Sabia
Uma Ostra
Você sabia que uma ostra que não foi ferida não produz pérolas?
As pérolas são uma ferida curada.
Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada!
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas ideias já foram rejeitadas?
Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.
Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas, pois uma pérola é uma ferida cicatrizada!
Saudades de mim
Sinto saudades do tempo em que conhecia meus sentimentos. Do tempo em que sabia o motivo pelo qual eu chorava ou sorria. Dos momentos em que eu vivia plenamente minha vida. Sinto saudades de tudo o que vi e vivi, porque sei que minha alma estava tranquila nesses momentos.
Hoje quando tento me encontrar te vejo em tudo. A mesma dor, as lembranças das promessas vazias, tão vazias que nem mesmo você acreditava, das juras de amor que me faziam sonhar e que com o tempo foram me dominando. Por mais que eu tente não consigo entender como pude me entregar a um amor tão esnobe, um amor incapaz de amar, de fazer feliz, de se permitir ser feliz.
Hoje vejo todos os defeitos que antes me pareciam preciosidades. Hoje sinto um vazio que ainda não sei explicar o que é e que talvez um dia o tempo me permita entender. Hoje sei que de todas as coisas ruins que você me fez sentir a pior ainda esta comigo: a lembrança de saber que alguém como você ainda existe.
Sinto tanta falta de mim que só vou me reencontrar quando conseguir dizer com toda serenidade que não me lembro quem você foi, é ou será. Infelizmente um amor nem sempre vem como amor.
Só vou perguntar porque você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo.
[Ao analisar uma exposição de desenhos de crianças]
Quando eu tinha essa idade sabia desenhar como Rafael, mas, precisei de uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças.
Eu não sei mais o que dizer, a não ser que não consegui dormir ontem à noite, porque sabia que tudo está acabado entre nós. É um sentimento diferente para mim, algo que nunca esperei, mas, olhando para trás, acho que não podia ter acabado de outra maneira. Você e eu éramos diferentes. Viemos de mundos diferentes, e apesar disso foi você quem me ensinou o valor do amor. Você me mostrou o que era gostar e desejar outra pessoa, e eu sou um homem melhor por causa disso. Quero que você nunca se esqueça disso.
Não sinto nenhuma amargura pelo que aconteceu. Pelo contrário. tenho certeza absoluta de que o que nós tivemos foi real, e fico feliz por termos tido a chance de ficar juntos, mesmo que tenha sido por um breve período. E se, em algum lugar distante do futuro, voltarmos a nos encontrar na nossa nova vida, eu vou sorrir para você com alegria, e vou me lembrar do verão que passamos debaixo das árvores, aprendendo um com o outro e cultivando o amor. E, talvez, por um breve momento, você também sinta isso e retribuia o sorriso, e saboreie as lembranças que para sempre compartilhamos.
Lisbela: Eu sabia que era você.
Leléu: A melhor parte foi sumir com todo mundo.
Lisbela: Como é que faz a transformação?
Leléu: Eu vou lhe mostrar. A gente monta essa caixa preta em forma de L com esse vidro aqui no meio. Agora a senhora fique bem paradinha aí do seu lado que eu vou pro meu aqui vestido de macaco. Se eu apago a luz da senhora, e deixo só a minha aqui acesa, o povo só vê o macaco refletido ali no vidro, mas quando é ao contrário, só se vê a senhora. Conforme eu vou apagando a luz do seu lado, e aumentando aqui o meu, a minha imagem vai refletindo por cima da sua, que agora já vai sumindo assim bem devagarzinho. É como se a senhora se transformasse em gorila.
Lisbela: Como uma máquina do tempo. Fazendo a gente virar o que foi a milhares de anos atrás.
Leléu: Mas pode funcionar também como uma máquina do amor.
Lisbela: E existe lá máquina pra isso?
Leléu: Quando a gente ama uma pessoa, o que a gente mais quer nesse mundo?
Lisbela: Ah, é ficar bem juntinho.
Leléu: Pronto. Tão juntinho, tão juntinho, que como diz o poeta: 'Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. '
Lisbela: Achei mais bonita ainda essa máquina do amor.
Leléu: Pois então fique bem quietinha, e feche os olhos, que vou lhe mostrar como funciona a máquina do desejo. Eita cadê?
Lisbela: É que eu liguei a máquina da ilusão.
