Sabedoria e Jovens
É muito pesaroso e aflitivo saber que se perdeu alguém, ainda que muito jovem, ainda que há muito não se sabia dela, no meu caso, porque a vida separa e amara as pessoas nas coisas fora de algumas explicações, depois, é a própria vida que nos trás de volta, de volta às antigas imagens.
Eu tenho essa imagem dela desde a escola primária no tempo de chuva e o fintar das pedras na rua em direcção a escola. Como os adolescentes, pescava o silêncio e falava com amigos, colegas e talvez até com ela mesma.
Pessoas que falam daquele jeito simples e depois recolhe no seu silêncio não deveriam morrer, nem nas nossas falas e nem nas nossas memórias e palavras. Agora! Valerá a pena essas minhas palavras? Por agora não, eles já não vem. Até sempre, ou até logo.
Certa feita, um jovem teve coragem para indagar um pensativo senhor:
- Mestre, tem como saber como é a morte?
E ele respondeu:
- Saber com certeza jamais, contudo, podemos ter uma breve noção.
- E qual seria essa noção então? - perquiriu o rapaz.
- Ora meu jovem, a morte, pelo que posso te dizer é tal como a própria vida, ruim e boa ao mesmo tempo.
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
A sede por ouro me matou
Envenenado por minha luxúria
Sou jovem demais para saber
Não tive uma vida real
Amores, nenhum
Paixões, é claro
Voltei humilhado
Feridas profundas
Corri o mais rápido que pude
O mundo não é meu
Banhado em sangue
E eu em fogo
Corri, sim
Algo deve valer
Mais do que ouro assassino
Eu era Tão Jovem
Você Deveria saber q não estava preparada
mesmo assim fez questão de jogar seu jogo sujo
Você Nunca pensou
em mim; nunca se quer imaginou minha dor
vc destruí meus sonhos...e nem sabe disso
Destruí meu lado criança
eu via a vida colorida
mais vc me fez perceber que ela é entregue em nossas mãos
como um desenho em preto e branco
que devemos colorir e que se errar não posso apagar
porém a distancia de vc me ensinou
que eu posso escolher outro desenho
e pinta lo melhor e se quizer posso até criar um desenho novo..
quantas vezes eu quizer
a vida tem sido maravilhosa comigo..
coisa que vc em nenhum momento foi
não sei como fui tão burra e me deixei levar pelo seu jeito cruel de SER!!!
Vc foi cruel...se aproveitou da minha fragilidade
e da minha impotência diante das circunstancias
chegou feito um anjo e me apresentou o inferno!!!
se quiz me trazer o melhor me apresentou o pior...
me vejo incapaz de confiar...
em nenhum momento quiz sua fidelidade
quiz lealdade! seu respeito! seu carinho!
queria caminhar de mãos dadas com vc!
em direção a felicidade!!!
hoje sei que a felicidade esta
a onde não a tristeza
ela é tão simples e leve...
como a brisa!
não precisa vela...
basta parar e senti la
por que ela passa lentamente
tem q se concentrar para enxerga la
precisa se perguntar!!
estou triste? não!
então sou feliz!!!
Ser um jovem adventista é ter o privilégio de saber que existe um Deus que pode me orientar em minha juventude !
Ser um jovem adventista é andar na contra-mão do mundo, mas em direção a Jesus !
E pra você, o que ser um jovem adventista ?
PERGUNTAS
Eu queria saber o que era amor
E a todos quantos via perguntava:
Ao velho, ao jovem que na vida entrava,
Ao inocente, ao justo, ao pecador.
De minha mãe às vezes, indagava.
Ela estranhando, repetia: "amor!"
"Leia o vocabulário" me ordenava
O meu velho e sozinho professor.
Fui percorrer então o dicionário:
Amor... amor... amor... sentido vário
De mil explicações em labirinto...
Não cheguei a entender. E fiquei triste.
Ou o amor em verdade não existe,
Ou só existe aquele amor que eu sinto.
Sou um jovem humilde e nobre,com pouco talento político e saber limitado que quis com vontade de ferro,ajudar aqueles que com dificuldades estão e,dar conselhos cruciais que tendem à indireitar as linhas tortas que nos nossos percursos quotidianos deparamos.
Ainda,quero aumentar a autoestima daqueles que se sintam oprimidos com o egoísmo humano.
O jovem de Periferia precisa saber que a sua evolução virá quando ele perceber que o assunto passado na lousa é mais importante do que o tênis na vitrine...
Você, na melhor das hipóteses, também chegará lá...
"... Ser jovem é saber envelhecer."
Juca Chaves
A expectativa de vida do brasileiro está em crescimento e o envelhecimento da população é um reflexo desse aumento.
Ou seja, as pessoas estão vivendo mais do que viviam antes.
Prova disso é a participação dos idosos com 75 anos ou mais no total da população – em 1991, eles eram 2,4 milhões (1,6%), hoje, representam uma parcela de cerca de 10,5 % da população total do país, segundo o IBGE.
Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada.
Tendo em vista esses fatores, é de extrema importância a manutenção da boa qualidade de vida a pessoa idosa, sobretudo, o idoso dependente e o idoso fragilizado, camada da população que constitui no Brasil o grupo mais marginalizado e excluído dentro do universo das pessoas da terceira idade.
O idoso possui direito à liberdade, à dignidade, à integridade, à educação, à saúde, a um meio ambiente de qualidade, entre outros direitos fundamentais (individuais, sociais, difusos e coletivos), cabendo ao Estado, à Sociedade e à família a responsabilidade pela proteção e garantia desses direitos.
Até a atual Constituição não existia nenhum dispositivo tratando dos direitos dos idosos, no entanto, a Constituição de 1988 já se refere ao idoso, garantindo o seu amparo.
Um exemplo disso é a Política Nacional do Idoso (PNI) que estabelece direitos sociais, garantia da autonomia, integração e participação dos idosos na sociedade, como instrumento de direito próprio de cidadania.
Outro exemplo trata-se do Estatuto do Idoso, regido por lei e sancionado em 1 de outubro de 2003. O estatuto define medidas de proteção às pessoas com idade igual ou superior aos 60 anos e ampara a pessoa idosa na medida em que zela pelo cumprimento dos seus direitos.
As políticas públicas governamentais têm procurado implementar modalidades de atendimento aos idosos tais como os Centros de Convivência – espaço destinado à prática de atividade física, cultural, educativa, social e de lazer, como forma de estimular sua participação no contexto social que se está inserido.
Todavia, há ainda muito que se fazer, sobretudo, no que tange a previdência social brasileira que, ainda é falha e por vezes dificulta o processo de aposentadoria da pessoa idosa.
A vida é um ciclo natural, portanto o envelhecimento faz parte do grandioso processo que é a existência humana.
Envelhecer com saúde, qualidade de vida, tranqüilidade e felicidade é meta de qualquer indivíduo e para que isso se concretize fazem-se necessárias ações coletivas dos cidadãos juntamente com eficazes políticas de governo que ampare e proteja quem um dia já esteve na “flor da idade”.