Sair com os Amigos
Hoje em dia, todos se acham muito especiais. Como seria bom, sair pelo tempo e encontrar pessoas comuns,
como eu.
Onde não somos bem vindos, procure sair rapidamente sem despedidas para que ninguém perceba, assim ninguém vai lembrar de que vc esteve onde nunca deveria estar.
Para ser um poeta, antes de mais nada, terá que visitar o inferno. Se conseguir sair de lá, só resta escrever como se ainda estivesse.
— Fernando Machado
Hoje cedinho acordei, tomei meu café e fui até o quarto dar um beijo na minha esposa antes de sair, quando abri a porta me dei conta que eu não tenho esposa.
Seja ousado, tenha coragem em sair da tenda que muito tem limitado sua visão e saia para fora, esse fora é o( Ministério do Espírito), onde não é por fazer,porque Cristo tudo já fez, mas tendo ousadia de crer no que já está consumado, e já é seu. Tenha ousadia em dizer aos que estão ao seu redor, que no Sangue do Cordeiro seus pecados foram lavados, que as enfermidades foram cravadas na Cruz. Não tenha medo de crer e ser chamado de louco. A pregação pode ser loucura para os que perecem, mas poder para nós que cremos.
Tudo que faço, tudo que almejo, se eu faço com FOCO!!!!. Pode até não sair com perfeição, mas tenho certeza que será bem SUCEDIDO.
Que não nos falte serenidade e uma boa dose de coragem para sair dos lugares onde o coração nos diz que não consegue mais ficar, pois aquilo que o movia deixou de fazer sentido.
"Canções e poesias rondam os corações enamorados, fazendo que esses corações voem sem sair do lugar! Hoje notei como ainda estamos ligados e como nos entendemos! Mesmo com tudo ainda sou aquele porto seguro! De certo que um porto meio avacalhado, estranho, daqueles que se olha e não vê beleza ou muitas alegrias, mas sou aquele porto conhecido, forte e presente com o qual você sempre contou e sempre poderá contar! Afinal portos sabem suportar tempestades e tormentas…"
Atentem- se ao que vos digo:
Aquele que não se sente bem ao incomodar o seu oponente, jamais sairá vencedor da maior competição, dentre todas as competições decorridas:
A vida!
140323II
Um anjo nos mostra todos os dias o caminho para sair da escuridão, e pela manhã, o sol voltará à brilhar.
CIGARROS QUE NÃO FUMO
Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.
E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.
Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.
Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)
“O medo de sair de casa me assombra,
se pelo menos soubesse que te encontraria,
numa esquina qualquer da vida.
Mas, na cidade onde moro não há esquinas.
As ruas são infinitamente movimentadas.
pessoas não param, não se cumprimentam,
por isso tenho medo de sair de casa, contudo,
a solidão com quem habito em quatro paredes,
já começa a me espreitar, como um monstro
se aproxima de mim, receio que em breve me devorará.”
Meu pai
Cresci admirando um homem
Que saía de manhã e voltava à noite
Ao sair, beijava minha mãe e eu
Ao regressar, beijava a mim e a aminha mãe.
Cresci observando um homem
Que tinha mais virtudes que defeitos
Um trabalhador incansável
Um modelo quase perfeito
Aprendi com este homem
Uma lição que jamais esqueci.
Este homem ainda está comigo,
Habita dentro de mim.
Cresci.... Agora sou eu quem sai
De manhã e volta à noite
Ao sair, beijo minha mulher
Ao regressar, à noite, beijo meu filho.
Me acostumei com a imagem de um homem
Entrando e saindo da minha casa
Mas que nunca saiu da minha vida.
Evan do Carmo, do livro, o Cadafalso, 2009
Ó medo que me amedronta ao sair
De casa, em busca de quem me conforte
Se pudesse encontrar-te, ó doce sorte,
Em algum ponto dessa vida a fluir
Nesta cidade que me cerca a dor,
Não há esquinas, só ruas agitadas
Pessoas que não se olham, nem se amam,
Tenho receio de sair desse torpor
A solidão me acompanha nesse andar,
Em quatro paredes, mas não me basta,
O monstro dela parece me atentar
Não quero que ela me devore, é gasta
Minha alma, preciso me libertar
Compartilhar a vida, talvez a encontre lá
O medo de sair de casa me assombra,
se pelo menos soubesse que te encontraria,
numa esquina qualquer da vida.
Mas, na cidade onde moro, não há esquinas.
As ruas são infinitamente movimentadas.
[Verso]
Medo de sair pela porta
Desejando te encontrar com certeza
No barulho movimentado desta cidade
As ruas não têm mais esquinas
[Verso 2]
Multidões empurram dia e noite
Sentindo falta de lugares onde poderíamos
Nos encontrar na luz
Mas as sombras roubam nossa luta
[Refrão]
Cidade sem esquinas
Fora de controle
Não consigo encontrar amor no trânsito
Tudo está tão estático
[Ponte]
Rostos aleatórios passam por mim
Apenas reflexos nos meus olhos
Esperando que nossos caminhos se cruzem
Mas não há onde se esconder
[Verso 3]
Ruas intermináveis e solo agitado
Não consigo te ouvir no som
O ruído da cidade me mantém preso
Mas ainda espero que você apareça
[Refrão]
Cidade sem esquinas
Fora de controle
Não consigo encontrar amor no trânsito
Tudo está tão estático
A confiança é via de mão dupla. Se há mão única, alguém vai sair muito machucado. Então, é bom nem pegar a estada.