Saber Amar
Não conseguir ou saber amar de novo. Não sentir interesse por qualquer outra pessoa, por mais incrível que ela seja. Seria isso uma coisa normal? Do nada, simplesmente do nada, será que é possível não sentir mais amor? Seria possível alguém perder a capacidade de amar, a capacidade de admirar, de se interessar? Uma questão que fica martelando por muito tempo na cabeça, até pensar que ficar sozinho e se amar é a melhor opção. Afinal, se amar, é a coisa mais importante. Mas depois de longas noites sem dormir, pensando, refletindo, tentando entender o porque disso acontecer; a ficha cai. Um sonho revela a incapacidade de conseguir olhar o outro com os mesmos olhos, olhos que só foram e são de uma pessoa só. E quando se pega nessa situação, entende que não são os olhos que veêm. Mas o coração. Quando o coração está ainda completo por outra pessoa, ele não consegue se virar e olhar pra fora, ele fica voltado pra dentro, olhando ainda o que está lá dentro, que faz sonhar, que faz lembrar, inúmeras vezes durante seu dia e sua vida. Mas esse amor já não é seu, esse amor agora pode ser de qualquer outra pessoa e mesmo assim, coração teimoso que é, segue amando esse que lhe diz que pra onde for, deve iluminar e florescer.
Fala-se muito em não saber amar. O difícil é se deixar amar.
Falso poeta que fala de amor sem saber amar.
Falso pintor que mancha tela sem saber pintar.
Busco inspiração nos filmes clichê, pois sobre meus próprios amores não quero escrever.
"Saber amar consiste em expressar o sentimento com ternura, não somente com palavras, mas sobretudo com atitudes."
“Selvagem”
Amo-te Selvagemente !
Por não saber amar-te de outra forma...
Por ter tanta sede e gula de ti...
E assim como um animal,
Não ter controle sobre mim...
Ir além dos meus instintos
E fazer tudo o que meu corpo manda...
Pelo simples fato...
Da “razão” não existir...
Amo-te Selvagemente !
Pois amo a forma como me correspondes...
Quando pega-me com força,
Fazendo-me tremer em suas mãos
E ao senti-las deslizando pelo meu corpo...
Como as águas de um rio...
Umedeço-me toda!
Quando encostas sua boca quente na minha,
E beija-me com tanta vontade...
Com ternura e velocidade...
Deixa-me em chamas!
Desperta a fêmea que há em mim.
Amo-te Selvagemente!
E deixo fazeres de mim o que quiseres...
Mande-me ser tua cachorra... Serei!
Farei tudo como ordenar!...
Amestrada!...
Totalmente submissa!
Podes prender-me! Castigar-me!
Se eu pedir, podes bater-me!
Se me mandar calar a boca...
Calarei de uma forma que te satisfará!
Se me mandar falar...
Sussurrarei em seu ouvido
Palavras que sei...
Que irá lhe despertar...
Amo-te Selvagemente !
E assim sempre irei te amar!...
Pois só dessa forma consigo demonstrar...
O quanto sou louca por ti!
Dd p/ Rick J. Anderson