Sair de Casa
Ano novo
Vida nova , carro novo , casa nova , nova roupa , novo sapato , nova indumentária , nova dieta , novo emprego novos rumos , em suma tudo novo !!!!!
Me pergunto .... Será que vale a pena ????
Não , acreditamos que não há nada de novo mais importante em nessa vida ,quando não reconhecermos que temos que mudar ,primeiramente ,de dentro para fora e saber que sem praticar o amor incondicional que temos dentro de todos nós ,nunca , jamais mudaremos NADA !!!
Amor Perdido
No trem de volta para a casa, após mais um dia cansativo estava a mesma garota.
Sua cabeça estava cheia de idéias, seu coração aquecido pois sabia que nele haviam sido guardados lembranças de muitos amigos.
Se sentia solitária, por mais que estivesse rodeada de pessoas, o erro crescia em sua mente e o arrependimento parecia ecoar quase sempre.
Podia ter vivido uma vida de sonhos, tudo que tinha que fazer era acreditar, será que era tão difícil assim, somente dessa vez não errar?
Pessoas se cegam e sempre saem magoadas.. Mal sabia ela que pessoas que enxergam demais também correm o risco de se machucar.
Perdeu seu amor, a melhor coisa que poderia ter lhe acontecido que não aconteceu. Grande erro.
Devia ter confiado, devia ter acreditado enquanto havia tempo, mas o fez tão tarde que nem mesmo os céus poderiam este sonho realizar.
Por mais que machuque você deve continuar... Evite pensar.
Pobre garota, agora ele nem sequer lembra seu nome.
Uma vida sem filosofia é como uma casa vazia, mas a filosofia não deixa a casa arrumada, a derruba. E é somente a arte que a coloca de pé.
Havia um espelho pendurado na parede. Não emitia reflexos , não havia sons na casa , nem vento nem chuva nem sol nem nada. Sabia que era uma casa porque via a parede e o espelho pendurado. Olhei diversas vezes na esperança de avistar meu semblante e poder de fato me encontrar. Passo pouco tempo em mim, na trivialidade dos dias , habito em outros seres , em outras coisas ...
Não me recordo quando e nem quanto tempo faz a ultima vez que me senti . Todos os dias quando o relógio marca vinte horas , olho para o céu da casa sem teto e me ponho a contar os pontinhos de luz na escuridão. Os pontos brilhantes pareciam querer dizer algo , mas estupido que sou não aprendi a linguagem da simplicidade. Não sei decifrar!
Entenderam ? Eu não existo...
Criando uma casa ao vento sabereis qual é a razão,voarei tão alto mesmo,qual a rua que mora a solidão.
Quando criar ao meu relento no deserto tão perto a luz,embriagarei o meu raciocínio nas alturas pensareis .
Quando eu enxergar a solidão,tão perdido são as trevas,no toque do violão minhas canções a inventar.
E criando uma casa ao vento e a imaginação a procriar,ouvireis tão alto mesmo e da criação essa paixão brotar.
E construído no relento que o vento sobrou aonde mora a solidão que em meu coração sempre reinou.
Eternas horas no sertão
Um convite, uma aventura, Já era tardezinha quando cheguei à casa do Tio João e Tia Maria. Um Casebre daqueles dos contos de fada, a beira de uma Mata às margens de um Rio lindo e maravilhoso que nascia em meio ao Sertão. Fui recebido logo na Porteira pelas belezuras de meus tios, casal abençoado, um abraço tipo aquele que a gente nunca esquece, me afagaram com carinho. Logo na porta da sala pude sentir o cheirinho de comida de tia Maria, era frango caipira que estava na panela a cozinhar. Minha fome era de leão, afinal a viagem tinha sido longa, e eu não via a hora de sentar a mesa para deliciar aquele frango que exalava um cheiro delicioso no ar. Na sala da casa, muitos quadros, Santos e flores. Tia Maria me levou até o quarto onde eu iria pernoitar muito simples mais aconchegante, somente naquele momento pude perceber que na casa não havia luz, ao lado de minha cama estava uma lamparina a qual seria a minha luz. Seguido me mostrou o banheiro que ficava do lado de fora da casa na varanda. Peguei minha tralha e a Lamparina e fui tomar um banho para tirar a poeira do corpo; o frio era de lascar e o chuveiro estava uma delicia, feito com serpentina água quente em abundância.
Já Cheiroso e limpo, pontualmente as 18:00 horas, momento em que eu estava papeando com meu tio na sala, Tia Maria gritou lá da cozinha: João traz o sobrinho pra jantar. Visão deslumbrante sobre a mesa, um franguinho caipira a moda da roça, banhado em um caldo madeira acompanhado de um arroz soltinho e feijão, tudo feito na hora e no fogão de lenha. De lambuja acompanhava uma abobora verde refogada e umas batatinhas do tipo cosidas e depois fritas. Nunca comi tão bem na minha vida. Logo seguido aquele jantar maravilhoso, Tia Maria serviu um cafezinho bem quentinho, feito com café colhido e moído na roça.