O homem que não sabia rezar
Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo, à procura de quem lhe desse emprego e abrigo.
Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem e tampouco sabia ler e escrever.
Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse.
Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los.
Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha as palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Santuário?!
Certo dia, esperou que todos se recolhessem, tomou todos os seus aparatos circenses e acercou-se da linda imagem do Mestre na Capela.
Começou a fazer a única coisa na qual ele era exímio... à sua volta, arcos, bolas, pratos subiam e retornavam as suas mãos, em movimentos perfeitos.
Ele esperava o milagre de ver no semblante do Senhor, um leve sinal de que a sua prece - embora incomum - estava sendo recebida.
E foi persistindo nos seus malabarismos, como se executasse a mais linda canção de louvor, sem dar-se conta do tempo, nem do suor que já escorria abundante por todo o seu rosto.
Os monges, ao notarem os estranhos ruídos vindos da Capela, levantaram-se com cuidado, receando tratar-se de algum meliante.
Todavia, quando chegaram à porta, pararam estupefatos diante da cena que presenciaram.
É que neste exato momento O Senhor inclinava-se e, com o manto, enxugava o suor daquele homem simples que não sabia rezar, mas que não obstante, rezara com todas as forças do seu coração !
A Velha e Sábia Coruja
Uma coruja velha e sábia em um carvalho vivia
Quanto menos falava, mais ela ouvia
Quanto menos falava, mais ela via
Se fossem todos como a ave sábia, que bom seria
O que importa é que você entra por um ouvido meu e sai pelo outro, sabia? Você não fica. Você não marca. Eu sei que fico em você, eu sei que marco você. Marco fundo. Eu sei que, daqui a um tempo, quando você estiver rodando na roda, vai lembrar que, uma noite, sentou ao lado de uma mina louca que te disse coisas, que te falou no sexo, na solidão, na morte.
Sabia que as pessoas quando estão com raiva, elas são mais sinceras? Pois falam aquilo que sente e que guardou por tanto tempo, então ouça ela bastante e tire suas conclusões antes de qual quer palpite.
Eu não sabia o que era viver, antes de te conhecer.
Eu não sabia sorrir, antes de te conhecer.
Eu não tinha o mínimo de expectativa de uma vida plena e feliz, antes de te conhecer.
Eu nunca tinha amado alguém da forma que eu te amo, antes de te conhecer.
E detalhe, eu nunca te vi pessoalmente.
Se alguém, um dia disse que o amor não precisa de toque, não precisa de olhares, para existir, para ser verdadeiro, ele estava certo.
Não me vejo vivendo sem você, não me vejo em um futuro sem te conhecer.
Tu é a minha vida.
Te amo meu amor
Ree <3
Vocês sabiam?
- Os cachorros quando estão prestes a morrer ficam distante da pessoa que mais ama, diferente dos humanos que tendem a passar seus últimos momentos com a pessoa que mais ama.
Ei??
Eu Te Amo Sabia?
Sabe, Quando Penso Em Você
Meu Mundo Faz Sentido
Até porque sem vc eu acho que
Eu n teria sobrevivido
Ei??
Eu Te Amo Sabia??
Você E Tudo Pra Mim
Meu Tesouro, Meu Ar
E Você Que Eu Quero,
Até O Fim
Ei??
Eu Te Amo Sabia??
Você Tem O Poder
De Me Fazer Rir
Sabe...Você E O Meu Viver.
Sabia Paixão.
Sabia paixão,
Não te esgote não,
Tudo é possível,
Quando as coisas não são do coração,
Sabia paixão,
Te calas no teu mundo,
Quando o amor é da alma,
O beijo doce fala e sara,
E o que prevalece,
É a razão....
Sabia paixão,
Feche seus olhos,
Sinta o cheiro do amor,
O quê é para ser,
Tardas mais acontece,
E cura
Até o coração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Antes eu achava que muito sabia,
depois pensei que nada sabia.
Agora eu entendo, que há ainda muito por saber.
