Sagrado
Está escrito no livro sagrado que; No principio criou
DEUS os ceus e a terra; reflita para entender o que
realmente está sendo passado para nós simples mortais.
Procure entender porque está escrito que o filho da
criada nâo tem parte com o filho da legitima. Entendeu
a criada é a terra; o primeiro homem foi parido do
ventre da nossa mâe terra; nós somos semente dele.
A palavra é que realmente gera filhos para a eternidade.
Quer ser filho de DEUS entâo acredite; tenha fé e tudo
mudará; pois vais procurar planejar tudo que pretende
fazer.Assim como o pai cuida dos filhos DEUS cuidará
daqueles que acreditâo na vida; pois é a semente de
DEUS creia e lembre-se nâo somos bastardo.
Tudo que há sobre a terra e se move é sagrado.
E que remove as montanhas
Com todo cuidado.
O meu amor, enquanto a chama arder
todo dia a de te ver passar.
Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar.
Abelha fazendo o mel,
vale o tempo que não voou.
A estrela caiu do céu.
O pedido que se pensou
o destino que se cumpriu.
De sentir seu calor e ser todo energia.
Todo dia é de viver,
Para ser o que for e ser tudo.
Sim, todo amor é sagrado.
E o fruto do homem animal, do homem sentimento.
É mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão
vale a luz do teu suor.
Lembra que o sol é sagrado
e alimenta de ouro e a luz que retrata sem pudor o horizonte.
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger.
No verão sair pra ver o mar,energia que traz paz, tranqüilidade e alimenta o pensamento.
No outono te conhecer.
Primavera poder gostar.
No estio me derreter.
Pra na chuva dançar e andar junto,
O destino que se cumpriu.
De sentir teu calor e ser tudo.
Sim, todo amor é sagrado, sim. No coração até onde puder pulsar por alguém.
Se eu pudesse, adentraria ao solo sagrado desse silêncio que te alenta; que te consome para melhor compreender-te.
Não posso...
As sensações possuem algo de sagrado, de fascinante, de fantástico, qualquer tentativa de expressá-las é uma cópia imperfeita, escondida na barreira intransponível que existe entre, o infinito universo interior da sensibilidade, e as limitadas palavras de qualquer idioma. Há algo de belo, de insano, algo de perverso no poeta, ao explicar o inexplicável.
Iluminado nessa noite de luar
Cumprindo o Sagrado Saber
Mas o povo não sabe amar
Quanto mais a obedecer
O Mestre falou
Ele ensina bem baixinho
A direção do caminho do amor
Iluminando meu caminho
A inveja e rebeldia
Ele quer acabar
Não se espante quando um dia
O castigo se manifestar
Ele castiga a quem ama
Endireita no bem querer
Agora nos chama
Para cumprir com nosso dever
O que e um amigo?
Amigo e um ser sagrado criado por Deus...
Amigo e um ser sagrado criado por Deus e a porta que se abre para a vida, e o espaço que toda pessoa precisa...
Amigo e a mão que te sustenta, e aquele que contigo sempre está .
Amigo e um pedaço do seu coração, e aquele com quem você pode contar, da forma que precisar, aquele a quem você pede um conselho um beijo, ou abraço com a certeza que vem do coração...
Amigo significa certeza de amar, viver, vencer e sonhar.
Tenho muitos amigos que Deus trouxe para me tirar da escuridão, amigos que me estendem a mão na hora que eu precisar.
Aprendi que o sentimento é algo sagrado, por isso evito invadir corações e magoar pessoas. Sofrer por alguém é dolorido, mas saber que alguém sofre por mim me deixa dilacerada. Quando minhas palavras não conseguem devolver a paz, prefiro silenciar. Não sei o que se passa no coração alheio e por desconhecer o tamanho da dor que pode estar suportando, prefiro sair de mansinho, sem nada dizer.
Diferentemente do consagrado, para se alcançar o sagrado, é necessário subir os degraus da iniciação, da elevação e da exaltação.
Dos móveis da minha casa, o mais sagrado e o que mais aguçada a minha curiosidade, certamente, era a estante de madeira que ficava na sala.
Ela era cheinha de livros, coleções do meu pai, que, por nada neste mundo, deixava que pegássemos.
