Saber
Existem trilhões de bytes em arquivos na nuvem e milhões de livros nas bibliotecas, mas nem tudo isso define o que é o ser humano. Conhecemos quase tudo, mas sabemos muito pouco.
A arte e a cultura como uma filosofia de alma e de vida. Não como esboço de um projeto inacabado mercantilista.
O conhecimento transforma e dá sentido a vida. Aquele que não busca conhecer o mundo e se conhecer desperdiça o que há de mais nobre na existência.
Existe uma linha tênue entre o desejo de saber e a própria loucura. Talvez ambos sejam a mesma coisa, portanto, não se ofenda com a loucura.
O artista é temporal, pessoal, preso, circunscrito ligado e derivado de seu tempo mas sua arte é infinita, transmutável, obliqua, renova se por si só milhões de vezes dentro dela mesma de tempos em tempos, segue a lei inexorável e mais que sagrada da vida, que não tem medo explicito, nem fim e nem começo.
Em contraponto com a velocidade da contemporaneidade na arte necessita se de emoções sublimes, calma, reflexões prolongadas e foco.
O inimaginável e o insólito só nos chega fluidificante pela arte e o mundo criativo e visionário do artista.
Saber de verdade quem é uma pessoa pode ser uma decepção que não vai se livrar nem em outra encarnação.
Será negócio? O que eu sei, dizem, trocaria pelo que ainda não sei. Como fica o que já sei? Ô confusão...