Sabia

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⁠Velha infância
As vezes paro pra pensar de como eu era feliz e não sabia
brincava o dia todo e só voltava de tardezinha

Brincando na chuva sem medo de adoecer
Se adoecia brincava doente mesmo
Eu não queria nem saber

Cabo de vassoura era cavalo
Bolo de chocolate era feito com areia
Dinheiro era folha de mato
E pra aprender a andar de bicicleta descia sem freio em alguma ladeira

No mesmo dia eu podia ser polícia como também ladrão
Podia ser quem fazia o que era errado
mas também lutava contra o vilão

Barragem pra mim era o mar
lençol era vestido
pedra era carro e moto
eu só consigo lembrar o quanto tudo isso era divertido

A espera de um príncipe, as vezes era a princesa encantada
A janela era minha torre, meu grande cabelo era uma toalha

No mesmo dia quando eu me cansava de ser princesa
Eu me tornava a bruxa malvada

Se faltava energia, a preocupação não era ficar sem internet
Na verdade a gente ficava feliz, pois nosso avô acendia um candeeiro
Juntava todos os filhos e netos e contava história de terror pra gente

Hoje em dia pra ser aceito e agradar todo mundo
Tem que seguir a onda da galera, fazer o que os outros fazem e as vezes até ser fura olho
Em meu tempo pra ser aceito, só tinha que ter catapora e piolho

Hoje em dia as crianças nem piolho tem
Não tem a briga com a mãe pedindo pra não catar na frente de ninguém,
Elas faziam por desaforo pra todo mundo ver
Catava mesmo na calçada de casa, que era pra nós aprender

A preocupação que a gente tinha era não perder o desenho animado
Eu amava historinhas de dragões, Madeline e as três espiãs demais
Eu dizia “Raposa não pegue” em Dora aventureira que era um desenho pra retardado

Eita tempo bom que tenho saudade, mas não volta mais
Por que paramos de sorrir?
Por que ninguém brinca mais?

Não mentiu quando falou o filme do pequeno príncipe “o problema do mundo é que ele se tornou adulto demais”

Qual o problema de um adulto sua criança interior soltar?
Brincar, correr e pelo menos por um dia deixar suas preocupações pra lá

Tem uma frase de Oliver Wendel que diz assim “Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar.”
Que saudade da velha infância
Sem preconceito e racismo
Ninguém pensava em nenhum mal
A gente brincava e arengava
mas no fim das contas... todo mundo era igual...

E pra encerrar esse cordel quero dizer pra vocês
Um dia dissemos “amanhã a gente brinca” e essa foi a última vez

⁠Um pensamento talvez lento
Um cupido rápido
Uma pessoa sabia boa de lábia
Um mundo imundo
Uma plantas que se acham chatas
Algumas pessoas birrentas viram duzentas
Uma vida talvez lenta mais atenta

Em certas circunstâncias, o silêncio revela-se como a escolha mais sábia.

⁠"Eles me perguntaram como eu sabia se meu verdadeiro amor era verdadeiro." Essa foi a pergunta que me fizeram naquela tarde de verão enquanto eu observava as nuvens passarem lentamente pelo céu. A verdade é que não sabia como responder. Como explicar o sentimento que eu carregava dentro de mim desde que o conheci? Como explicar a sensação de paz e felicidade que me invadia quando estávamos juntos?
Eu poderia ter dito que sabia que era verdadeiro porque sentia meu coração bater mais forte quando ele se aproximava, ou porque as borboletas no meu estômago nunca desapareciam, mesmo depois de tanto tempo juntos. Poderia ter dito que sabia porque ele me fazia rir como ninguém mais conseguia, ou porque sentia que podia ser eu mesma ao seu lado, sem medo de ser julgada.
Mas, naquele momento, a única resposta que consegui dar foi um simples "eu sinto". Porque, afinal, o amor não é algo que pode ser explicado com palavras. Ele é um sentimento tão intenso e complexo que só pode ser sentido, vivido e compartilhado. E, para mim, era isso que fazia meu amor ser verdadeiro: ele era algo que eu sentia com todo o meu ser, algo que me fazia ser uma pessoa melhor e que me fazia acreditar que tudo era possível.

Mal sabia eu que a morte não era o fim.

⁠Tá aí duas coisas que eu não sabia: uma que eu era corno, outra que defunto falava.

⁠Eu não sabia que meu silêncio incomodava tanto.