O Menino que não sabia ler
Estava no seu segundo ano do ensino médio, participava de um grupo de adolescentes que sonhavam em “fazer” teatro. De uma forma dinâmica. Sem um real conhecimento em teatro, “brincavam de fazer teatro”. João, um dos jovens, sentia uma paixão imensa por teatro. Porém não sabia ler. Conforme “brincavam de fazer teatro”, todos sentiam uma inadiável vontade de aprofundar seus conhecimentos e vivenciar o teatro. Certo dia, os jovens ouviram na rádio que no dia seguinte um diretor de teatro estaria indo aquela região propondo uma oficina de teatro. Todos ao saberem da noticia, planejaram em procurar o diretor assim que chegasse a região. João, por saber que tinha uma grande dificuldade em sua leitura, não estava tão entusiasmado como os outros jovens, sabendo ele que iria passar o maior transtorno de toda sua vida. No dia seguinte os jovens então se juntaram em uma pequena praça, em seguida foram procurar o diretor. Todos muito felizes por saberem que iriam participar de sua primeira oficina de teatro, foram correndo até o diretor. João, pelo fato de não saber ler, não estava tão entusiasmado. Ao chegar ao diretor, os jovens estavam interagiam entre se enquanto o diretor conversava com um senhor de idade. O diretor, ao ver toda aquela barulhada, foi até os jovens. - Com licença, que barulheira é essa? (Um dos jovens respondeu um pouco gaguejando e nervoso). – Olá senhor, ontem ouvimos na rádio que o senhor viria para cá com a proposta de uma oficina de teatro. – Sim, e percebo que vocês estão interessados. (Disse o diretor). – Sim senhor! O que fazemos pra participar dessa oficina? (Perguntou o jovem ao diretor). – Vocês tem que preencher esse papel. Por fim todos terminaram de preencher os papeis e entregaram ao diretor e de fato João foi o último a entregar. O diretor pediu que todos viessem no próximo dia para a primeira aula. (Passou-se um dia e todos estavam lá). – Bom dia! Vejo que todos vieram. Ainda hoje distribuirei as cenas de cada um. (Disse o diretor). João, por saber que teria a maior dificuldade em aprender o texto ficou ainda mais triste. (O professor fez algumas dinâmicas teatrais e logo em seguida entregou as cenas dizendo). – Peço que todos venham com o texto decorado amanhã e que tentem e que façam experimentações. (Passou-se mais um dia). O diretor fez um semicírculo e pediu que fossem de um em um e mostrasse a todos o que conseguiu. (Todos os Jovens foram faltando apenas o João). – Sua vez João. (Disse o diretor). (João levantou-se do chão e foi para o centro do circulo). – Pode começar João! (Indagou o diretor). João estava muito nervoso e ainda com o texto na mão. – João? Algum problema? (Perguntou o diretor enquanto João permanecia calado). O diretor chamou João até uma sala. João, conte-me o seu problema?! – João estava muito nervoso. – Eu não sei ler! (Disse João surrando). O professou não entendeu e pediu que João falasse mais alto. – Eu não sei ler! (Disse João). O diretor foi com João até o semicírculo e despencou todos exceto João. – João venha comigo. O diretor pegou um pequeno livro explicou a João algumas coisas sobre literatura e disse. – João, tente ler esse livro e traga-me amanhã. – Quanto ao texto? (Perguntou João). – Esqueça o texto. Apenas tente ler esse livro e conte-me sobre ele amanhã. (Disse o diretor). João foi para casa. Ao chegar a casa, a primeira coisa que João fez foi pegar o livro em sua mochila e com grande dificuldade leu o livro por completo com apenas algumas explicações que o diretor tinha lhe proposto. (Passou-se mais um dia). – Então João? O que achou do livro? (Perguntou o diretor a João). E então João o explicou detalhe por detalhe. Quando terminou a aula o diretor foi até uma sala e voltou com outro livro na mão. – Tome João, leia esse outro livro e explique-me sobre ele amanhã. (João pegou o livro e saiu). Passaram-se alguns dias e toda vez que terminava a aula o diretor entregava um livro a João. Num certo dia o diretor não entregou um livro a João, entregou a cena que tinha proposto a João na primeira aula e disse. – Tome João, dessa vez não lhe dou um livro. Dou-lhe essa cena a qual tinha lhe proposto antes. João pegou o texto e foi pra casa. (Passou-se mais um dia). João foi o primeiro a chegar à oficina, contente por ter aprendido ler e por ter decorado o texto que o diretor tinha proposto. A cena de João foi impecável. Nisso João tomou amor pela literatura e tornou-se um grande escritor.
Não sabia ao certo o que aquilo tudo significava,só sabia que era algo que me deixava em grande êxtase, ao toca-la sentia vibrações desejando-a tê-la junto a mim em todas as horas do meu dia.