Saber
Quem se diz ter o que tem, talvez por não saber que nada o pertence ou, por mentir a si mesmo sabendo que nada possui...
Quem se diz saber o que sabe, talvez por não saber que não sabe ou, ou por mentir a si mesmo sabendo o quanto ainda lhe falta saber...
Escrevendo aos 70
Pode-se estar com setenta, mas nem por isso sessenta num velho e arcaico assento circunflexo, conquanto se tenha o respectivo reflexo de trinta. Mirando-se ao alvo duma cabeleira alva pode-se aplicar a tinta, que não vai atingir o alvo daquele que minta. Até se pode tingir a mente; tisnando a alma sem atingir o alvo. Tampouco, esclarecer o que já está claro e alvejado, e de branco acurado pela idade. Uns envelhecem aos vinte, outros encanecem aos trinta, outros aos oitenta continuam pelintras, haja vista à sua cega vista recheada de trincas, paridas pelo mal de sua ignávia vida malgrada, a qual será onusta de ferida robusta, enrubescida de muita burrice já quase na hora de sua triste partida.
É... Meu velho será cobrado pela sua própria vaidade num triste momento da eternidade, e ver-se-á escaravelho velho chafurdante no esterco abundante de seu adquirido tesouro à besouro folheado a ouro.
Envelheceu à penariz, sem ser feliz. Correu atrás do vento em seu empolgante evento, ensacou muita fumaça pra não desmentir à raça, e receberá por graciosa graça a sua taça intumescida de dejeto, bem merecida pela desgraça distribuída e pela qual estivesse imbuído em plena burrice clássica...
Sinto muito, meu velho você não passa de traça tracejada em quebrado espelho de vilanesca raça.
Ainda bem que esta vida passa tão rápida como ninguém...
Viver implica em saber, para o bem-viver!
jbcampos
A pessoa sem o saber, é como uma pessoa tetraplégica, só pensa a partir dos outros, é alheio a tudo, tem medo, tem receio. Vive na penumbra, e sabe o pior. Ela aceita tudo sem questionar.
Se eu não sei amar então serei livre e deixarei a pessoa livre tbm. Não posso prender a mim uma pessoa se não tenho a capacidade de corresponder. E todos serão felizes!
Saber é....
Saber é ter conhecimento de alguma coisa, estar informado a respeito de algo ou de alguém, saber é o contrário de ignorar.
Tão ou mais importante do que saber é quando saber.
Há que se saber na hora certa, para dar a aplicação correta do saber.
No decorrer da vida a gente aprende muitas coisas, desaprende e esquece algumas, ou prefere ignorar, porque não há muito que fazer a respeito.
A informação drástica, para alguns, inexorável para todos, de que vamos todos morrer, nos coloca na única, verdadeira e universal igualdade.
Todos vamos morrer.
Tem gente, parece que não sabe.
A cultura é a faculdade de capacitar uma pessoa de conhecimentos, amealhados nas fontes do saber. Forma um todo capaz de organizar o raciocínio, de dissertar, escrever, lecionar e ler o mundo que nos cerca.
O saber consiste em experienciar e vivenciar e não apenas em ler livros. Intelecto não é sinônimo de sabedoria.
Somente as relações nos trazem os grandes aprendizados.
Mas o que o SABER tem a ver com o SABOR?
O movimento “ensinar-aprender” que contempla os momentos de busca, de conhecimento, de entendimento, ou seja, de tudo o que está à nossa volta, na escola, deve estar ligado aos momentos de DEGUSTAÇÃO DO SABER.
Por isso, todas as escolas deveriam ensinar o aluno a DEGUSTAR AS DISCIPLINAS, tornando-as assim, algo SABOROSO.
O SABER com SABOR desperta o bem mais precioso de um aluno: O DESEJO PELO CONHECIMENTO!