Sagrado
Como nos consolar, a nós assassinos entre os assassinos? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmo nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então” – Nietzsche, Gaia Ciência, §125
cachimbo sagrado elo de amor com a ancestralidade nos conecta com essa imensidão de almas a nos banhar dos sentimentos de eterna gratidão.
Sagrado e Profano convivem harmoniosamente em meu ser.
O verdadeiro equilíbrio consiste em conciliar paralelos.
Corpus Politicus
Meu corpo
Meu templo sagrado de espiritualidade e ação
O corpo que grita
O corpo que sente
O corpo de razão e emoção
Corpo cravejado de facas
De balas
Apedrejado, às claras
É só um corpo
Não, é mais que isso
Um protesto são
Um brado retumbante que não é em vão
O florescer da mudança em pintura e criação
Todos os meus poros lutam comigo
Minha intuição me orienta, eu só sigo
Eu bato, apanho
Me levanto, me jogo, não me acanho
Minha pele reflete, espelha, expõe pra você saber
Estes malditos, doentes e sedentos por poder
Meu corpo é só meu
Meu corpo carrega marcas
Meu corpo carrega histórias
Derrotas e vitórias
O prometido e não cumprido
O falado e esquecido...
Corpo grita...
Corpo brada...
Ferido...
Esquecido...
Esculpido...
De tudo, o mais sagrado;
é o amor da mãe que se faz arrimo
e escudo ao filho que lhe promove a dor,
desde o nascer.
Coração Literário.
Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.
Te vejo deitada sobre o tapete de flores quase alaranjado, como ninfa do lácio sagrado, e beijo teu ventre e belas curvas, pois de mim, sairão todos os amores que guardei pra ti, desde outras primaveras.
O voto nulo só fortalece a democracia temos o sagrado direito de aceitar ou rejeitar. Eu voto nulo e rejeito a corrupção e a impunidade
Pergaminho Sagrado
de um Protagonista
da Própria Vida
essa é uma
das vantagens,
de viver uma vida livre
de compromissos,
eu nunca me importei
com quem estava observando,
ou o que iam dizer ou pensar.
a única coisa
que me importa,
é a única coisa
que sempre me importou,
ser o protagonista
da minha própria vida.
vivê-la integralmente,
em plenitude.
meu único, exclusivo,
personalizado
e definitivo compromisso
é com ela.
ela me ensinou
que a simplicidade genuína
e honesta, vence qualquer
complexidade.
nunca olhei
a vida passar,
sempre agarrei ela
pela cintura e a trouxe
pra junto de mim.
(Michel F.M. - Trilogia Ensaio sobre a Distração - 05/11/22)
Matrimônio
O matrimônio é tão sagrado que para dizer algo a respeito tem que se ter o
devido cuido e respeito e qualquer declínio a sua oposição soa como a um
sacrilégio .
Os homens que contraem matrimônio nem se dão conta do que lhes esta acontecendo e no por diante em sua vida ;estão hipnotizados como à que um
feitiço bom e incompreensível ,mas se eles neste percurso tivesse apenas
dez segundos de lucides certamente bateria o recorde do Usain Bolt com folga;
e certos de estar sendo idiotas ,não por estar se casando ,mas por ser mesmo
simplesmente correriam .Felizmente as mulheres sabem muito bem o que querem de suas vidas e mostrarão à eles o real sentido e estado do Amor ,depois que seu estado de hipnose passar e aquilo em que ele acreditara
ser amor também passar ,ela sua esposa ainda estará disposta a lhe mostrar
o que é de fato Amor e o que é matrimônio.
Quando deixamos de examinar o livro Sagrado fragmentado debaixo dos céus de pedras construído pelas mãos dos homens e buscamos
examiná-lo linearmente debaixo do céu azul do Criador, o céu azul passa a ser dentro de nós e o livro passa a ser vivo e vivente, escrito e manifestado em tábuas do coração.
Um milagre assemelha-se a um segredo sagrado, o contrário de uma fofoca; é uma informação preciosa e profunda que é guardada e compartilhada com respeito e discernimento, em vez de ser espalhada indiscriminadamente.