Sair de Casa
Minha mãe sempre me diz: "Tudo que sua andorinha faz, sua casa está em paz!"
Meu Pai sempre me diz: "Faça o certo, que sua vida sempre andará para frente!"; "A natureza não dá saltos!"; "Tudo em excesso faz mal, busque o equilíbrio!"; "Estuda!".
O seu maior tesouro é o seu conhecimento! Parece clichê(!??), é clichê!!!
Poemas e versos se amontoam nos cantos da casa.
E o caos se instalou aqui dentro.
Versos se amontoam nos cantos da casa.
Tudo rima, dor com amor, paixão solidão, tudo rima com sofrimento.
Tudo se amontoa nos cantos da casa e a dona morte é meu único amigo.
Tudo se amontôo nos cantos da casa até mesmo eu.
Será que é castigo?
RECIFE, MINHA CASA...
Recife de lindas praias,
Como adorno, lindas mulheres pelas calçadas,
Provocando a paixão aos homens em seus olhares.
Recife capital do carnaval,
Festas do frevo e do maracatu, de euforia sem igual,
Reunindo foliões por toda a madrugada do Galo.
Recife de belas praças,
Avenidas, viadutos e pontes que se entrelaçam,
Até metrô existe cortando a cidade.
Recife de grandes prédios,
Bem armados em seu concreto,
De fachadas com arquitetura de causar inveja.
Recife de grandes negócios,
Lojas, indústrias e fabricas... Muitas de grande porte,
Investimento SUAPE, que à economia traz grande suporte.
Recife, minha casa,
Distante dela sinto que o tempo passa,
Por desejá-la, gostaria que o passado voltasse.
Você não precisa de uma casa para ter um lar, uma casa pode ser feita com os melhores e mais caros materiais de construção, se não houver amor, harmonia e compreensão jamais será chamado de lar. Um homem, um filho, até poderá deixar uma casa, mas jamais abandonará um lar.
Cresci com minha mãe não apenas apaixonada pelo meu pai, mas venerando-o. Havia (ainda há, na casa dela) por todas as paredes e prateleiras, retratos, pinturas e fotografias de meu pai e seu olhar imponente. Nas minhas paredes há o Charlton Heston como Ben-Hur e o Marlon Brando como Stanley Kowalski. Há também umas pequenas fotos de mim criança e uma de meu pai relaxadamente fumando no meio da rua – fumando um dos muitos cigarros que criaram um câncer em sua garganta. Deus teve a bondade de levá-lo como eu espero que me leve um dia, não tão já e sem muito estardalhaço de preferência. Em silêncio. Se bem que em silêncio eu já estou – e não é nada bom.
Ele queria um futuro melhor, um lugar melhor, uma casa melhor, uma grana melhor....
Ela queriiiia o muuundo e viu que ele era pequeno demais para acompanha-la nisso, por isso não deu certo, por isso ela não fez dá certo!
O céu não é o limite brother!
Ao infinito e muito muito muito mais além! ;)
A Falta de Informação.
Eu sempre ouvi dizer que educação se adquire em casa no lar no seio familiar, não duvido e estou de acordo com esta teoria, desde o momento em que estivermos falando de formar caráter. Mas nem tudo dependendo da formação cultural ou da experiência vivenciadas por nossos genitores. Fato é; que em muitas situações,e por falta de informações adquiridas de uma forma ou outra, passamos por acontecimentos desnecessários e, com possibilidade de virem a ser evitados.
Não entendo a falta de instrução em relação ao perigo constante que corremos em nosso país, e isso mesmo nas cidades grandes, pois os peçonhentos podem chegar até você pela canalização, onde por nossa própria culpa acumulam restos de alimentos. Entre outros através do nosso vaso sanitário que usamos muitas vezes e, sem muito pensar nas conseqüências, inadequadamente, pois ao jogarmos restos, ou deixar restos desnecessários descer esgoto abaixo, produzimos o lixo chamativos dos ratos; os mesmos conhecidos como ratos de esgoto ou ratazana.
Este mamífero roedor começa a procriar com três a quatro meses, parem de quatro a cinco vezes por ano, de cinco a 15 filhotes, e o período de gestação é de 21 dias. – Agora você para e pensa o que construímos em tão pouco tempo?! E tudo isso por falta de conhecimento ou de interesse, pois muitos conhecem e sabem o peso que têm para nossas vidas este jeito impensado de agir. Sabemos muito bem e estas informações carregamos em nossas bagagem de conhecimento desde ainda pequeninos, ou seja, crianças, que não devemos jogar lixos nas ruas,nos rios ou não devemos jogar restos nos depósitos para eles não indicados,como o esgoto,pois estaremos com isso produzindo esta família infinita de ratazanas, baratas, escorpiões, aranhas e cobras. Sabemos que onde há presença de ratos, há com certeza a das cobras que destes se alimentam. E esses esgotos são nada mais nada menos, que encanamentos que dará diretamente em sua residência, e com eles trazem doenças prejudiciais a saúde do homem, como também venenos os quais provocam somente no Brasil inúmeras mortes, e este numero vem aumentando diariamente.
