Saco
Odeio essa puxação de saco, falar que ama todo mundo fazer todos parecer perfeitos. Eu mesmo amo poucos, alias quase nenhum. Amo os mesmo de sempre, que me fazem bem e me são suficientes!
Ignara solicitude a do puxa-saco.
Fantoche sorridente manipulado
ao bel prazer do candidato.
Finda a utilidade: lixo!!!
Pensar é paralelo a tentação: quando menos aguardo, já estou fazendo. Isso é um saco. Bem que eu gostaria de um pouco de silêncio. Parece que tudo ao meu redor impulsiona a criação de detalhes bizarros com minha imaginação. Tem momentos em que são emigrados o medo e a coragem de fazer coisas....coisas que logicamente quebrariam a rotina fatigante do meu dia a dia, mas eu me repreendo; não é que eu não queira, mas que iria causar mais barulho.
Chega uma hora em que se cansa
Enjoa
Enche o saco
Não se quer mais saber
Aquela velha insistência
Uma ilusão que não vai em bora
Apenas afasta
Repele
E de repente se está mais só
Cada vez menos
Como pode?
Por que não há um porto?
Ou há?
Um pequeno detalhe
Aos poucos se torna o que se é
"POR QUE?!"
Amanhã tudo estará normalmente
Dormente
E cada vez mais distante
Se antes estava só
Agora é menos
Como pode
ser menos que um?
E ainda assim
estar dividido?
Jaz neste saco,
que uma gélida brisa
tremendo no ar trazia,
dentre água e mato,
minha pálida poesia.
As pessoas tem mania de achar que são melhores que outras, sinceramnete acho isso um saco ninguém aqui nessa terra é melhor que ninguém; ta certo alguns tem grana pra se vestir melhor, pra comer melhor, mas isso nao o faz melhor que ninguém, perante aos olhos do pai todos são igualzinhos. Todo mundo é igual, todo mundo vai virar a mesma lama lá embaixo da terra; todo mundo vai virar carniça.Nao adianta querer ser melhor que não e nem nunca vai ser.
Vivemos em um mundo que julgamos os hipócritas, mas na realidade somos todos farinha do mesmo saco. Alguns só passam dos limites.
Eu acredito nas pessoas, por pior que elas sejam, porque o que é pior ou melhor está dentro do saco da ilusão. É preciso acreditar. É preciso, antes de mais nada, acreditar em nós mesmos e enxergarmos o nosso próprio lugar no mundo já que cada um irá me enxergar da forma como bem entender, como suas experiências anteriores permitirem.
VIOLA NO SACO
Na efemeridade dos sentimentos de prazer,
temos vezes ou outra, baixar a batuta, girar as craveias que
tesam as cordas, deixando-as relaxadas e em desafino.
A afinidade é deixada de lado, a harmonia em dissonância com a
melodia. O que rezava a partitura deixa de ser o manual que
regia todo conjunto. Hora de enfiar a viola no saco e navegar
por outros horizontes, onde uma nova melodia pode pedir
uma nova afinação, um casamento acústico harmônico e
melódico perfeito em que a alma de tão feliz, a plenos pulmões cantaria.
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