Sábios
É um erro pensar que quanto mais idade temos mais sábios nos tornamos, a sabedoria está na atitude que você toma no presente em tornar o seu conhecimento em algo prático, que beneficie você como outras pessoas.
Os que tem muito à dizer, são os jovens incansáveis; os que dizem pouco, ou são sábios ou arrebatam a ignorância.
As redes sociais concedem a oportunidade de por para fora os grandes sábios e mestres que existem dentro de cada um. Mas ao desligar o computador a impressão que se tem é que já deu meia-noite, acabou o encanto.
...ao entrar, vomitou seus sábios votos religiosos e seu altar se fez como sê um papa á luz de roma. Mas eu sabia, que não passara de um hipócrita e medíocre, que emanava falsos-sábios conselhos, quando na verdade não teria nenhum bom a ser seguido. Era um verdadeiro profeta da porta para fora...
Não são os grandes conhecimentos que fazem os sábios,
mas sim os pequenos, a final tudo mundo já sabe dos grandes.
"As palavras dos sábios devem ser ouvidas com mais atenção do que os gritos de quem domina sobre o tolo"
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
Quando todos passar a enxergar aquilo que só os cegos, sábios e iluminados enxerga. Esse mundo terá um futuro luminoso, repleto de luz e paz em vez de caos e trevas.
A paciência é para os sábios e não para os ignorantes.Ela irrita o ignorante,mas para o sábio é um gosto inacabável.
Talvez...
Talvez sejamos mais sábios quando os anos passam e nos ensinam a viver diferente sem tantos questionamentos, sem medo da vida ou quem sabe, da morte.
Mas somos mais julgados, mais exigidos pela família que de repente não entende o que acontece conosco. Nos tornamos mais serenos, menos necessitados de consumos desnecessários.
Sabiamente, a natureza vai impondo menos velocidade aos nossos passos que em cada tropeço, pode fazer dele mais uma lição de vida.
Vamos nos afastando lentamente para um canto onde podemos cultivar sonhos que ainda estavam guardados para serem realizados.
Seguimos sendo questionados e menos valorizados a cada ação que acaba sempre em reação e muitas vezes renegados ao afastamento dos familiares que não conseguem entender como podemos considerar felicidade essa nosso novo jeito de viver.
by/erotildes vittória