Saber
Mas o que o SABER tem a ver com o SABOR?
O movimento “ensinar-aprender” que contempla os momentos de busca, de conhecimento, de entendimento, ou seja, de tudo o que está à nossa volta, na escola, deve estar ligado aos momentos de DEGUSTAÇÃO DO SABER.
Por isso, todas as escolas deveriam ensinar o aluno a DEGUSTAR AS DISCIPLINAS, tornando-as assim, algo SABOROSO.
O SABER com SABOR desperta o bem mais precioso de um aluno: O DESEJO PELO CONHECIMENTO!
O saber evolucionista destrói raízes e ilusões, nunca vão se acabar entre verdades e ilusões, entre criacionismo e evolução.
Essa conexão de estrada nunca vai em linha reta, está sempre cruzando caminhos do qual me fazem entender o motivo por qual tais coisas ainda não deram certo ainda, mas que mostram sonhos do qual está interligada. Que se acontecesse aquilo que eu queria no momento eu iria perder as maravilhosas do qual essa conexão tem a me mostrar.
Há momentos de dizer 'não sei e me sinto muito bem com isso'. Mas essa opção só se coloca para os muito jovens e quando já ficamos velhos.
A consciência da perda da inocência.
Fico sempre um pouco aflito quando vejo nos olhos de uma pessoa (amiga ou paciente) que ela começou a perceber a cadeia de comportamentos dela mesma ou de outra pessoa, e que os fatos, antes isolados e pouco relevantes, passam a se tornar uma história bem amarrada, indicativa de uma escolha, consciente ou não.
Em geral é um olhar para um vazio, recheado de significados, meio espantado, às vezes triste e às vezes portador de uma satisfação por desvendar aquele enredo.
Fico aflito pois esta é uma fronteira que nunca sabemos se, quando ou como cada um irá atravessar.
E após realizar a travessia se torna bastante difícil retornar.
Como dizia um paciente: "é impossível desver."
E de fato, algumas coisas após a conscientização são impossíveis de serem acobertadas, pois deixa de ser um ato inocente, para um ato deliberado.
Se antes não tínhamos culpa, ou ao menos, nos desvencilhávamos dela por alegar não saber, após sabido, seremos responsáveis por nossa omissão.
Tomar consciência é abrir mão da inocência, uma inocência que podemos questionar se algum dia existiu, mas que muitas vez convenceu a quem a portava.
E assim, enxergando, escutando, sentindo e percebendo se ganha o direito e o dever, o prazer e a dor do livre-arbítrio.
Temos o direito e o prazer da liberdade, mas com a dor e o dever de renunciar a cada decisão.
Por isso a resistência em crescer, em enxergar, em escutar e em saber, inclusive com isso se perceber pequeno e impotente diante de tantos não-saberes.
Mas é através destes confrontos, destas tensões que nos colocamos no mundo enquanto singularidades.
E por mais que perder a inocência seja desagradável, a existência fora dela é que tem sabor.
Bruno Fernandes Barcellos
O que os estudiosos arrogantes precisam entender é que em alguns assuntos, eles serão sempre e comprovadamente ignorantes.
O crer para saber
"Aquele que não crer,
não possue o dom do saber,
para a Cristo conhecer
e a sua ignorância vencer.
Sua Fé irá transcender
um novo caminho do saber.
Iluminado por uma luz divina,
que do céu te fascina,
como o soar de uma missa tridentina.
A esperança irá aparecer
num novo dia,
num novo amanhecer,
em que Cristo vai estar
a espera do seu filho reencontrar."
É intrigante como agimos tão impulsivamente. Mas às vezes é importante parar para ficarmos a sós com nós mesmos e nos conhecermos. Saber entender a diferença entre o que fazemos e o que temos de fazer para sermos quem realmente querermos ser.