Sair de Casa
Um dia a casa cai; se não cair, precisa de reforma; se não reformou, quem mora nela vai junto: assim é a vida sem a presença de Deus.
Se a Casa de Deus é o lugar de nos alimentarmos para a vida Eterna, por que falhamos ao culto, confraternizando-nos com os incrédulos?
Denunciar pecados ou erros é uma ordem divina, senão o mundo cercará a casa daqueles que os praticam.
Quando vieres a minha casa e achar que algo não está bem limpo ou organizado, terei prazer em lhe apresentar os utensílios para a limpeza.
Nossa casa é o único lugar que nunca partirá de nós. E o melhor lugar de onde partir de novo.
Meus tempos de Infância
PARTE 01
Toda hora estou pensando
E agora vim me expressar
Através da rima eu escrevo
O que o coração quer falar
Memórias da minha infância
Que a mente tenta acessar.
Um tempo bom por demais
Pomares, rios e currais
Brincadeiras, festa e alegria
Naquele lugar reunia
Famílias com alegria...
Brincadeiras e diversão
Simplicidade e muita união
Podia ter só o feijão
Que ainda sim chamava atenção...
Todo mundo queria ficar
Naquele lindo lugar
Visitante se admirava
Pra um e outro falava
E assim a fama espalhava
Por toda região, daquele barracão
De paredes de pau a pique
Das prateleiras mais chiques
Era os alumínios da minha vó
Que de longe encadeava
Do brilho que ela dava
Com areia, bucha e sabão.
Com amor e dedicação
Em tudo que ela fazia.
Trabalho disfarçado de lazer
Para as crianças aprender
Como tudo se fazia
Não era como hoje em dia
Que não pode fazer nada
As Brincadeiras boas estão paradas
Pois os pais não deixam brincar
Agora só tem celular acabando com a diversão
E cada um mais molão
Diferente de outro hora
Que Meninada Jogando bola,
Lá no meio do terreiro
Podia fazer lameiro
Que os pais não se importava
Tinha mais fé que era Deus que cuidava
E tudo ficava bem!
São muitas memórias que surgem
Quando eu paro para pensar
Naquele incrível lugar
Que passei a minha infância
Tempo bom de criança que pude aproveitar.
Eu lembro dos meus avós
Na flor da juventude
Força, fé e atitude
Trabalhando com paixão
Naquele fecundo baixão
Minha vó na mão de pilão
Debulhava aquele arroz
E já preparava depois
Tudo fresco ali da hora
Essas são as memórias
Que me pego a pensar.
Meus tios com par de espora
Aprendiam a caminhar
Trabalho, sustento pra o lar
Era o que os pais ensinavam
Respeito e consideração
Passava para a geração
Como enfrentar a vida
Com sabedoria e proeza
Não tinham muita riqueza
Mais tinha muita alegria
Era seu jeito de amar
Ensinando uma profissão
Cada filho um leão
Era assim que preparava
Uma forte geração.
Com garra, fé e união.
Autor: Fernando G Saldanha
13/01/2025
Nossa Casa do Cordel
Da Cultura ela faz parte
E em todo o Brasil
Ela é um Baluarte
Uma Casa que tem planos
Com os seus dezoito anos
De muita Poesia & Arte.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
19 Janeiro 2025
Cada um ganhou o direito de se experênciar aqui na terra como "O melhor que pode ser", porém, a escolha é de cada um querer ser melhor aqui ou não, pra sua própria realização, querendo ou não, depois retornamos todos para a casa.