Sabia
Ela é mais forte do que pensa. Sábia, disciplinada e amiga. Ela é torre forte, luz no mundo, rocha inabalável.
Um dia o amor bateu e falou:
Posso entrar?
Ela fechou a porta e chorou muito.
Sabia que ele não podia ficar.
Sabe aquele Eu te amo que foi dito da boca pra fora?
Ela acreditou.
Precisava de alguém que a amasse.
Ainda não sabia que o amor dela mesmo bastava.
A miopia da idade imatura nos serve para não prever o futuro tão longe e o que dele podemos esperar. Então ao envelhecemos agregamos sabedoria e experiência de vida. Aquela miopia torna-se, quase sempre, uma hipermetropia. Que leigamente nada mais é, que a dificuldade de vermos o que nos está tão próximo. Só aí percebemos o quão sábia é a vida. Assim, com toda nossa experiência, não nos decepcionaremos com os outros e tudo aquilo de ruim que nos cerca.
Cidadãos entreguem suas armas, esse o nono mandamento comunista,
Cidadãos entreguem suas almas, esse o slogan do estado capitalista.
Isto te faz pensar. Todas as coisas brilhantes que poderíamos ter feito com as nossas vidas se ao menos suspeitássemos que sabíamos como fazê-las.
O sistema é como um corpo em decomposição, quanto mais dentro você está, mais rápido você apodrece com ele.
Antes e Agora
Antes
fazia-se
o que fazia
e nada sabia
o que fazia
até ter feito.
Hoje
fazem
o que fazem
e como fazem
de qualquer jeito.
Sabia?
Saudade do abraço dos meus filhos,
Do hálito de refrigerante e batatinha...
Eu achava que não tinha, mas tinha.
NUMA GRANDE CASA MORAM TREIS IRMÃOS.O PRIMEIRO NÃO ESTÁ,AINDA NÃO CHEGOU. O SEGUNDO ESTAVA MAS TEVE DE SAIR.O TERCEIRO ENCONTRA SE EM CASA;POIS SE ELE NÃO ESTIVESSE, OS OUTROS DOIS NÃO PODERIAM EXISTIR.
QUEM SÕ OS TREIS IRMÃOS.
De tudo que eu sabia,
agora não sei mais nada.
De tudo que eu tinha,
agora não tenho mais nada.
De tudo que você era pra mim,
agora não é mais nada.
Eu não sabia o quanto você era Linda, quando eu te vi já estava te amando para nunca mais te esquecer, e sabe o que aconteceu você foi embora e eu me perdi e não consigo mais viver sem pensar em você, acho que a solidão me prendeu para sempre em seu coração!
O Menino que não sabia ler
Estava no seu segundo ano do ensino médio, participava de um grupo de adolescentes que sonhavam em “fazer” teatro. De uma forma dinâmica. Sem um real conhecimento em teatro, “brincavam de fazer teatro”. João, um dos jovens, sentia uma paixão imensa por teatro. Porém não sabia ler. Conforme “brincavam de fazer teatro”, todos sentiam uma inadiável vontade de aprofundar seus conhecimentos e vivenciar o teatro. Certo dia, os jovens ouviram na rádio que no dia seguinte um diretor de teatro estaria indo aquela região propondo uma oficina de teatro. Todos ao saberem da noticia, planejaram em procurar o diretor assim que chegasse a região. João, por saber que tinha uma grande dificuldade em sua leitura, não estava tão entusiasmado como os outros jovens, sabendo ele que iria passar o maior transtorno de toda sua vida. No dia seguinte os jovens então se juntaram em uma pequena praça, em seguida foram procurar o diretor. Todos muito felizes por saberem que iriam participar de sua primeira oficina de teatro, foram correndo até o diretor. João, pelo fato de não saber ler, não estava tão entusiasmado. Ao chegar ao diretor, os jovens estavam interagiam entre se enquanto o diretor conversava com um senhor de idade. O diretor, ao ver toda aquela barulhada, foi até os jovens. - Com licença, que barulheira é essa? (Um dos jovens respondeu um pouco gaguejando e nervoso). – Olá senhor, ontem ouvimos na rádio que o senhor viria para cá com a proposta de uma oficina de teatro. – Sim, e percebo que vocês estão interessados. (Disse o diretor). – Sim senhor! O que fazemos pra participar dessa oficina? (Perguntou o jovem ao diretor). – Vocês tem que preencher esse papel. Por fim todos terminaram de preencher os papeis e entregaram ao diretor e de fato João foi o último a entregar. O diretor pediu que todos viessem no próximo dia para a primeira aula. (Passou-se um dia e todos estavam lá). – Bom dia! Vejo que todos vieram. Ainda hoje distribuirei as cenas de cada um. (Disse o diretor). João, por saber que teria a maior dificuldade em aprender o texto ficou ainda mais triste. (O professor fez algumas dinâmicas teatrais e logo em seguida entregou as cenas dizendo). – Peço que todos venham com o texto decorado amanhã e que tentem e que façam experimentações. (Passou-se mais um dia). O diretor fez um semicírculo e pediu que fossem de um em um e mostrasse a todos o que conseguiu. (Todos os Jovens foram faltando apenas o João). – Sua vez João. (Disse o diretor). (João levantou-se do chão e foi para o centro do circulo). – Pode começar João! (Indagou o diretor). João estava muito nervoso e ainda com o texto na mão. – João? Algum problema? (Perguntou o diretor enquanto João permanecia calado). O diretor chamou João até uma sala. João, conte-me o seu problema?! – João estava muito nervoso. – Eu não sei ler! (Disse João surrando). O professou não entendeu e pediu que João falasse mais alto. – Eu não sei ler! (Disse João). O diretor foi com João até o semicírculo e despencou todos exceto João. – João venha comigo. O diretor pegou um pequeno livro explicou a João algumas coisas sobre literatura e disse. – João, tente ler esse livro e traga-me amanhã. – Quanto ao texto? (Perguntou João). – Esqueça o texto. Apenas tente ler esse livro e conte-me sobre ele amanhã. (Disse o diretor). João foi para casa. Ao chegar a casa, a primeira coisa que João fez foi pegar o livro em sua mochila e com grande dificuldade leu o livro por completo com apenas algumas explicações que o diretor tinha lhe proposto. (Passou-se mais um dia). – Então João? O que achou do livro? (Perguntou o diretor a João). E então João o explicou detalhe por detalhe. Quando terminou a aula o diretor foi até uma sala e voltou com outro livro na mão. – Tome João, leia esse outro livro e explique-me sobre ele amanhã. (João pegou o livro e saiu). Passaram-se alguns dias e toda vez que terminava a aula o diretor entregava um livro a João. Num certo dia o diretor não entregou um livro a João, entregou a cena que tinha proposto a João na primeira aula e disse. – Tome João, dessa vez não lhe dou um livro. Dou-lhe essa cena a qual tinha lhe proposto antes. João pegou o texto e foi pra casa. (Passou-se mais um dia). João foi o primeiro a chegar à oficina, contente por ter aprendido ler e por ter decorado o texto que o diretor tinha proposto. A cena de João foi impecável. Nisso João tomou amor pela literatura e tornou-se um grande escritor.
Se eu fosse o que eu não sou,seria eu o que seria ser e o que não sabia saber o que seria o que já sou!
E tem aquela hora que você respira fundo e tenta disfarçar com um sorriso, porque sabe que se cair uma lagrima, você não vai conseguir mais parar de chorar...