Sabor
canções, desejos e sensações,
que te deliciam sob o sabor
goteia, mais mais entrando mais fundo
deixando sonhar em um parador...
de paixão e sentimentos em chamas ardentes...
Um dom,
com uma incrível missão,
de curar a dor,
com sabor de esperança.
Na hora do desespero,
com uma pitada de amor,
está sempre lá,
para socorrer
como um amigo,
pra tirar do perigo.
Com paciência e sabedoria,
traz ao mundo
novas vidas e cura muitas feridas.
Colorindo o mundo
até chegar na velhice.
Vestido de branco,
verde, azul ou colorido.
Disfarçado de médico.
É um anjo.
Que salva vidas!
Uma mente vazia e um coração apertado traz a ilusão de sentir o mar aos joelhos e com o sabor do amanhecer cria a margem para o desespero que enche e transborda a alma.
Sigo caminhando por esse mar
De sabor fermentado
Bebendo diariamente de sua água
Me envenenando aos poucos
Para assim tentar matar
Essa parte de mim
Que tanto odeio
As vezes acho que estou indo longe de mais
Dando braçadas mais longas do que devia
Tem dias que vou tão longe
Que nem consigo ver a costa
Conforme caminho
Deixo amigos e familiares pra trás
Deixo sonhos e esperanças também
Mas tudo bem
Em vagarosas noites geladas
Sua água me esquenta
É, talvez eu tenha ido longe de mais
Não sinto mais o chão
Estou me afogando nesse mar
Quem no mundo quer Vencer,
Sentir o sabor da Glória,
Precisa compreender,
que sem luta não há VITÓRIA!
Fiquei ali imóvel entre flores,
imaginando o perfume e o sabor,
Dos seus doces versos de amor.
Visialuzei o pronunciar dos seus lábios,
com sentimentos a falar dos sonhos,
que talvez falasse de mim...
Esse vinho de sabor a rolha,
bebi-o todo.
Sorvi beijos delirantes na boca
daquela garrafa menstruada,
fiz amor com aquela que, para mim,
era a mais bela e barata das poesias.
A fantasia bastava-me. Ah…!
Se não fosse o delírio bêbado,
qual seria o meu consolo,
o meu conforto, o meu abrigo?
Maior tortura do que morrer,
seria viver, ou pensar na existência,
ou recordar o que ela foi.
Qualquer um choraria esta infelicidade
se vivesse dentro dela… Mas eu não,
eu prefiro acalmar a alma com versos tintos.
Assim, tudo o que tenho para recordar
é deliciosamente esquecido.
Sinto pena das pobres almas bem vestidas,
que calçam passos apressados e doidos
na direção do metro, das suas casas para o trabalho
e do trabalho para as suas casas.
Essa multidão que corre e não me repara,
nem desdenha, esses são os verdadeiros tristes falidos,
as verdadeiras almas mortas.
Esses corpos fabricados pelos convencionalismos
saturam o ar com a exuberância superficial dos seus perfumes,
que não impedem a propagação do real cheiro podre de si mesmos.
As suas más caras, imersas em máscaras de maquilhagem,
instintivamente recordam-me palhaços,
só que estes não fazem rir. Coitados… Dão pena…
Debruçados, carregando nas costas
todas as obrigações que o quotidiano obriga,
amaçados pelo tempo que se vai estreitando
cada vez mais, e cada vez mais esses filhos do tempo
vão morrendo, suicidando-se passivamente,
parecendo felizes nos negócios, com avultada fortuna,
casamento consagrado e várias propriedades magníficas.
Enfim… Ridículos! Ridícula dormência.
Nas montras tudo os atrai, tudo se vende e tudo se compra.
Esquecem-se que os vendidos são eles,
e que o que gastam não é dinheiro, mas tempo de vida.
Fazem daquilo que possuem, o que são,
afinal, se é isso que lhes ensinam,
como poderia ser de outra forma?
Mas, quem sou eu para iniciar a revolta
contra os princípios-modelo da sociedade capitalista?
Comprem! Comprem mais! Gastem mais!
Sejam ignorantes completos das coisas da vida!
Trabalhem, coisifiquem-se suas máquinas-objeto!
Morram sufocados pelo ocultamento de vocês mesmos!
Sejam infelizes!
Para todos os efeitos, sou um mero bêbedo que ninguém vê e ouve…
A verdade é esta: está frio e é noite, as ruas estão húmidas da chuva.
Onde irei dormir hoje? Penso demasiado…
Preciso de vinho.
Sem desesperar ou sofrer á toa, por antecedência, têm coisas que basta um trago e o sabor amargo toma conta, outras tantas são tão doces que até enjoa, a vida é assim cheia de sabores, de luas de marés, entre amores e dores, vamos vivendo a vida assim como ela é.
Que a vida tenha o aroma, o sabor e o calor de um delicioso café fresco !
( Edileine Priscila Hypoliti )
( Página: Edí escritora )
Confia e vai!
A sensação de esta cada vez mais longe do final, tem o sabor de recompensa e motiva as forças da minha esperança,
Sempre que olho a noite para o céu, percebo a deslumbrante beleza paralela existente entre a distancia e o infinito,
O mar me intriga, me amedronta, ele é misterioso, mas a força das suas correntes, os seus diversos tons espelhados ao brilho do sol e o seu poder são magníficos,
Nada é tão comovente quanto um sorriso revestido de lágrimas, o silêncio caloroso acompanhado do sentir é formidável dentro da brincadeira do saber, dentro da conquista diária do abraço sem fim não á espaços para o medo de trovões, terremotos ou incêndios descontrolados, tudo isso sempre se transformará em poeira passageira,
Viver sobre a terra firme e na casa feita de rochas leva o coração apenas a um destino, o amor infinito, imenso, leva a um destino sem fim.
Lembranças
Será que me esqueceu?
onde estão todas as lembranças!
aquela segurança,
o sabor do beijo, calor do abraço.
Aquele amor declarado,
lado a lado,
aquecido em meu peito.
Será que me esqueceu?
Não me responde,
não me houve mais,
Não me vê...
Como aguenta?!
É realmente, não tem jeito,
estou só!
tanto tempo longe,
escondendo-se entre tempos e carinhos.
E eu! desfrutando desse sabor amargo
que se chama solidão...
Meu coração, desacelera, desfalece
se debate com esse tal sofrer.
Como para com esse desatino?
essa dor, que não para de doer.
essas memorias que se desfazem
ao longo do tempo.
essas entre linhas do destino
que se cruzam entre realidade e delírios...
Será que me esqueceu
ou eu que lembro demais...
Eu fico extasiado com os seus odores e com o seu sabor, tanto que penso comigo estar perto do paraíso.
O que direi sobre seus olhos? Me fazem vibrar de emoção e são sempre profundos e perfeitos.
O que direi sobre sua boca e seu beijo? Ela é macia como pêssego e tem um gosto maravilhoso como se fosse o néctar dos deuses.