Sair com os Amigos
Existem momentos
que eu gostaria de
escapar de mim mesma,
quebrar meus paradigmas
e sair dessa lei da gravidade
que me prende a conceitos
pré estabelecidos...
Mas fico pensando...
Será que me encontraria na volta?
mel - ((*_*)) 24/06/2014
Ontem eu caí na noite. Precisava sair dessa casa. A voz dela me matava. Saí andando pelos becos escuros. Andei sem rumo algum. Eu não tinha pra onde ir. Sentei-me numa beira de estrada. Chorei. Cortei meus pulsos com uma pedrinha pontuda. Levantei. Andei mais um pouco. Sentei na beira de uma ponte. Eu não me reconheço mais. Pensei em pedir ajuda. Pensei em desistir da ajuda que pago para ter. Eu não sei o que fazer, o que pensar, nem sei pra onde ir. Eu nem sei quem sou.
"A pessoa está na situação ela não é a situação".
Muita das vezes não conseguirmos sair de certas situações, passar por elas porque nos vemos como a própria situação; ouvimos de outras pessoas que somos aquela situação. Não é porque passamos por algo que sejamos aquilo de fato; não é porque alguém lhe disse que você não estava em uma situação, mas sim era ela que esse lhe disse a verdade.
Situações não são e nunca serão pessoas, pessoas somos nós escolhedeores, donos da própria decisão, buscadores da sua própria determinação. Não conseguir hoje não significa "não conseguir nunca", e devemos nos lembrar disso, pois devemos ir atrás do que nos levanta e não do que nos abate, devemos tomar cuidado com o que andamos ouvindo por ai, porque algumas palavras conseguem mais do que apenas alguns "ouvidos" por ai, algumas dessas palavras entram e contaminam ou salvam um coração. Saiba o que ouvir, e saiba a hora certa de tampar os seus ouvidos.
Mas não procure ser inteligente, porque nossa inteligência constantemente é enganada, mas procure ser sábio, pois todos temem e respeitam a sabedoria porque ela sempre sabe e ousa a dizer a verdade. E a sabedoria diz á você: essa situação não é você, e ela apenas irá embora quando você vênce-la ousando passar por ela!
Voce só conseguirá sair desse labirinto, quando compreender que a saída não se encontra nesse mundo.
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
E de escolha própria escolheu a solidão
(Faroeste Caboclo)
O mundo apenas nos abriga e já a vida nos ensinar todas as lições para que possamos sair da inércia e nos movimentar em rumo aos nossos sonhos, não nos importando com a distância que eles se encontram e nem mesmo com os obstáculos que teremos de enfrentar. A vida no fim de tudo é uma estrada sem fim.
"Gosto dessa calmaria que vejo nos teus olhos... É quando não te deixo sair de mim... Tu te tornas um bem alcançável... Então, sinto a quietude do teu coração... E o sabor dos teus lábios... E o teu amor!"(josé valdir pereira)
Do que adianta sair às ruas, empunhar cartazes cheios de frases e dizeres sábios se ao chegar nas urnas em Outubro, votam no primeiro que oferece R$ 50,00 ou uma cesta básica?
Tu, cujo conhecimento é a ignorância do Dador do conhecimento, precisas sair de tua miséria para a absorção em Deus.
Revoltada
As vezes sinto
que este mundo não é meu
Sinto vontade de ir,
Sair, gritar
Mas um grito em mim
Aquele que diz___ Acorda!
Vai viver!
Deixe que não te entende
pare de sofrer
Pessoas que não te entendem
Deixe elas se f...
Você não deveria estar aqui
Há uma revolta dentro de mim
Tento me controlar
Querendo desde já
Perder o controle de tudo
Vejo pessoas falsas
Olho pra dentro delas e vejo!
Ao mesmo tempo algo em mim confunde-se
Será que elas são falsas, ou a falsa aqui sou eu!