Lembro bem de todos eles, os de Geografia não tinham o estado doTocantins( eu não sou tão velha assim, os livros que eram desatualizados....rsrs)
Os que mais amava eram duas coleções, uma que tinha a capa verde e outra tinha capa azul, a primeira eram os livros de Jose de Alencar, a segunda eram de Machado de Assis.
Como tinha que pegar e devolver os livros sem que painho percebesse, tive que escolher.... Foi aí que fiz uma péssima escolha( ou não).... Escolhi os de José de Alencar.
Depois do primeiro livro, acreditei de verdade no "amor para sempre"....
Imagine o choque que tive ao ler Memorias Postumas de Brás Cubas, com seu personagem principal totalmente sem "sal" e sem objetivo na vida!!!
Pior.... imagine meu espanto ao ver pessoas amando e desamando, casando e descasando e seguindo suas vidas... Admiro a superação que muita gente tem na vida sentimental... Talvez seja algo que, ao mesmo tempo, chama a minha atenção e me causa angustia.
Mas sei de algo a respeito de mim mesma, um amor à estilo de Vinicius de Moraes, infinito enquanto dure, seria uma grande frustração. Certamente, algo à Carlos Drumond de Andrade seja bem mais apropriado:
"O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido."
Quando começamos a entender que nada nem ninguém pode ferir, macular ou destruir o Sagrado que habita em nós, começamos a experimentar a verdadeira paz interior...
Sou o sagrado e o profano,
a mulher e a amante,
a ouvinte e a falante,
o céu e o inferno,
Sou o paradoxo e a redundância,
a escassez e a abundância,
a confiança e a deslealdade,
o mito e a realidade,
Sou viciante e o saudável,
a sadio e o incurável,
o descaso e a compaixão,
conceito e contradição...
Sou, enfim, os dois lados da moeda,
o sim e o não, pois pra mim não há definição.
Abruptamente surpreendente.
Para os iluminados, toque é sagrado,
Mexe com avesso, coração pulsa forte no peito,
Pele arrepia, envolvido por sagrada energia,
É a batida, ancestral emoção que contagia.
█ SAGRADO E PROFANO
De posse de um conhecimento meramente especulativo e segundo um conjunto de regras ou leis, precariamente estabelecido como isento de falha, erro ou defeito, o indivíduo, com simplismo ou impropriedade, atribui os atos próprios como sagrados, e os de terceiros, se não lhes agradam, como profanos. É uma prática um tanto quanto precipitada porque é costumeira a condescendência com as próprias atitudes, bem como a contundência com as do próximo.
É oportuno esclarecer que neste texto não é atribuído ao profano o caráter clerical e sim o traço distintivo daquilo ou daquele que deturpa ou viola as coisas e direitos individuais; da mesma forma, ao sagrado é conferida a qualidade peculiar daquilo que se sagrou pelo uso e costume como bom para o espírito e/ou para o intelecto. As nossas palavras não se abeiram, pois, da Teologia, do Cristianismo, da Teosofia ou do Iluminismo.
O mundo está repleto de pessoas que julgam que sua faculdade de agir e também o resultado de suas ações são invariavelmente corretos; que seus vícios não se caracterizam como tal e que todos os pontos negativos que se somam em seu currículo aconteceram por obra e culpa alheia. Para estes, a vida estabelece como direito legítimo ou mesmo suposto, que se faça uma escolha, e a preferência rotineiramente se situa entre o profano e o sagrado; entretanto, qualquer opção por um ou por outro resvala numa certeza irrevogável: escolher uma coisa é renunciar a todas as outras.
Sob ótica geral, talvez para muitos, o sagrado e o profano, não se qualifiquem como tal e tampouco como prioritários, no entanto, um ou outro pode colocar-se nos pequenos detalhes que dão consistência ao dia a dia. Assim, os que estão afeitos a atitudes impolidas, escolhem o profano porque está de acordo com o seu caráter, mesmo porque a postura descortês é aparentemente mais rentável e pouco esforço exige; sem dúvida que para estes é mais satisfatório a recusa em ser perturbado pelo mundo e pelas pessoas ao seu redor, do que ceder espaços, muito embora por várias vezes e variados motivos se decidam por perturbar tudo e todos e ocupar espaços que não lhes correspondem.
Em determinadas situações a opção apoucada tomada por alguns nanicos é movida pelo ego (ísmo ou centrismo), que reclama direito ilegítimo, forçando que outros se tornem seus ser-viçais ou que se submetam à sua vontade - deteriorada por princípio e corrompida pela prática.