Mesmo assim este tipo de informação parece não interessar como um tema a ser discutidos e ensinados nas escolas, afinal nossa formação cultural vem de nossas fontes de informações, e a mais forte delas acredito ser a escola e a mídia quando bem aproveitada, para mostrar os perigos constantes e como com ele lidar, e conhecê-los no caso de um acidente deste gênero, acredito sim, que nossas crianças deveriam obter aprendizado a respeito, pois não basta apenas falar que os peçonhentos são perigosos, tem que saber desde ainda crianças o que podemos causar,não dando o lixo que produzimos o tratamento adequado, precisamos de levar este tema mais a serio, e neste caso não tratasse somente de falarmos do esgoto,temos que colaborar para que nossas crianças, adultos do futuro, aprendam desde infância que a vida vai além das brincadeiras. Temos que aprender a evitar as coisas desagradáveis que por muitas das vezes somos nós; os únicos culpados de nosso destino, o qual pode ser mudado e para melhor, se trabalharmos em pro da informação, e para isso a cultura deveria estar ao alcance de todos.
Nossos pais nos passam o que sabem e, muitas das vezes aprenderam incorretamente. Por isso volto a insistir;que os perigos constantes que temos com os peçonhentos deveriam virar matéria escolar, pois ao destes animais perigosíssimos falarmos, estaremos falando do nosso meio ambiente. Não quero que pensem que matar os peçonhentos resolve os problemas que temos com eles, afinal você somente recebeu esta visita, por tê-las convidado, senão queres estas visitas, colaborem para que elas não aconteçam. Mas não precisa também eliminar o que faz parte da nossa fauna, tudo o que precisamos e deixar nosso lar, seja ele no campo ou na cidade, agradável e seguro para o nosso convívio e, com devido cuidado nos protegemos destes animais peçonhentos, que só estão no lugar errado por nossa própria autoria.
Então o que fazer? Evite jogar restos nos vasos sanitários, nas pias de cozinhas, para que não venham com este acumulo contribuir na produção assustadora de ratos e baratas, que atraem peçonhentos como a cobra, escorpiões e aranhas que destes se alimentam, e que não encontram problemas algum em alcançar o décimo segundo andar de um edifício. Evitem acumular lixos ou jogar em lugares impróprios. Não juntem entulhos, tijolos ou outros: cuide com carinho de sua vida e de seus entes queridos. Vedem a possível passagem destes por ralos e outras brechas. Ao trabalhar no campo, jardim, ou mesmo durante um passeio por este, tenha seus pés calcados com botas, e usem luvas. Colabore para que você não esteja entre as vitimas que vem aumento diariamente. Sendo assim não joguem restos nos esgotos, evitando estes visitantes indesejáveis, como também os entupimentos; que poderá retornar para dentro de sua residência, como também causar com as chuvas, vazamentos nas ruas, provocando doenças entre outros. Respeite a natureza e ela respeitara você.
Filho que embarca a mãe para passar o fim de semana em outros lugares, a fim de ter livre a casa para festejar com os amigos, não é digno de receber a bênção de Deus.
A porta e o buquê
Eu queira alguém que tocasse a campainha da minha casa, e quando eu perguntasse quem é, esse alguém ficasse em silêncio só esperando eu ceder e abrir a porta. E quando eu abrisse a porta o rosto desse alguém tivesse coberto com um lindo buquê de rosas. E quando esse alguém baixasse o buquê, fosse você.
Você me olhando com os olhos brilhando dizendo que me ama. Com um sorriso no rosto esperando um beijo meu. Com os braços trêmulos esperando um abraço. O abraço que pararia o mundo e nada mais interessaria além de nós. E depois de tudo isso, você pegasse o violão e cantasse a nossa música, aquela do primeiro tudo - olhar, abraço, beijo - e depois de cantar, você me olhasse mais uma vez e não parasse de me olhar por um longo período de tempo e que depois você sorrisse e bem depois me abraçasse e fechasse os olhos e depois me beijasse. E quando eu abrisse os olhos olhasse ao redor e visse que tudo era real e não mais um dos meus delirantes sonhos.
