Sabedoria de Vida
Meus caros formadores de opinião, que tal expormos em nossas telas algo mais compassivo, terno e expressivamente culto? À vista disso, se a vida imita a arte, a delicadeza da arte sempre estará predisposta a moldar a rudeza da vida!”
Nós, nosso eu intolerante, temos nos prendido à ilusão de que todos precisam ser de acordo com os nossos padrões, formas, crenças, modos. Agimos, inconsequentemente, como se fôssemos superiores, com posturas defensivas, morais, demasiadas críticas... O resultado de tudo isso? Ajudamos a colocar comida na mesa dos jornalistas sensacionalistas. Não pense que sou antidemocrático e estou criticando o trabalho jornalístico. Pelo contrário, quão importante é para a nossa sociedade o trabalho periodista. Todavia, me refiro ao sensacionalismo que explora o lado deplorável da raça humana. O trágico pelo trágico; o caos pelo caos; o intolerante pelo intolerante.
Certa vez, dois jovens estudantes estavam caminhando, conversando, fluindo em risos, enquanto um sujeito que vinha em direção contrária pensa que os dois colegiais riam dele. O indivíduo saca uma arma e tira a vida dos dois, expressando, tacitamente, a marca da intolerância.
O mercado da intolerância tem colocado comida na mesa de muitos jornalistas sensacionalistas. Pensam: "Isso é notícia! Isso é vendável!", então tiram o maior proveito "profissionalmente" sardônico da indiscrição alheia.
Não é difícil nos depararmos com atitudes intolerantes no dia a dia. Basta caminharmos pelo trânsito abarrotado de Manaus, para ser mais preciso. Ou quem sabe tentar encarar o horário de pico da grande São Paulo. Não demorará a ouvirmos o espetáculo da orquestra de buzinas soando em nossos ouvidos. Um verdadeiro frenesi!
Vai começar o jornal", diz o homem franzino, sentado no sofá como um ilustre inseto que vagueia pela bosta recém-defecada de um felino. Com o controle de TV na mão, muda freneticamente de canal em busca das melhores notícias sensacionalistas. Mortes, assaltos, estupros... Isso é notícia! Isso é n-o-t-í-c-i-a!
Deixar impresso algumas sementes é uma grande realização, mas maior realização não é nem ter uns livros impressos, e sim leitores que se beneficiam da sua escrita e uma família como base de suas conquistas.
Na fugacidade dos dias, compreendi que a vida é um equilíbrio delicado entre a pressa do tempo e a sabedoria de viver cada momento com cautela; pois um único erro pode roubar décadas de nossa jornada.
É "entortando" o filho para onde quer quando se é pequeno, que se obtém honra tanto na velhice, quanto na eternidade no porvir.
Não perca tempo com coisas fúteis; a preciosidade da vida é um encanto que nos deixa mais aceso para viver os últimos momentos no plano terrestre, agora com sabedoria, maturidade e sensatez.
Quem nessa vida, não se entristece ou se aborrece, está se enganando ou enganando alguém. Saber viver bem, nessa condição, é a questão.
Pérolas se vão, dinheiro também, a juventude passa e a vida também e quandoa velhice chega, se um dia adquirida e não abandonada e ainda o acompanha até a eternidade.
"Admiro os valores de belas pessoas que não tem necessidade de mostrar, e admiro a falta deles nas que não tem e insistem em buscar aprovação"
Algumas pessoas pensam e agem melhor na pressão das circunstâncias, outras na calmaria da paz, saiba qual dessas pessoas você é, e já entendeu muita coisa na vida.