorro, casa comigo para nos quem sabe ter um bebê para chamar de filho, casa comigo para nos ter uma família imperfeita.
Grampeado, dentro e fora do mundo e eu estou
Fechado num aperto, bizarro mas em casa eu estou
Claustrofóbico, fechando e eu sou
Catastrófico, não de novo
Estou manchado através da página, e encharcado de gasolina
Eu te uso como uma mancha
Eu ainda sou aquele que é obsceno
me acompanhe em todas as suas pequenas insurreições classificados
Eu não tenho tempo a perder e
Eu estou apenas pegando isso em todo o gado
Desgaste as cordas
Atire as figuras
Segure a respiração
Ouça!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Rasgado através da vala, e se estabeleceram na terra e eu
Desgastá-lo como um ponto, mas eu sou aquele machucado
Preste atenção às suas pequenas indiscrições torcidas
Eu não tenho direito de vencer, estou preso em todas as batalhas
Trancado em garra
Empurrado em um lugar
Segure a respiração
Ouça!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Meu fim
Isto justifica meus meios
Tudo o que eu faço é atrasar
Meu esforço para escapar
O fim da estrada e meu fim
Isto justifica meus meios
Tudo o que eu faço é atrasar
Meu esforço para escapar
O fim da estrada!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse ficar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
(Before I Fogert)
"Entrar em um relacionamento é assinar um decreto de que em X meses tu vais estar em casa, sozinho, sofrendo"
Porque ajudo animais tendo tanta gente precisando?
Pq não existe um projeto nacional (Minha Casa Minha Vida) para animais abandonados...
Pq não existe Sistema Único de Saúde para atender animais doentes, espancados ou mutilados...
Pq não existe um Conselho Tutelar pra atender animais que não têm “direitos” por ação ou omissão da sociedade ou Estado...
Pq não existe aposentadoria para animais que puxam carroça, são tratados como lixo e após anos de trabalho escravo são abandonados.
Em minha casa, tudo tem sentido, tudo me traz referências. Gosto de comprar coisas e arrumá-las em torno de mim. Assim, quando me perco, a casa me situa.
Nossa família, nossa casa, nossa energia, nossa essência e os frutos de uma grande batalha que muitos não acreditaram, pois estamos tendo vitorias nas batalhas, mas sei que nunca haverá vitoria nessa guerra, pois os verdadeiros guerreiros sempre estão lutando, pois eles nunca desistem!
Davi ficou tri faceiro, mais faceiro que lambari de sanga, quando lhe convidaram para ir a casa do Senhor.
Salmos 122:1
Podemos plantar uma casa. Podemos construir uma árvore. Eu não ligo mesmo. Podíamos fazer todos os três.
#ORIXÁS
Em uma casa branca...
De telhados cinzentos...
Grande portão de madeira...
Eu me vi ali dentro...
Uma bandeira alva...
Bem no alto tremulava...
Silêncio respeitoso...
De yawôs que ali estavam...
Sobre a esteira - eni...
Um ancião sentado ali...
Sagrados objetos de Opon-Ifá...
Pude bem observar...
O jogo estava pronto...
Era hora de Orumilá falar...
Tinha já hora marcada...
Muito queria saber...
Tantas perguntas...
Para o babalawô responder...
Abanou-se com o irum-kerê...
E os okins foram jogados...
E maravilhado...
Pude ver...
Ifá começou a falar...
Odu manifestou...
Traçado singelo escrito...
Cheios de significados...
Se revelou...
Agora já era sabido...
Qual destino era meu...
O que eu tinha a fazer...
Que atitudes a tomar...
Me banhei de ervas frescas..
Alecrim e mangericão...
Arruda, guiné...
Erva tostão...
Então comecei...
Com minha grande jornada...
Em grande encruzilhada aberta...
Com farofa e aguardente...
Exu invoquei...
Pedi licença e segui adiante...
Para trás não mais olhei...
Seguindo caminhada...
Pela longa estrada...
Ogum gritei...
Que me desse bons caminhos...
Em minha jornada...
Se eu tivesse inimigos...
Que a vitória me fosse dada...
Na beira da mata...
Odé estava lá...
Se eu quisesse a fartura...
Ele poderia me dar...
Me aconselhou a ter persistência...
"- Tudo tem que ter paciência...
- Um bom caçador - avisou...
- Tem que ter prudência..."
Moedas e fumo de rolo...
Com Aroni pude barganhar...
Somente assim...
Ossãe poderia me ajudar...
A fronte no chão bati...
Paó ecoou...
A terra tremeu...
Na rachadura...
Omulu apareceu...
Em meus braços e tornozelos...
Amarrou palha da costa...
Força me seria dada...
Eu venceria...
Não conheceria a dor da derrota...
Também eu teria...
Saúde e paz...
Me prometeu o senhor da terra...
Que não me abandonaria jamais...
Então ao meu encontro veio...
Um poderoso rei...
De cabelos trançados...
Todo garboso...
Do trovão o poder...
Tamanha foi a visão...
