Saciar
Faminta por sangue
"Me levanto faminta por sangue
Quero saciar minha fome
Uma fome, que me traz solidão
Quero o coração dele para mim
Quando a noite entra
A minha fome aumenta
Meus "DEMÔNIOS" ficam a flor da pele
Pois a caça ao sangue começa
Saio como uma vampira pelos becos
Em busca de meu alimento
Sinto o prazer em minha caça
Ficaria com mais prazer
Se a presa que desejo cooperasse
Continuo sugando diversos tipos de sangue
Mas, o sangue que desejo foge de mim
Parece que não me deseja ou sente medo
Ele bem que poderia se jogar em meus braços,
como um inocente indefeso
Enquanto isso não acontece
Sigo em busca de sangue
Vou atrás do que sempre quis, sangue
Mas, nunca o de quem desejo
Sugo sangue de diversos tipos
Normalmente de almas impuras
Almas sujas
Que me trazem a solidão e o desejo por mais
Vou em busca da cura
Mas, a cura foge de mim
Podem me dar o mundo
Podem me dar o submundo
Podem me dar tudo
Pois nada me trará a felicidade que desejo
Uma felicidade falsa
É uma falsa vida
Para quê viver uma falsa vida
Quando posso me livrar de tudo isso?"
Homens de rua... Luar e céu estrelado, logo vem o alvorecer obrigando-os a catar do lixo para saciar a fome! Passa o dia de xingadas e menosprezo, matam a sede na chuva e são empurrados pela tempestade.
Sejamos francos, monstros e demônios caminham lado a lado a procura de saciar seus desejos mais obscuros, tendo como vítima: pessoas que os procuram.
Eu desejo entrar no labirinto do seu corpo. Me proteger em teus braços, saciar a minha cede com os teus beijos e me perder por inteiro em você.
Lenilson Xavier (lexgrafia)
" Quem
Tem sede de justiça tem DEUS
Como água para saciar a sua sede.
E quem tem
Fome de paz deve nutre-se de amor sempre!
Pois somente com esses dois
Nutrientes divinos é que seremos saciados
Em nossos dias. "
Passando por aqueles campos verdes,
Contemplei a inocência.
Satisfiz-me em saciar aquelas criaturas que a mim vinham
E retornavam com seus sorrisos estampados.
Segui meu caminho, intacto.
Vi ao longe, algo como uma floresta.
Com gigantescas árvores de caules simétricos e retos,
Não vi galhos, nem folhas.
Ao invés da atmosfera nédia daqueles campos,
Fui me aproximando de uma suspensão negra, mórbida.
Na mina lhaneza, não recusei traspassá-la.
Não vi aqueles seres tranqüilos,
Que espargiam no ar a felicidade da bonança da natureza.
Só pude ver seres fechados em sua sisudez.
Laivo algum de compaixão e altruísmo encontrei.
Não sei como, mas fui me tornando negro como aquele lugar.
Olhei para trás, vi tais criaturas pungindo meu corpo,
Que corria ao longe dos campos, tralhas escusadas.
Acabrunhado, fui me afastando daquele cautério.
Andei mais um pouco.
Rejubilei-me quando vi aquele vasto tapete azul
A rutilar ao sol.
Apressei-me em alcançá-lo.
Ao chegar, fui engolfado naquela imensidão.
Aquele calor me fez lembrar daquelas criaturas radiantes.
Perguntei ao meu novo amigo
Se tinha como voltar ao derradeiro lugar.
Com grande alegria, recebi a afirmação positiva.
Aviei o que me foi proposto.
Esfacelei, aos poucos, meu corpo
E fui levado aos ares.
Apesar da dor, voltei a minha diáfana limpidez.
Caminhei com o vento ao encontro daqueles campos.
Encontrei-me em cima dos seres maviosos.
Minhas partículas foram se agregando
E em intenso júbilo,
Envolvi aquele lindo lugar.
Não havendo lugar para rancor,
A situação me levou a indulgência
Daqueles outros seres pusilânimes.
Agora só me resta aproveitar
O lacônico tempo que tenho aqui,
Pois me foi dito que passarei
Novamente por aquela floresta cinza...
Trabalhar e estudar na normalidade, viver com pouco mas saudável, investir muito, saciar as necessidades quando deve, sem desejo, estar presente, e contente.
