Sair da Casa da Mae
Meu coração e todo meu ser vibram com o coração da Mãe Terra, sagrada Pachamama.
Não que eu não tenha enfrentamentos e não seja mente inquieta, nem que todas as coisas naturais estejam bem e em segurança.
Mas todo meu ser escolheu ser luz, e na natureza tudo que quem abdicou da luz destrói, se reconstrói na atemporalidade. Quem abdicou da luz não pode aprisionar todos os pássaros, então sempre haverá um pássaro para semear uma nova árvore e dar início a uma nova floresta.
A sagrada Pachamama não está agonizando, pois, a força dela é a verdadeira força de DEUS. Quem está agonizando são os que abdicaram da luz e a ferem. Mas eles passarão. E as florestas, os rios, mares, geleiras, pedras, montanhas, não passarão. Estiveram aqui desde tempos imemoriais e aqui continuarão quando essa geração de trevas passar.
E também estará quem escolheu a luz.
Vamos todos para a luz, e vamos levar conosco todos que pudermos levar.
Ahow!!
Eu detesto pai querendo ser mãe e mãe querendo ser pai.
-Isso é avacalhar com a obra de Deus.
☆Haredita Angel
IDA DESISTIDA
Em um domingo, quase fomos.
Choveu.
Ida desistida
em vários outros domingos.
Não fomos.
Fomos desistindo, desistindo...
Agora não há mais
Domingos"
Registro de um momento de tristeza...
Esse texto "brotou" dia 06 de abril. Estava me lembrando de um dia que estavámos eu e minha ame indo para a Igreja do bomfim e ela desistiu, com medo da chuva.
Quinze dias depois, ela faleceu.
Apesar de minha genitora ter atravessado o portal desta para outra dimensão, bendigo nossa mãe Natureza, por mim, por ela e por vcs, por este dia carregado de simbolismo de tema existencial.
Se eu colhe-se todas as flores do universo só pra ti
Se eu pegasse a lua só para ti
Se eu andar por todo o universo por você
Se eu dissesse que sem ti não vivo
Se todas as lagrimas que escorrem de minha face
Fossem beijos, mil vidas não pagarias
Escolhi você pra ser minha mulher,
Minha amante
A mãe dos meu filhos....
Mãe eu fechei a porta do quarto por que quando você me visse chorando ia perguntar o que houve, e eu não estava afim de falar todos os motivos que me levaram a desabar naquela cama e chorar tanto.
Rosita e mae
Corajiosamente e com sacrificio da sua vida,
ela aceita por mim; ser uma grande herroina.
amorosamente, ela conservou a minha vida,
durante os tiros de (91), e tudo que a vida lhe encina.
Com ciridade ela sacrifica-se, ela me cuida
goteijando de sal por trabalhar,ela e maquina
fabrica pao e sumo, para frutos da sua vida.
soridente, ela brilha... E uma estrela pequena.
Rosita, flor pequena que brilha no jardim.
anja infante, coracao prefeito, ela e querobim.
Mama canto, para sempre no meu coracao.
Rosita e mae do mundo, eu ti amo mae.
Ndakhuta na kukomantima kwano mae
digo obrigado mae; por seu santo coracao!
De onde tua força?
De onde teu carinho?
Que aconchegante colo!
Depois de tantos anos
já madura e onde choro!
De onde tua paciência?
De onde vem teu amor?
Tantas rugas te chegaram…
Nem assim se esgotou!
Quentinho teu abraço!
Teu olhar enternecido!
Não te digo uma palavra...
Mas entende o que sinto!
... É tarde!
Vem repousar!
Fica comigo abraçada!
A noite e uma criança...
Deus cuida da netaiada!
Minha grande, companheira!
Minha mãezinha adorada!
Obrigada por me conceber!
Que mais posso dizer..
A não ser que amo você?
a pele da mao enrugada
aspereza que nunca sentiu
prazer de uma mao cuidada
Creme e esmalte nunca viu!
tristeza estampada no rosto
sulcos de desilusao!
rugas na pele cravadas
e lagrimas no coraçao!
destino foi duro demais
amor foi desilusao!
Partiu, deixando incumbencias
Filhos e decepçao!
Maezinha pobre na palhoça
socando sempre seu pilao!
cidade grande nunca viu!
Seu sonho e uma televisao!
Nunca um cabelo cuidado!
Nunca um belo vestido!
Cuidar de todos os meninos
e so o que lhe faz sentido!
Visivel o que ja sofreu!
sofrimento alem do normal!
disfarça pra que nao vejam
mas lagrimas banham o avental!
Finge tao bem a tristeza
esconde suas agruras mil!
a vida passou tao depressa
tao depressa que ela nem viu!
"Mamãe não passou açucar em mim, porque ela sabia que eu sendo assim ácida, já dou trabalho...imagina docinha!?"
—By Coelhinha
Eu brincava, ela me olhava com ar de indiferença e depois sorria, eu sorria, todos sorriam, como se ela nunca fosse me decepcionar um dia.
Felicidade de mãe
É ver o filho nascer
Tanto tempo, esperando
Agora é pra valer
Amor de mãe é vital
Não existe nada igual
E vai ainda crescer
Notas Maternais
Começo esse poema com um DÓ
Dó de quem não sabe como é bom
Ter alguém que só com o próprio som
Consegue fazer a dor desaparecer.
Será raio de luz ou um SOL?
Dou a RÉ e paro pra pensar
O que eu poderia te dar?