Depois o Tio João pegou o seu banquinho de madeira e a lamparina, o levou junto ao fogão de lenha, me convidando a fazer o mesmo. Logo Tia Maria se posicionou ao lado do Tio João, e iniciamos um bate papo maravilhoso. La pro meio da conversa Tio João me perguntou se eu acreditava em assombração, “ vixi pensei comigo, isso não vai prestar”; mas enfim como tudo é aventura dei continuidade a conversa sugestionada pelo Tio João, e respondi que não acreditava. Foi a pior coisa que eu fiz naquelas 24 horas que visitava e convivi com meus tios sertanejos. Tio João que tinha mania de falar alto e em bom tom, como uma metralhadora começou a contar-me história de arrepiar o cabelo, e todas eram confirmadas por Tia Maria(Não é mesmo Maria, dizia ele sempre), que de vez em quando dava uma bela gargalhada ao perceber que eu me sentia amedrontado com as historias do tio João.
Tia Maria por volta das oito e meia da noite disse ao tio : João larga de bobagem já e tarde vamos dormir que o menino esta cansado, e amanha a labuta é brava. Nesse momento fiquei desesperado, dormir tão cedo, será que eu iria conseguir; minha mente estava atordoada de tantas histórias horripilantes, de lobisomens, de mula sem cabeça, de bruxas do mato, enfim eu estava literalmente “cagando nas calças” sob o domínio do medo devido as historias do Tio João. Mas fazer o que ficar sozinho na cozinha a luz de lamparina é que eu não iria, corri pro quarto antes que o tio e tia se deitassem, e me enrolei de uma maneira na coberta deixando apenas minha boca para fora para que eu pudesse respirar, lógico com a lamparina acessa. Mas de maneira alguma eu consegui dormi, e pela fresta do cobertor eu podia perceber a luz trêmula da lamparina, horas eternas que nunca passavam e o sono que não vinha, e isso me assustava cada vez mais. Minha imaginação só havia vagas paras as historias do Tio João, foi quando de repente a luz da lamparina como mágica , pimba apagou. Fiquei em ponto de gritar para que o Tio João ou a Tia Maria levantassem e ascendesse novamente a luz da lamparina do meu quarto. Mas pro tio e pra tia eu tinha fama de durão, resisti e fiquei ali me torturando, a hora nunca passava, foi quando começou o calor a tomar conta de mim embaixo daquelas cobertas, senti minha respiração ofegante, o ar já me faltava; mesmo assim eu resistia todo aquele sofrimento. O Tic TAC de um relógio ao longe, era a única coisa que eu ouvia, quando algo bateu na janela de meu quarto, nesse momento eu arranquei toda coberta da cabeça num susto, e num susto eu cobri novamente pois era somente escuridão, tudo que eu pude ver era um breu. O pânico tomou conta de mim, quando por volta da meia noite o galo cantou, e segundo o Tio João que na suas historias havia mencionado, que quando o galo cantasse meio fora de hora, ou seja por volta da meia noite era sinal de que os mortos estavam a perambular noite adentro. Foi a gota d”água , já todo molhado de tanto suar embaixo da coberta comecei a invocar todos os santos que eu conhecia, e as horas passavam lentamente e foi quando acabei por fim cochilando alguns minutos. E em meio a um pesadelo novamente estava eu acordado, em um quarto totalmente escuro e silencioso, desesperado para que o dia amanhecesse logo. Já pela madrugada adentro, quase morto de sono mas atormentado por pensamentos insanos, comecei a sentir uma enorme vontade de ir ao banheiro, e foi aumentando, aumentando; e eu lembrei que o banheiro da casa existia, mas estava do lado de fora na varanda. O que fazer agora pensei comigo, eu já não agüentava mais toda aquela situação, o desespero foi tomando conta de mim, a vontade de urinar era algo incontrolável, mas meu medo parecia maior; foi quando ouvi um rangido de porta, seguido passos que vinham em direção a cozinha e ao meu quarto. Em um gesto de puro heroismo dei um pulo e cai em pé ao lado da cama, foi quando vi uma luz passando pela porta de meu quarto, que alivio era o Tio João que estava indo ao banheiro. Eu sai em disparada atrás do Tio João, momento em que ele indagou: vai ao banheiro!, respondi prontamente sim, novamente ele indagou: se quiser pode ir na frente eu espero aqui, pegue a chave da cozinha que esta pendurada na porta e o banheiro e na varanda. É claro que ir sozinho La fora em meio a escuridão, a loira noiva morta viva que morreu na encruzilhada poderia estar me esperando, fui não, e com isso primeiro foi o Tio João que saiu com a lamparina na mão enquanto permaneci na cozinha, e ao ouvir o ranger da porta do banheiro se abrindo sai correndo pra fora e pulei dentro do banheiro, e o Tio João fez a cortesia em me aguardar com a lamparina na mão. Foi a mijada mais gostosa da minha vida.
