Sacrifício
“O inimigo de Deus promove a guerra na intenção de que ele abra o domo, revelando sua existência para as pessoas que proclamam os direitos de desejo no sacrifício dos outros”.
As dores da existência testificam a própria existência. Pois aquele que está em eterna paz, conforto e nenhuma forma de sacrifícios, não mais existe. Agradeça as suas dores, lutando para ameniza-las, não para extingui-las como quem deseja a falta do existir.
Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida a que Ele pertencia.
Quando estava morrendo sobre o madeiro, há mais de 2 mil anos, disse algo surpreendente: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!" (Lucas 23:34). Uma análise não religiosa, mas psicológica e sociológica, demonstra que a afirmação carrega um altruísmo sem precedente. Mas, ao mesmo tempo, parece inaceitável sua atitude de proteger os carrascos.
Os soldados romanos sabiam o que faziam, cumpriu peça condenatória de Pilatos. Entretanto, para o Mestre dos Mestres, os pensamentos que eles construíram eram, por um lado, fruto da livre escolha e, por outro, refém da base de dados da sua memória, da cultura tirânica do império romano. Cumpriam ordens, não eram completamente autônomos nem donos do próprio destino. Eram prisioneiros do seu passado "escravos" de sua cultura.
A cultura é fundamental para a identidade de um povo, mas, se ela nos impedir de nos colocar no lugar do outro e pensar antes de reagir, torna-se escravizante. Para o mestre da Galileia, por detrás de uma pessoa que fere, há sempre uma pessoa ferida. Isso não resolvia o problema dos seus opositores, mas resolvia o problema dele. Protegia a sua mente. Seu Eu não carregava as loucuras e agressividades que não lhe pertenciam. Sua tolerância o aliviava, mesmo quando o mundo desabava sobre ele
Pense em Cristo no Jardim do Getsêmani. Ele estava para enfrentar a cruz, o maior ato de amor conhecido em toda a história. E quais eram os seus sentimentos? Ele sofria. Estava angustiado e intensamente aflito (Mateus 26:36-44; Marcos 14:32-42; Lucas 22:39-46). Se Cristo fosse agir com base em Seus sentimentos, teria evitado a morte na cruz. O amor não é um sentimento, mas uma ação, a despeito dos sentimentos.
O verdadeiro amor provém do conhecimento de quem é Deus. Quando O conhecemos, como é nosso privilégio, nosso coração se rende em admiração e adoração pelo grande sacrifício que ele fez para nos alcançar. O reconhecimento das imensas medidas que ele tomou produz um coração agradecido ponto quando aprendemos a conhecê-lo, passamos amá-lo, admirá-lo, respeitá-lo e a confiar nele ponto aprendemos seus métodos e princípios e começamos a praticar os na vida. Nosso desejo de defender o que é verdadeiro e saudável ultrapassará, por fim, nossa preocupação conosco mesmo, e começamos a andar no plano mais elevado da existência, livres do medo e da insegurança. Deus nos recria por dentro e nos capacita com poder fora de nós mesmos, o qual possibilita nosso continuo avanço e crescimento.
Por que Deus odeia o pecado
Muitas pessoas entendem que Deus odeia o pecado porque ele envolve a quebra de Suas regras, mostrando desrespeito para com Ele. Mas, imagine-se como o prefeito de sua cidade, sancionando uma lei que proíbe a crueldade para com os animais. No momento em que você sai de casa, alguém pega seu gatinho de estimação, gira-o pela cauda e lhe bate a cabeça no concreto. O que vai enfurecer você? Será que grita: "Você acaba de transgredir minha lei! Como se atreve a quebrar minha lei?" É a violação da lei que o deixa transtornado? Ou é o fato de que seu lindo gatinho foi morto? É por isso que Deus odeia o pecado porque ele destrói Sua criação, e não somente porque quebra Suas regras.
O sucesso exige menos talento do que insistência. O que separa quem chega de quem desiste não é genialidade, mas a paciência de continuar quando tudo diz para parar.
Nenhum sangue humano ou de animal tem valor para a salvação ou perfeição dos homens do que o sacrifício de Cristo na cruz.
O único jeito de subir um pouco mais no palco da sua vida, além de suas forças, é descansar e se alimentar bem, se reprogramar, medir o trajeto, pagar o sacrifício, aceitar os desafios, fazer o melhor e comemorar a chegada.