Presentes? Estrelas?
Então lhe dedico esse poema.
Se eu fizer o MI seria para mim
Então o transformo em um "ti"
Pois hoje só penso em você
Já que um dia não é o bastante para dizer
Tudo o que você merece ter.
O que me lembra LÁ atras
Época de infância
Que só você me dava a esperança
De que tudo ia melhorar .
Que dó, nem todas as notas pude citar
Mas não seria o bastante para falar
O quão importante você é.
E que essa nota que criei
Represente tudo que pra você dedicarei
"Ti" amo Mãe.
Minha Velha Tia
Minha velha tia me contava muitas histórias. E entre uma história e outra, ela me ensinava muitas coisas. Minha tia me contou que houve um tempo em que os animais falavam. Ela me ensinou que a Terra é redonda e que se eu sair andando sempre em frente, acabo voltando ao mesmo lugar. Minha tia me ensinou que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e que Santos Dumont inventou o avião. As histórias de minha tia eram sempre assim. As coisas mais difíceis ela explicava do jeito mais simples. Era preciso que cada coisa tivesse o seu inventor ou o seu descobridor. Se Santos Dumont não tivesse inventado o avião, até hoje estaríamos andando só a pé ou de carro.
Um dia minha tia me ensinou um acróstico: Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas. Para que eu nunca esquecesse os nomes dos nove planetas do Sistema Solar. Nunca me esqueci dessa tarefa que, é bem verdade, não cheguei a realizar; mas nunca me esqueci dos nomes dos nove planetas.
Eu sempre ouvia maravilhado as histórias de minha tia e nunca me esquecia de nada do que ela me falava. E ela dizia que quando eu crescesse iria saber muito mais do que ela. Talvez esse tenha sido o ensinamento que mais me intrigou. Eu não fazia idéia de como isso seria possível, embora soubesse que tudo o que ela me dizia era verdade. Lembro-me de quando comecei também a contar a minha tia as coisas que tinha aprendido sem ela. Minha tia sorria e ouvia atentamente tudo o que eu lhe dizia. Sei que às vezes ela achava que era tudo bobagem, mas nunca me dizia isso. Ficava feliz por eu estar aprendendo. E eu sempre esperava que ela complementasse as minhas descobertas com o que ela sabia. Minha tia é que sabia verdadeiramente das coisas; e só com o seu aval é que eu podia acreditar em tudo o que aprendia.
Vez ou outra eu a interpelava sobre algumas incoerências. Por que Colombo descobriu a América e Cabral descobriu o Brasil? Eles não descobriram, na verdade, a mesma coisa? Por que foi Colombo quem descobriu a América, e não os índios, que já estavam aqui? Minha tia sorriu e me explicou que os índios não tinham consciência de quem eram, nem de onde estavam, mas Colombo sim. Por isso os chamou de índios.
Lembro-me do dia em que contei à minha tia que a professora tinha dito que não foram nem Cabral, nem Colombo os nossos descobridores, e sim outros homens que estiveram aqui antes, mas que se nos perguntassem, era preciso dizer o que estava no livro. Minha tia abriu o mesmo sorriso carinhoso, sem dizer nenhuma palavra. Sei que ela nunca mais se lembrou dos nomes que eu havia dito a ela, mas, para dizer a verdade, eu também não me lembrei.
Hoje me arrependo de ter deixado tão cedo de visitar a minha tia. Lembro-me de que nas últimas vezes em que a visitei, eu ouvia atentamente o que ela me dizia, e sorria. Às vezes gostaria que ela ainda estivesse aqui. Mas sei que não seria mais possível. Talvez o mais duro exemplo de uma das tantas coisas que ela me ensinou: “cada coisa tem o seu tempo”. No tempo de Cabral, de Santos Dumont e da minha tia, as coisas mudavam muito pouco. Ela pôde me ensinar o que havia aprendido com a tia dela. Hoje, ela certamente se sentiria enciumada por causa da Internet. Eu não saberia como dizer a ela que o seu acróstico não vale mais. Não saberia dizer a ela que Plutão não é mais um planeta. Minha velha tia não sabia muito bem o que era um planeta. Não saberia me explicar por que isso aconteceu. Talvez ela fosse sorrir e dizer “isso é bobagem”. E, para dizer a verdade, eu também não saberia explicar isso a ela. Minha tia tinha razão em tudo o que dizia. Teve razão ao dizer que eu saberia muito mais do que ela. Mas minha tia é que entendia verdadeiramente das coisas. E hoje eu não sei onde aprender as coisas que ela sabia.
Mãe, eu gostaria de voltar no tempo para te beijar desde ainda estando em seu ventre, mesmo que durasse "mil anos"... seria pouco para que eu não sentisse a sua falta
A salvação pode nascer na fagulha da ideia,
ideia, aonde mora a maior força esquecida, mas pronta para emergir
Tão natural quanto o sorriso de uma criança, Milagre no Nascimento tão esperado, se derrama está a chave valiosa um ser que passa a ser admirado, nos braços de sua mãe carinhosa.
Uma mãe cria dez filhos, mas na dezena de filhos, apenas um deles honra sua mãe por todos os outros.
“Não foram as orações que minha mãe me ensinava,
Que me fizeram te a fé que hoje tenho,
Mas sim perceber que, apesar das dores,
Das infelicidades, das decepções,
Toda noite aquelas orações eram ditas na mesma voz.
Voz de mãe, que soava mais como uma canção de gratidão.”