Voltei pra cama mais conformado, ascendi a lamparina e ajeitei pra ela um lugarzinho especial para que não se apagasse novamente. Peguei no sono; sono que não demorou nada, foi quando escutei o Tio João conversando com Tia Maria, já estava na hora de levantar. Pensei comigo, mas que vida sem sossego leva essa gente. Permaneci na cama por mais algumas horas e acabei acordando com o cheiro de café, acompanhado de um aroma de bolão de milho. Não resisti e levantei-me, Tia Maria cumprimentou e disse: dormiu bem meu filho, respondi prontamente: como um anjo Tia Maria.
Tião já havia feito a ordenha do gado e estava na lavoura. Almocei , e voltei para a cidade. Com isso aprendi, que a vida simples da roça e um conto de fadas, de bruxas, um mundo de sonhos e de bons momentos. Viver essas fantasias me levou-me acreditar que até nos confins do sertão é preciso coragem e criatividade para sobreviver. Tio João e Tia Maria as coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem fazer com que a gente possa vê-las ou imaginá-las.
Nenê Policia...
O apoio à cultura começa em casa, quando incluímos em nossa lista de compras, a aquisição de um bom livro.
Tentei entrar
Fui barrada na porta.
O amor é mesmo
Um efêmero sentimento:
Hoje a casa é sua,
No outro dia nem na
Calçada pode pisar!
Onde, antes, se conhecia todos os cômodos.
Hoje novos donos habitam na casa.
E não se pode entrar estranhos!
o bonde envestiu mais de 200 mil na casa grande la na praia
e hoje é destaque la em salvador com as top de mini saia..
Lenda da construção: Era uma vez uma casa a ser construída, todos queriam salário, porém não queriam construir a residência, então, começaram a estragar o material. Como somos diferentes, um dos que estavam presente disse: Precisamos do valor do dote vamos começar a construir porque muito de nós será gratificado. Começaram a construção e ainda havia outros a estragar. O exemplo dos que estavam construindo incentivou aos que estavam estragando o material e cada vez mais existia pessoas a trabalhar. Resumo: A construção terminou com todos construindo e cada um recebendo pelo trabalho que fez. A hora do término era a mesma a atitude de cada construtor perante a obra foi questão de caráter.
Hoje !
Passei dia em casa fazendo minha terapia " Pinturas em tecidos "
Num tal tempo pensamento viajava procurava , quem?, você,
Neste pouco tal, não ficaria Eu bem legal, queria te vê.
Assim é nossa amizade, linda bonita joia rara vale ouro,
Entendo nesta forma pois somos diferenciado,
Você elegante Eu cabisbaixo,
Este meu sentido mudaria com você ao meu lado,
Começava enxergar horizonte brilhante iluminado.
Exemplo, agora mesmo escrevendo ah vejo,
Saem palavras do meu pensamento,
Este ato em conjunto,
Assim na simplicidade me contento.
Na real !, no ler sabe,
Estes versos te veste,
Imagina nós no leste,
Ou até no oeste,
Nada importa se !
der algum gesto sinal em realidade,
Sua simplicidade motiva de verdade.
Você.
Tinha a mesma sensação, de quando dormia na casa dos avós, onde pela manhã, o sol entrava timidamente, dentre os espaços da cortina branca de renda. Sentia algo bom, ali o dia começava bem, a luz entrava aos poucos permitindo-a despertar vagarosamente e feliz. E quando o via, sentia-se lá, na casa dos amados em um sítio na pequena cidade de Mari. Parecia que nos olhos dele, também havia luz, esta que invadia a janela da sua alma e alojava-se no coração.
Voltando pra casa
Não querendo voltar pra casa
Um título de Bukowski numa mão
Na outra
Um cigarro aceso
Em brasa
Trago
Não querendo soltar a fumaça
Prazer em ser sufocado
Talvez seja por isso
O mesmo prazer que sinto
Ao ler o que seguro na mão ao lado.
De que valem tantas cores, para enfeitar os fundos de uma casa? De que valem asas forte e saudáveis, se não podem ser abertas ao vento? De que vale ter um céu inteiro e não poder voar livremente? Essa é a realidade de muitas aves no Brasil. Animal silvestre não é bichinho de estimação e muita gente acha que ter um em casa, só para satisfação pessoal, não tem problema nenhum, claro né, até por que essas pessoas não estão sofrendo, implorando com os olhos a vida que lhes foi tirada, o DIREITO de ser livre!
Eu daria qualquer coisa que eu possuo,Desistiria da minha vida, do meu coração, da minha casa. Eu daria tudo que eu possuo, Apenas para ter você de volta outra vez, Apenas para tocar você mais uma vez.