Saber
O que me envolve é a maneira quando percebo que quando te vejo, vejo também mais do que eu sei.
Minha melhor parte,2014.
Que atração sinto pelo imprevisível, vivo em constante busca daquilo que desconheço. Saber é chato demais, a magia do descobrir que alimenta o decorrer dos meus dias. Certas vezes já pensei que é ruim esperar algo das pessoas e percebermos que elas não nos dão aquilo que esperávamos que elas nos dessem, mas quando elas nos surpreendem com o que não esperávamos, é mil vezes mais maravilhoso e claro, mais sincero. Digo isso no sentido de que se você espera que alguém lhe de um beijo e este te oferece um aperto de mão, seja grato, por ao menos poder receber algo inesperado de alguém. Perceba: o aperto de mão talvez seja mais sincero do que o beijo que você esperava. Estamos a todo momento depositando nas pessoas desejos que talvez elas não podem nos conceder. Então é melhor contentar-se com seja lá o que for que esse alguém te entregue.
´´Não Quero que me digam o que tem de errado em mim,
Pois a maioria já faz isso,
Eu Quero Saber qual é o meu lado bom,
Caso ele Exista.``
Os jovens pensam que sabem tudo;
as pessoas de meia idade receiam da totalidade
os outros acreditam na plenitude.
Vivenciamos o ciclo transitivo
convictos no presente.
A maioria das coisas que criticamos nos outros está em nós, só podemos nos incomodar com aquilo que reconhecemos,o que não sabemos não é nada.
Entre saber e crer escolha o primeiro, pois você pode acreditar nos maiores absurdos, mas só pode saber o que existe de fato.
Saber Amar!
É preciso saber amar...
como se ama um flor.
Saber que é
extremamente
maravilhoso...
Porém delicado!
Despetala!!
O segredo é ser grego.
Não do grego, ser ou não ser.
Do sábio.
Que sabe nada saber.
De Atenas, do mundo.
Dono do tempo.
De um segundo.
Mistério revelado.
Em segredo profundo.
Quando você pensar que eu conheço uma linha da sua história, eu já estarei escrevendo ela junto com você.
Intuition
É quando estou observando, atento, o tempo,
Relacionando-o com um acontecimento
Sinto-te, me invadir, o saber dos saberes
E o que pode dizeres? Quanto sabes, quanto?!
Já te conheço de erros passados
Poderia, eu, evitá-los...
Mas por que não lhe cedo o senso?
Tu me vens e eu desconfio, penso, penso...
Mas, ao final, desconsidero-te, ó Intuição
Porque tu não dispões de razão
Vezes contrariastes insistente, minha vontade
Sei, só queres dizer-me a verdade
Mas quem saberá o momento, a ocasião
Em que terei de creditar-te o sucesso de uma ação?
Vivo o medo de bem agir
E não saber, no desfecho, explicar
Porém os passos haveriam de surgir
E esquecer-me-ia de lhe honrar.
Queria eu saber usar-te,
Apesar de não entender de tua arte
Sei que funcionas bem e nada cobras
É o melhor saber para quem a detém
Para o que acompanha tuas manobras
Certas vezes, confiei em previsões tuas
E é certo dizer que sempre acertei
Porém, não hei de conhecer tuas ruas
E nunca, nada importante arriscarei.
És e serás, portanto, do meu dia-a-dia
Das decisões pequenas e da mente vazia
Quando eu já não dispuser de artifício nenhum
Que justifique o passo seguinte, o estagnar ou a escolha do rum
Saber o que querer, a maioria sabe. Como chegar lá, a maioria sabe. Fazer pra acontecer, a maioria tem má vontade.