Então você chega em casa , e morde seu punho , pois tudo o que aconteceu esta passando em sua mente .
Dai você percebe a chance que desperdiçou .
Mas não adianta é sempre assim .
Quando eu era criança, tocava a campainha da casa das pessoas e saia correndo. Hoje quem faz isso comigo é a felicidade.
Não foi triste, foi cômico. Foram correrias dentro de casa, e segredos espalhados para minha prima (já que sou filha única). E ela só conseguia dizer que um dia ele iria voltar. E de fato, voltou para onde nunca deveria ter saído. Voltou para aquela vidinha, para aquele inferninho. E eu não estou mais nem aí para ele. Nem para os três anos que vão se apagar daqui um tempo. Não estou mais nem aí para os problemas dele, e nem para os meus. Só quis embora daquilo que me fez mal, e não acho errado. Achei certo, e pela primeira vez me comportei conforme queria. Me comportei como precisava. Não bebi para esquecer, nem ao menos quis ser mais cool para que ele voltasse.
Chegou a hora de dizer adeus. Chegou a hora de voltar para casa e lutar por aquilo que sonho desde menina. Chegou a hora de se recompor e tentar ser feliz com ou sem ele. Uma das coisas que aprendi é que a minha felicidade só depende somente de mim, e não dele, nem da minha mãe, nem da paz mundial.
Esse é o fim. 365 dias sem ele completos. Inúmeras vezes tentei aproximação mas foi em vão. Não adiantou. Ele não voltou e não vai voltar. E acredite, é melhor assim. Esse é o fim. Nunca saberei se estou realmente pronta para me despedir, já que sempre é tão difícil despedir de algo que acabou fazendo parte da sua história. Eu vou e não volto, nunca mais.
E se nós dois casássemos um dia? Seria mais ou menos assim, nossa casa teria uma sala grande, uma cozinha, e um banheiro, bem simples. A gente botaria um colchão na sala, pintávamos a parede, nós mesmos. Poderíamos deixar marcas das nossas mãos na parede também. Eu pintaria seu nariz com tinta, e você iria revidar, eu ia arrancar esse seu sorriso e ia te lambuzar ainda mais. Você ficaria com essa cara de irritada, e ficaria mais linda do que já é. Eu iria rir e sair correndo pelos cômodos. A gente escovaria os dentes juntos, você ficaria com a escova de dente verde e eu com a rosa. Você riria só de lembrar nisso. Eu iria olhar pra sua cara todo dia, não seria nem um pouco difícil pra mim. E a nossa distância enorme seria você na cozinha pegando algo na geladeira e eu na sala vendo televisão. E em dias de frio, a gente deitava no colchão, se cobríamos com a coberta e ficaríamos vendo filmes até tarde. Você dormiria nos meus braços e eu iria dizer: boa noite, eu te amo, e te daria um beijo na testa. Você poderia me acordar pulando em cima de mim, a qualquer hora, eu não me importaria; muito ao contrário, iria sorrir e te jogar bem longe. Nós seríamos tipo dois bobos apaixonados, e todo dia ficaríamos mais infantis um com outro, e eu nem ligaria; correria atrás de você, te abraçaria por trás, te levantaria no colo e te tacaria no colchão, você iria gritar comigo e eu te mandaria calar a boca. Você ficaria irritada, cada um em um cômodo, por um tempo sem se falar, até eu ir até você com aquela cara de “eu não consigo viver mais um minuto sem você, por favor me perdoa” você iria me abraçar e não falaríamos nada por um bom tempo. Você iria ficar cada vez mais carente de mim e eu de você. E no jantar? Já falei que viveríamos de miojo, brigadeiro e lasanha de microondas? Pois é. E eu não iria me arrepender nem uma única vez de dizer “Sim” lá no altar. E essa seria a história de dois bobos idiotas que se casaram. Pelo menos nos meus sonhos.
Não é que você seja muito para mim, é que não se guarda seu maior tesouro em casa. Não poderia lidar em ter você e um dia perder. Preservo a minha espécie.
Eu tenho uma alma canina. Ela aparece todas as vezes que chego em casa e encontro um ser que me demonstra um verdadeiro sentimento de amizade
Encontro
A casa estava vazia
Sozinha, caminhando pelo jardim
Fui ao encontro da paz
Fugi para dentro de mim
Pensamentos agitados
Como as ondas do mar
Não era eu
Não era nada
Inebriada pelo jasmim
Corri para a calçada
Não era eu
Não era nada
Retornei para a casa
A paz estava ali.