Dessedentar
Águas venham a minha sede saciar
Águas lavam o meu interior para voar
Águas Doces
Águas Amargas
Águas Límpidas
Águas Salobras
No rio vão encontrar
Águas de Angústia
Águas de Dor
Águas de Tristeza
Águas de Alegria
Águas de Paz
Águas de Amor
Águas da vida
Águas na morte
Águas saciem minha sede
Águas levem toda Dor
Ser livre é fazer a vontade do amor que precisa ser amado, é saciar o outro para que a justiça e a verdade seja mais forte que as nossas próprias vontades.
TROVA - 152
Ela é gostosa, de fato,
Mas não revelo seu nome.
É como sopa no prato
Para saciar a fome!.
Saio da noite para ver-te, e saciar minha vista e coração com tal doce banquete, mesmo longe, estarei sempre ainda contigo, mesmo da tua foto ñ tenho todo o desejo suprido, pois mesmo olhando-te com tamanha vida não vejo nos seus os meus, os teus não me veem mais como nunca chegaram a ver...
Porque ficar se debatendo,numa luta tão grande,buscando saciar o seu coração sedendo em poços fundos,que desgastam forças,se você tem uma água que verdadeiramente sacia o profundo do seu coração? Porque gastar tempo em coisas que não nos acrescentam? Porque se esforçar tanto,buscando aquilo que não mata sua sede profunda? Deus o convida para a fonte das águas. Ele é a fonte.Se você O escutar,comerá manjares maravilhosos,nunca antes provados. Se você O escutar,sua alma viverá. Eis a vida não apenas vivida, mas a vida em abundância.A água de Deus sacia-nos para sempre.
Quando bebemos a ;água viva de Deus,que verdadeiramente sacia,o nosso interior se transforma numa fonte que jorra para a vida eterna. Isso significa que,tendo em nosso interior, no fundo do nosso coração uma fonte,além de não precisarmos mais buscar a nossa saciedade naquilo que está fora de nós,não estamos mais à mercê das contingências desta vida para estamos em paz,felizes e repletos de vida interior. E mais, se nos tornamos fonte que jorra,além de saciados,transbordamos para outros a água eterna que bebemos. As pessoas que nos rodeiam sentem a paz,a alegria,o amor,a vida,e tantas outras graças que transbordam em nós.Por isso Jesus distingue a água do poço,que está fora,da água viva,que está dentro.
Não busque fora de você aquilo que você pode encontrar dentro de si mesmo! Deus mora em você!Portanto, a Vida,o Amor,a Paz,a Liberdade,o Bem, a Felicidade, tudo isso está dentro de você.Por quê? Porque Deus mora no seu interior,no seu coração!
Santo Agostinho, sob o impacto deste encontro,dentro de si,no seu coração, ele escreve um dos poemas mais belos do cristianismo:
''Tarde vos amei,ó Beleza tão antiga e tão nova.Tarde vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,e eu lá fora a procurar-Vos!
Estáveis comigo, e eu não estava convosco!
Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós.
Porém me chamastes com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez!
Brilhastes,cintilastes e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes perfume: respirei-o suspirando por Vós.
Eu vos saboreei,e agora tenho fome e sede de Vós.
Vós me tocastes e ardi no desejo da Vossa paz.
Agostinho,ao descobrir a Fonte infinita, Deus,sente que seu coração encontrou repouso.Encontrou a saciedade,a felicidade.
Migalhas de pão
Pra saciar tua fome
Vida na contramão
A saudade responde
Mas teu olhar esconde
Esconde o Medo
Esconde a verdade
Esconde o desejo
E a felicidade
Esconde a beleza
Esconde a vontade
Esconde a riqueza
Da realidade
Quando um Monstro nasce o que resta a ele é encontra uma maneira de saciar suas vontades e necessidades mais intimas.
Viver sem ti é como viver sem chão para eu puder caminhar em tua direção, sem água para saciar a minha sede, sem ar para poder respirar, sem Ti eu sou uma mera sujeita incompleta, sinto apenas o vazio que me envolve, sem Ti não sou Ninguém!!
Escrevo-te, sem tentar esconder a tristeza que sinto, meu ser longe de ti; escrevo-te, pra saciar a minha sede de te ter, fonte inesgotável de água farta e límpida; escrevo-te, pra me sentir eternizada nos teus olhos ao leres as minhas mal traçadas linhas; escrevo-te com toda a sofreguidão, pra beberes momentaneamente o mel que escorre das minhas palavras, e relembrares a doçura da tua infância; escrevo-te palavras de amor, meu amado poeta volátil, inalcançável; escrevo-te por mil razões; sem motivos, também escrevo-te...
Escrevo-te incansavelmente...só assim estarás vivo, pra sempre, ao meu lado...