Para outros, é o da apatia, o estado de prostração e moleza. Para estes, o sofá é útil frente à televisão e quase não se presta ao exercício do acolhimento e troca de ideias com os que lhes compartem o lar. Em qualquer situação, diálogo recusado é entendimento perdido. Descartar a gentileza e a prosa significa desprezo à perfeita convivência. É oportunidade posta de lado, sem considerar que esta não costuma se repetir e quando repete, o objeto para o qual converge o desejo, provavelmente já terá perdido o sabor.
Profanidade a encontramos no homúnculo que incontáveis vezes escolhe não prestar reverência às pessoas ao negar-lhes o cumprimento, a cortesia, o sorriso, o pedido de desculpas; também é profana a usurpação de espaços restritos ou especiais, não permitindo o direito aos quem têm direitos.
Os que vivem em sociedade ou em comparticipação temporária ou demorada de espaços tem o dever, como elemento integrante, de conhecer e observar os costumes da vida social. Os que se recusam agir ignorando as formalidades e procedimentos que retratam boas maneiras e respeito entre os cidadãos, devem se encaminhar urgentemente ao adestramento...
A vida é uma sequência de uniões e separações. Por opção, por imposição ou necessidade ficam para trás, às vezes sem oportunidade de despedida, pessoas, lares e empregos, cuja satisfação deles advindos seria prazeroso usufruir por longo tempo. Se levadas a sério, todas as uniões serão sagradas, porque representam a somatória ou a multiplicação de bens que engrandecem ou esclarecem os agregados; de outro lado, os reciprocamente afastados por di-vergências ou desavenças, não devem jamais assumir o caráter de profanos, ou seja, cada qual atirando para todos os lados na esperança de que o outro seja atingido.
Lao-tsé, filósofo chinês que viveu no século 4º antes de Cristo afirmava: “a bondade nas palavras cria a confiança, a bondade nos pensamentos cria a plenitude, a bondade nas doações cria o amor”. O ensinamento é oriental, mas a sua prática deveria abranger toda a humanidade. A palavra compreensiva entrelaça a amizade e não a deixa esvair-se. O pensamento sensato organiza e rege a harmonia e o equilíbrio mental. A doação é a materialização do amor. Agindo assim fugimos do profano e adentramos ao sagrado. Necessitamos falar e ouvir palavras doces para que a vida manifeste todos os valores que o profano tenta ocultar. É urgente disciplinar pensamentos e projeta-los quando o sagrado lhes dá matizes multicores. A doação é o braço direito da caridade e assume a fisionomia do sagrado, pois que é a manifestação a sobressair o amor ao próximo e a resumir o amor a Deus sobre todas as coisas.
A vida não é apenas o que nos acontece, o que fazemos acontecer ou o que se recusa acontecer. Ela é a somatória dos momentos que se arquivaram no passado, dos momentos que impulsionam o presente em busca do futuro. Mesmo que esses momentos não sejam tão bons como é o desejo que fossem.
Cabe a cada um administrar a própria felicidade ou tristeza. Alegrias e mágoas são condimentos que temperam o dia a dia às vezes sem consulta ao paladar, e sempre por questões de sobrevivência é aconselhável aceitar o tempero por mais apimentado que seja.
O filósofo alemão Friedrich Nietzche, talvez escorado pela revolta, afirmou: “Deus está mor-to”. Não sabemos com que autoridade tenha firmado esse atestado de óbito. Talvez as suas palavras retratem uma alma atolada na solidão, talvez vitimada pela indiferença e desprezo, talvez ferida em suas mais caras aspirações. Hoje nos sobra a certeza de que morto está o filósofo Friedrich e que Deus permanece vivo em bilhões de corações.
Há pouco mais de dois mil anos, um Homem veio ao mundo para pregar amor, bondade, perdão e humildade. Muitos aprenderam, outro tanto, não! Para os que se demoram aprender, o profano lhes é sagrado; para os que pela conscientização guardaram na memória e nas atitudes esses ensinamentos, o sagrado lhes é profundamente sagrado.
Autor: Gérson Gomide
O suicida comete a ato mais covarde
de toda a humanidade ao renunciar
aquilo que é mais sagrado para si;
A vida que Deus lhe deu.
No sagrado altar da minha paz deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor e abandono
o que não me permite crescer.