Sair de Casa
A vida escancara as portas! Saia!
Sair pelas ruas e avenidas é a grande possibilidade de cruzar com sua chance!
Eu ainda me lembro de você todos os dias, lembro da nossa última briga e de como você decidiu sair da minha vida por achar que seria melhor para nós dois. Eu ainda sinto sua falta, sinto falta de nós, das brincadeiras bobas e sinto falta de me acalmar só em ouvir sua voz. Eu ainda me lembro como era bom amar você e de como tudo se despedaçou aqui dentro quando você se foi.
Quero sair do bairro ir p'ra uma zona fina
Acordar de manha com 27 gajas em cima!
Farto do chuveiro eu quero um jakuzzi
Sauna e piscina p'ra aparecer na MTV
Eu poderia ter dormido mais, no entanto, preferi ver você sair por trás da serra e entre as nuvens clareando a esperança.
Estou tetraplégico. Não consigo sair do caixão que é o meu próprio corpo! Todos os meus meus pensamentos estão encerrados no meu corpo morto! Sinto a permanente asfixia que me esmaga o meu peito de ferro! Todos os meus sentidos estão esmagados pelo meu corpo esquife! Todos os meus pensamentos berram ululantes pela libertação, pelo oblívio, pelo alívio que nunca mais chega e me afoga em loucura! QUEM TEM O DIREITO DE ME IMPEDIR DE QUERER PARTIR E DEIXAR TANTA DOLOROSA LOUCURA! QUEM?!!!
Os muros da vida
Andando no deserto, montanhas, tento sair de perto, no meu quintal uma rocha medonha, nas alas sociais as paredes maiorais, no meu Brasil vive os muros de Berlim, a muralha chinesa, as paredes de Jericó, eu pergunto, até quando vou ter que tocar trombetas, enquanto vejo no teatro os jovens passeando de lambreta, são tantos obstáculos, neste vivo espetáculo que a elite dispõe, também é a cultura popular que propõe, eu me encho de ansiedade, uma depressão por anseio de liberdade, em que meu povo possa gritar, uma identidade vibradora e vigorosa, mas é guerra que vejo em mim, pois diante da minha turva visão neste sereno Brasil deparo com os muros da vida viril.
Giovane Silva Santos
Quem Sabe Um Dia -
Melhor assim:
sair enquanto há
tempo.
Depois eu volto e,
quando ninguém esperar,
mais uma vez, saio de
mansinho, assim:
calado,
pequeno,
quase dissolvendo.
E um dia,
quem sabe um dia,
entre a luz de estar (fugindo)
e a sombra de fugir
(estando ali),
por seu querer,
eu,
simplesmente,
fico.
Há tempestades dentro de mim..
Explosão de sentimentos
Sem fim
Intensos e fortes querendo sair
Apurados pelo vento
Soprando dentro de mim
Alojados no meu coração
Assim me fazendo sofrer
E minha alma gritando
Para se libertar
Sufocando todo meu ser!!
Catarse é expurgo da eventual sujeira que tem que sair se de fato há o objetivo de resolver. Para casos de “muita sujeira”, querer a solução sem aceitar a catarse é como buscar uma mágica de facilidades que não existem. Nem todos tem catarse, claro, mas é melhor entender que todos correm o risco de a ter, para não criar expectativas erradas. Não tem nada a ver com “fulano teve” ou “beltrano não teve”. É individual, cada qual com seu grau de necessidade de expurgo. Não aceita a catarse? Então não faça o tratamento.
No momento que algo, que consideramos como um caos, nos força a sair de nossa zona de conforto, nos faz perceber nossa essência, como parte de quem somos.
Quando nos perdemos, nos encontramos.
Só assim nos enxergamos e passamos a nos conhecer verdadeiramente. Sem máscaras que confundem a nossa mente.
Olhamos para o espelho e vemos nossa alma e não mais aquela figura pretenciosa.
Neste momento podemos nos curar e finalmente termos a quem sinceramente amar.
Não é vulgar, tampouco vaidade o auto amor. É o processo saudável e fiel, que lhe tira do lugar de sabotador.
Alimenta sua força pra lutar e vencer. Se nutra com esperanças, pra não desvanecer.
Amor próprio ou próprio amor. Abra seus olhos e sinta o resplendor.
Minha prisão foi decretada
Estou preso em uma cela
Vejo através das grades mas não consigo sair
Fui pego pelas minhas escolhas
Fui preso pelo capitalismo
Estou preso pelo conservadorismo
Preso na minha mente
Mas livre em algum lugar
Que lugar é esse que não consigo encontrar
Penso se algum dia vou poder voltar
Quero minha liberdade
Mas não tenho vontade de procurar
Caí na mesma cela que eu condenava
As coisas ficaram tão materiais
Meus desejos não parecem mais reais
Minha vida ta tão parada
Eu não quero isso mais
Quero tudo intenso novamente
Sentir medo, amor, euforia e o que vier
Tenho que me libertar dessa prisão
Viver o que eu perdi
Tirar as algemas dos meus pensamentos
Repetir tudo que foi bom
Esquecer o que eu não vivi
quando bater a solidão nos devemos sair de nosso ambiente natural é mergulha em águas desconhecidas que não sejam profundas , nem turvas pois nesse momento precisamos descobrir o desconhecido,vencer as fronteiras de nossos próprios medos
apenas ser feliz .
"(...) você não é minha, meu bem.
Você é livre! mas, se decidir ficar. Vamos sair para beber, falar um bocado de bobagens, sorrir um pouco e foda-se o resto"
CATIVO
Sinto-me preso aos teus encantos.
Tento sair e não consigo mais,
me prendes de uma forma tal
que à minha volta,já te sinto tanto.
Pareces algo que a mim se prende,
como uma corrente suave e leve,
não machucas não torturas,é...
como se fosses uma brisa breve.
Que elo mais gostoso este,
que me prende a um doce anjo.
Que ele me mantenha preso
mais, muito mais aqui.
Quero ser cativo
o resto dos meus dias,
a cada um deles,poder na alma ter
a magia e o sonho, de me sentir vivo
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras Brasil
Membro da U.B.E