Sabor
Teria eu mil razões para querer profanar seu corpo, queria eu, ter mil motivos para sentir o sabor selvagem de seu beijo, apenas sinto seu toque fervoroso em minha mente e me vejo corrompendo sua inocente alma em sonhos perversos.
Nosso beijo era pavio, queimando prazer
Pureza, sabor de melado, puro mel
Queria que soubesses disso
Para um dia, você se lembrar
Que o céu, residia em nossos lábios
O SABOR MAIS DOCE
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 18-12-2018 | 14:04
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O amor escorrendo do favo
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Uma abelhinha veio e me disse,
"Um touro selvagem correndo, atingiu nossa colméia
E agora o mel está escorrendo do favo
E nada agora podemos fazer
Venha e coma o mel que escorre do favo
Que tem o sabor mais doce, com a melhor qualidade de mel
Nossa espécie é única, venha e prove o nosso mel"
Eu fui e realmente o mel escorria do favo
E era puro, doce, saboroso, como um mel único em qualidade
Não era enjoativo, era algo que eu podia comer o dia todo
E eu fiquei abaixo, bebendo o mel que "jorrava"
E o mel jorrava como que de uma fonte
E caiu um pedaço do favo em minhas mãos
Eu ò comi e foi um delírio o seu sabor
O sol, amanteigado do sabor da terra, emerge da aridez que nos envolve com seu calor, feito a prece de um pecador implorando misericórdia, como um sertanejo olhando pro céu pedindo chuvas.
A noite é fria e parada, só escuto uivados de ventos e mais ventos que nada leva ou traz.
Estou em algum lugar, porém, perdido, à procura do que brilhasse, desenhei um sol na janela empoeirada de meu quarto mesmo escondido entre as cortinas para que ninguém mais pudesse ver.
As horas já desbotadas apressam o relógio sombrio do amanhecer e a madrugada traidora da noite que esconde de nós os gritos mudos do prazer, vem, à toa na vida, sem mais vasculhar alguma coisa entre a lua e as estrelas.
E de manhã o cheiro de café se esvai e no cotidiano saio, disfarçando todo meu ser depois de uma noite ensolarada e sem você.
Estou insípida nesta época onde tudo tem sabor, porém, a necessidade do dia me obriga a ingerir e digerir.
A nova ditadura: pela ditadura do sabor eu me distancio da saúde quando me aproximo das calorias. Já pela ditadura da beleza, eu me aproximo da magreza mas me distancio do salário...
O orgulho é imaginário, e, o porque de estar acima dos outros, era uma farsa, pra impedir o sabor, isso é uma necessidade, do pra que é de fato o saber dos desgostos.
HÁ quem diga que a vida não tem graça nem sabor, eu acredito que quem diz isso nunca temperou a vida com amor.
É como um filme em preto e branco que vai passando em minha mente. Os discursos vazios ou o sabor violento de uma despedida, tudo isto parece perseguir-me nesta estação. Entretanto há algo mágico nestas cores , é tudo apenas um esboço fazendo uma possível futura realidade colorida. Devo ajustar minha visão, tornar-me intacto. Tenho um mundo em mim. Procuro, talvez, aquilo que não existe e quero aquilo que não quero. Olho bem dentro dos meus olhos e contemplo as cores do fogo onde nem a água pode apagar, sou forte o bastante para vencer os obstáculos, decido não me render.
Sinto saudades do sabor da sua boca e daquele cheiro que só a sua nuca tem. E esses teus olhos ahhhh ... Imensidão de desejos que chegam a me causar arrepios e levam minha imaginação tão além do que você pode imaginar.