Diante de sua autoridade...
Me prostei...
Sua voz poderosa...
Grande e forte brado...
Empunhando dois oxês...
Dois machados...
Usando esplêndida coroa...
Tirou de sua cabeça...
Colocando em minha mão...
Justiça sendo feita...
Com toda precisão...
Era Xangô...
Que ordenou a Oiá...
A todos os maus eguns...
Afastar...
Forte vento soprou...
Levantando muita poeira...
O céu relampejou...
De imensa beleza...
Iansã os chifres de búfalo me deu...
Toda vez que eu precisasse...
Era só por ela chamar...
"- Filho...Agora você também é meu..."
Me levou na cachoeira...
Onde a mãe do ouro se banhava...
Tão linda me encantou...
Oxum também me presenteou...
Pequeno seixo branco...
Tirada de seu adê...
" -Leve contigo esse seixo...
- Em hora certa saberá o que fazer..."
Mãe me alimentou...
Com a caça de Logun Edé...
Matou minha sede...
Me deixando ali ficar...
"- Durante o tempo que você quiser..."
Porém, não era essa minha intenção...
Por mais assim quisesse eu...
Carinhosamente me indicou...
Segui o rio abaixo...
Que era seu...
Ondes as águas eram mais bravas...
Obá eu encontrei....
Valorosa guerreira...
Disposta a me guiar...
Me levou para a lagoa de Ewá...
Em lago plácido entrei...
Para a menina deusa encontrar...
Com Oxumarê a donzela brincava...
Junto às águas sagradas...
Da lagoa encantada...
Flores rosas eu ganhei...
E a grande dã ofereceu...
Comigo cruzar o firmamento...
Às águas de Iemanjá...
Poderia me guiar..
A grande mãe já me esperava...
Em seu palácio submerso...
Feito de corais...
Montanhas de ouro...
Navios naufragados...
Eram seu tesouro...
Me mostrou todo o okum...
Nosso berço ancestral...
Aonde ela aprisionava...
Todo e qualquer mal...
Em barco de espuma naveguei...
Ao encontro da nossa origem...
Junto a mim...
Levando os presentes que ganhei...
Seria bem recebido pela grande senhora...
Dona da fatídica hora...
Conheceria a grande Nanã Buruquê...
Anciã de grande respeito...
Morava em casa de barro e estuque...
Já estava assim tão perto...
De tudo esclarecer...
A mais idosa...
Senhora do mistério...
Carinhosamente me recebeu...
Me indicando o caminho...
Antes me aconselhou...
Às Iamins não ignorar...
Sem a precisão delas...
Ninguém poderia me auxiliar...
Oxumarê que ainda...
Junto a mim estava...
Me guiou pela terra...
Das grandes águas paradas...
Então chegando ao cume...
De uma grande montanha...
Estava ali quem eu tanto procurava...
Dando fim a minha campanha...
Ajalá...
O grande orixá...
Moldador de todo ori...
A quem eu deveria...
Que de Oxum ganhei...
Entregar o okutá...
Olodumare então sorriu...
Olorum ficou em festa...
Todo o mundo tremeu...
Tal qual palmeira ao vento...
Ergui minhas mãos aos céus...
Fazendo meu agradecimento...
Pela dádiva recebida...
Reforçando meu comprometimento...
Agradeci a Ifá...
Agradeci a Orumilá...
Pedi a benção a Oxoguiã...
Beijei a mão de Oxalufã...
Me deitei aos pés de meu senhor...
Ododuwá...
Meu odum estava completo...
Meu destino se cumpriu...
Meu coração em paz...
Minha alma floriu...
Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana. Sábado de manhã é quintal, uma abelha esvoaça, e o vento: uma picada de abelha, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas. Nos quintais da infância no sábado é que as formigas subiam em fila pela pedra. Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia carne-seca e pirão: era sábado de tarde e nós já tínhamos tomado banho. Às duas da tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: e ao vento sábado era a rosa de nossa insípida semana. Se chovia, só eu sabia que era sábado: uma rosa molhada, não? No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana exausta vai morrer, ela com grande esforço metálico se abre em rosa: na Avenida Atlântica o carro freia de súbito com estridência e, de súbito, antes do vento espantado poder recomeçar, sinto que é sábado de tarde. Tem sido sábado mas já não é o mesmo. Então eu não digo nada, aparentemente submissa: mas na verdade já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. Domingo de manhã também é a rosa da semana. Embora sábado seja muito mais. Nunca vou saber por quê.
Construções
O espaço da moradia é obtido através de regulamento.
A casa é feita à base de pedras.
O lar é formado pela educação.
A subsistência é mantida
com trabalho.
A família é sustentada nos
alicerces do respeito.
A vida feliz é construída na consciência tranqüila
com a bênção do amor.
A fila andou você não acreditou
Perdeu
O bicho pegou a casa caiu
Você vacilou
E o culpado não sou eu
Agora pedi pra voltar
Eu avisei
Amor igual o me não tem
Outra já esta no seu lugar
pode chorar, chorar