Gota e a Telha
Gota cai, e la vai a gota a sair
Se ir e seu vir chiiihh pinga e expirra sobre ali
Escore e cobre o chao a mao do entao por vir
Nem ai ou ali sobre espaço pra ir seu proprio vir
Telha regra a regua que goteja a letra de dedo que esteja
Espelho revira o ar em borbolhar a boiar
Logo ja veem o sol e aca com a festa
Gota vira areia e a telha continua na seca
Esperando em fim sim outro dia de chiihh com a gota logo ali
Um dia desse a telha diz eu vou junto e volto logo ali chiihh
Autor: Eron de Sousa Tavares
Antes de sair do Brasil e me meter nessa aventura inimaginável em minha vida, assisti a uma palestra sobre autodesenvolvimento em que a psicóloga dizia que fazer um intercâmbio era como amadurecer cinco anos em um. Agora, faltando menos de dois meses para que eu volte pra casa, tenho que concordar com ela.
Esse semestre conheci pessoas especiais como no primeiro semestre. E umas das mais especiais eu conheci um pouco menos de dois meses antes de que eles voltassem para o país deles, Romenia. Talvez eu os tenha conhecido um pouco tarde. Mas pode ser que, se os tivesse conhecido antes, a amizade não teria sido tão boa como foi. Sabe aquelas pessoas que você conhece e com as quais em pouco tempo você se identifica e percebe que com elas você não precisa fazer esforço para fingir ser quem não é, e a amizade flui, e cada um acaba buscando a companhia do outro natural e reciprocamente? De modo que você se expõe, se torna vulnerável, mostra o que você tem de pior, e isso, em vez de te distanciar delas, acaba te aproximando? Então, minha amizade com eles foi assim, até que um mês e meio depois que os conheci, eles foram embora.
Porém se tem algo com que eu me resignei nesse intercâmbio é a dura verdade de que viver é despedir-se. Despedir-se do dia que passou, do amigo que foi e não volta, despedir-se da gente mesmo, de quem a gente era e agora já não é mais. Despedir-se da cidade da qual vamos embora e pra qual não sabemos se regressamos. Até que um dia chega a última despedida, que é o dia em que a gente tem que se despedir é da vida mesmo.
Mas viver também é reencontrar-se. Reencontrar-se com um amigo que há muito não se via. Reencontrar-se com a família que saudades de você sentia. Reencontrar-se com sua cidade natal, de onde você quase nunca saía até que uma experiência de intercâmbio te força a sair dela para, quem sabe, saindo da zona de conforto, você possa reencontrar-se consigo mesmo.
Ao voltar para o Brasil em algumas semanas, vou reencontrar minha família e amigos e vou precisar de muito tempo para tentar passar pra eles o que foi esse intercâmbio, mesmo sabendo que só saberão mesmo o que é um quando fizerem um. Vou ser cuidadoso, vou tentar não transformar tudo que passou em um conto idealizado, vou dizer que conheci lugares novos, pessoas especiais, fui a festas divertidas, mas vou dizer também que às vezes foi difícil, sabe, que tive momentos de estresses, momentos em que queria voltar para o aconchego da casa dos pais, voltar a comer a comida da mãe. Ou momentos comuns, em que não tinha nada para fazer, ou não queria fazer nada, e ficava “aburrido” (entediado) em casa navegando na internet. Que teve momentos que comparei o Brasil com os países da Europa e disse que queria viver aqui para sempre e outros momentos que achei que tudo no Brasil era melhor e queria voltar logo para casa.
Estou ansioso pelo reencontro. Pela troca de experiências, por saber também por quais dificuldades passaram durante esse ano e quais alegrias tiveram. Um reencontro com quem já não são mais os mesmos, ainda que o sejam. Eu também não sou o mesmo, mesmo que seja. Cinco anos mais maduro, embora só tenha passado um ano fora. Eles, também mais maduros, ainda que tenham passado no mesmo lugar.
Chove lá fora gotinha e gotão,
aqui dentro pena e algodão,
sair não podemos,
guerra de travesseiro é o que fazemos.
Quando a tristeza vier ao seu encontro, Deixe sair dos olhos uma lágrima,
Da boca um sorriso e do coração uma prece,
Pois não são covardes os que choram por amor,
Mas sim aqueles que não amam por medo de chorar...
Se um dia tiver que escolher entre uma lágrima, um sorriso e um olhar, escolha a lágrima, pois o sorriso pode ser falso, o olhar, passageiro e a lágrima, por mais breve que seja, é verdadeira."
Fecho os olhos sem sono, viajo para longe sem sair do lugar, vejo e sinto a paz... Basta ouvir o Reggae