⁠Você veio pela metade,
como um dia nublado,
não sabia se fazia sol ou se chovia.
Meio sem querer,
Igual um entorpecente,
Fixado em meu ser,
Tornando-me dependente
dessa tua meia vida.

E ao partir,
levou consigo um pedaço de mim.
Agora, anseio por ir até você,
extrair uma porção de ti,
trazê-la para dentro de mim
readquirindo o que levou daqui.

Nesse desencontro sem despedida,
busco curar essa saudade,
do que poderia vir a ser,
daquilo que a gente não viveu.

Em cada linha não escrita,
guardo um suspiro, uma vontade
de reescrever a nossa história,
mesmo que seja apenas de uma hora.

A Constituição da Bruzundanga era sábia no que tocava às condições para elegibilidade do Mandachuva, isto é, o presidente.

Estabelecia que devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total.

Ela parou de chorar pelo que terminou e abriu um sorriso. Parece que sabia que o que viria seria incrível.

Deixar pra lá não significa que você é boba ou fraca, significa que você é sábia o suficiente pra não se desgastar com bobagens.

Ela era profunda como o mar, mas ele não sabia mergulhar.

Sabia que amor tem vida?
Que paixão tem duração?
Sabia que amor tem sentimento?
Que paixão tem emoção?
Sabia que amor tem a verdade?
Que paixão tem ilusão?
Sabia que amor é como tudo?
Que paixão é excessão?
Sabia que nem tudo é relativo?
Mas te dou uma opção?
Só me diga se aquilo que eu sinto
É amor, ou é paixão.

Essa noite sonhei com você.
Foi tão lindo, reconfortante.
Você estava a minha espera, sabia mais que eu...
Segurou minhas mãos e me deu um forte abraço.
Eu chorei, porque não estou ainda liberta, do egoísmo que trago a muito tempo em mim.
Você me olhou, com olhos de amor.
Enxugue as lágrimas. Sua voz falou com suave firmeza.
Cessou meu choro, mas minha alma ainda doía.
Segurou minhas mãos, e continuou a falar: Estávamos enganados. A vida nunca erra.
O amor é a razão da vida. Afeto sincero, não se acaba com a distância dos corpos, pois nossas almas estão ligadas.
É um erro lamentar, erro maior ainda é, desfazer compromissos criados para aumentar os laços de amor. Estamos vivendo em um corpo de carne, não é fácil aceitar, não é fácil não ceder a esse amor. Mas sejamos fortes.
A vida não é só o que vivemos hoje. Sabemos disso.
Um dia nos encontraremos, viveremos esse amor, na mais pura verdade e consciência.
Será merecido.
Veremos que valeu a pena, que conseguimos cumprir compromissos assumidos, aumentamos os laços de amor. Seremos mais felizes então.
Me abraçou, choramos de esperança, de saudade antecipada. Prometemos ser fortes. Um pelo outro.
Eu acordei, estava chorando, mas meu coração estava em paz.

⁠Coxinha

A Coxinha nasceu
soberana e eu não sabia,
Segundo uma lenda,
a Coxinha foi criada
para o filho da Princesa,
Por amar com ou sem
requeijão não é exagero
dedicar uma poesia
a amada Coxinha com paixão.

Dois amigos caminham tranquilamente sobre uma ponte. Um deles pergunta:

— Sabia que existem milhares de crianças passando fome?

— Sim, eu sei.

— Os políticos luxam com o dinheiro que daria pra comprar comida pra elas.

— Porque são corruptos, pois eles não têm amor no coração, eles próprios sabem que recebem mais do que merecem receber.

— Tu tem inveja de político?

— Não, até porque não sou cego. Eu simplesmente não concordo com as injustiças causadas por eles.

— Nem eu, nem vou.

Sabia que
tu sempre será a
Mulher dos meus
sonhos? Eu sou
completamente feliz
por saber que tu
se sente feliz ao
meu lado.

____Te amo_________
❤🌹⁠

A grandeza da mulher sábia não consiste apenas no poder de sua personalidade e força espiritual. Mas, principalmente, no poder de sua sensibilidade.

⁠Vivemos entre:

A soberba do "eu sei, eu sabia..."

E a autodefesa do "não sei, não sabia..."

Assim somos nós!

⁠A vida é sábia, tem suas Leis próprias. Mesmo os mais rebeldes se veem, um dia, obrigados a submeter-se a elas.