Sair com os Amigos
Parei para pensar
Sem duvidar
Que sorte tive
De de sair de casa cedo
Para esperar meu amigo
Em frente ao bar
Foi em um instante
Perante
Tudo de mais lindo
Você foi me olhar
Me hipnotizar
Só tenho medo
De me amargar
Mas vale a pena
Só te admirar
Quando a gente era criança
e a mãe deixava sair
Depois da chuva
a gente podia então
dividir a rua
e fazer guerra de barro
Eu puxava o galho baixinho
E chovia de novo em você
Que escrevia meu nome
com folhas
Faz tempo que o vento
carregou meu nome
O tempo passa, tudo some
Vão-se com as escolhas
Fica a saudade
Que a chuva carrega
pra terra da recordação
Em vez de barro
Hoje a chuva
Faz tristeza
Hoje a Mãe deixou sair
Mas eu queria
ficar no quarto
e tentar ficar contente
ao lembrar que um dia
Eu podia puxar a folha
E então via chover
Novamente
Sobre você
Que ria.
Ler
Quão agradável é ler
O Mundo conhecer
sem sair do lugar
e só os olhos movimentar
Um prazer que não acaba
esse é o próprio prazer
que não sai de dentro de mim
um habito rotineiro
passo até o dia inteiro
conhecendo o mundo
cada vez mais profundo
''não posso
não posso recolher os cacos que deixei cair
não posso sair dá escuridão do além
não posso posso te sequestrar e fazer de refém
só posso te ver sorrindo de longe
só posso te ver feliz assim
só posso fazer isso para te ter perto de mim
não posso me afastar de você
mais perto de você vejo que não hã lugar para mim
não posso aguentar tanta dor assim
será o que devo fazer
será o que devo fugir ou devo aguentar
será o que devo parti para nunca mais voltar
não posso fugir disso
não posso ser feliz assim se tanto amo ele devo aguentar
não posso dizer q ñ hã lugar pois no coração dele devo morar.
HOJE ELE DISSE QUE ME AMA VALEU A PENA LUTAR.
Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.
Por mais que a vida seja breve, ela será uma grande batalha, onde só os fortes irão sair vitoriosos. Mas até os fortes guerreiros sofrem com um coração partido.
Temos o poder de
Reescrever a nossa vida
E se sair por linhas tortas
Tem problema não!
A gente conserta
Quando as luzes da cidades acendem, meu coração acende junto com elas. Me dá vontade de sair. Sou da noite, as coisas ficam mais bonitas e sem valor nessa parte do dia.
Sempre me vejo em um buraco que nao posso sair.
Sempre amo quem nao posso amar.
Sempre me vejo sozinho ao reflexo do espelho espinhar.
Sempre de mim nao quero nen falar.
Sempre sinto lagrimas gentes deslizar.
Sempre nenhuma valor darás.
Sempre sempre nao quero ficar.
Você tem o direito de dizer o que pensa, mas tenha a decência de pensar no que vai sair da tua boca...