Poema de sábado: inspirações em versos
Reflexão Diária 01/04/2017(Sábado)
Nenhuma autoconsciência é para sempre, há momentos que para crescermos, precisamos de um encontro honesto com nossa própria realidade.
Pensamento do dia 01/04/2017(Sábado)
Como podemos abrir a boca para tentar aliviar e confortar outras pessoas, se no fundo não sabemos nem por onde começar, para nos aliviar, e nos confortar.
Dica do dia 01/04/2017(Sábado)
Porque fugir dos problemas inevitáveis, se na maioria das vezes é melhor enfrenta-los, quando fugimos deles é mesmo que tentar esconder-se atrás de nossa própria sombra, pelo resto da vida eles vão lhe acompanhar.
Frase do dia 01/04/2017(Sábado)
Encontre sua felicidade de tal maneira que os outros não percam a sua.
A gente percebe que tem algo errado quando passa a noite de sábado para domingo conversando num app.
Que o Sábado seja abençoado.
Que só cheguem notícias boas.
Que a paz prevaleça.
Que Deus olhe por nós para que nada
de mau nos aconteça.
Reflexão diária 08/04/2017(Sábado)
Não se preocupe, é normal algumas vezes ficarmos nos perguntando onde erramos quando, onde e porque; alguns de nossos desejos mais impossíveis se concretizam, deformam tanto nosso interior. Não desista apenas dê um passo atrás e siga o caminho rumo aos erros que causaram tais deformidades.
Pensamento do dia 08/04/2017(Sábado)
A cada dia mais conformado fico em saber que a quem devo temer é a mim mesmo, porque foi assim que Deus me criou.
Bom dia 08/04/2017(Sábado)
Tente no dia de hoje não associar felicidade aos bens materiais que conquistou. Felicidade verdadeira é uma escolha de seu interior e é de lá que ela tem que surgir.
Frase do dia 08/04/2017(Sábado)
Para alguns atos insensatos é apenas diversão, para mim é insanidade e loucura.
Sábado de Aleluia - 2017
Bom dia alegria!
Hoje é dia de malhar o Judas, você está convidado(a) também a malhar o judas que existe e temos em nosso interior.
Vemos na imagem de Judas (apóstolo de Cristo) como traidor, oportunista (entregou o mestre por 30 moedas), falso (fingia amor, quando sua intenção era contrária).
Vivemos na vida também, situações idênticas quando, traímos nossos ideais de amor frente ao egoísmo desmedido; oportunista quando, aproveitamos a oportunidade mesmo que seja para ferrar o próximo para obter vantagens; falsidade quando, distorcemos a realidade para evitar ser contrariados, rebaixados ou mesmo evitar ser incomodados.
Temos consciência do bem e do mal e das consequências que cada um pode causar. Por vezes pendemos para um ou outro por de acordo com nossas conveniências, sendo assim não podemos reclamar dos frutos colhidos e nem dos dos resultados obtidos pelo nosso esforço em vencer na vida.
Nossa atitude como superadores do "efeito Judas" deve ser de equilíbrio no modo de viver e, que nos permita a conviver com o mal fazendo o bem, pagar a indiferença com a atenção e o ódio com o amor. Sendo assim, estaremos no caminho doloroso de sacrifício que nos permita matar o dragão que existe em nós e até voar onde faltar solo no caminho abaixo dos pés!
Larissa estava sozinha na casa. Era um sábado, em meados dos anos noventa, e seus pais saíam às compras: ela tinha quinze anos de idade e fazia a sua prática de piano. Pedira emprestado o despertador de seus pais e colocava-o em cima do piano para que o tempo passasse. Tantas lições de vinte minutos para fazer, parecia ter de ficar lá para sempre. Enquanto ela estava tocando, muitas vezes olhou para o relógio, querendo forçar o tempo passar. Às vezes ela apenas olhava fixamente para o relógio, deixando seus dedos vagarem ao acaso ao redor das notas.
Pensava que nada neste mundo pode tomar o lugar da persistência. Nada é igual a uma pessoa perseverante. Talento? Não. Não haveria de ser: nada é mais comum do que os homens sem sucesso esbanjando talento. Gênio? Gênios não são recompensados e isso é quase um provérbio. A educação: o mundo está cheio de educados negligentes. Persistência, tenacidade e determinação, sozinhas, são onipotentes.
Ela estava trabalhando com os exercícios em um livro de Arnold Schoenberg sobre harmonia, mas Larissa gastou toda a esperança que sentiu quando começou as aulas de piano naquele livro. Ela sabia que não era particularmente boa, e que o piano não era a resposta que ela esperava para o que não estava resolvido em si mesma.
Havia alguma coisa em que sua mente estava conectada com os sons que seus dedos estavam fazendo. Além disso, a sua professora de piano, que era gentil e sensata, gostava de Larissa em primeiro lugar porque estava disposta a tocar peças modernas e atonais: a maioria de seus alunos preferiu ficar com Bach. Amargamente, ela se dirigiu a si mesma, as linhas do cenho franzidas entre seus olhos, para uma das peças de criança de Bartók, quebrando-a como devia, praticando a mão esquerda primeiro, repetidamente.
Houve um alívio em bater os acordes repetidos, que não eram satisfeitos nem repousavam. Sua mão direita estava enrolada em seu colo, palma para cima, uma coisa inútil. Sentimentos despertados pelo toque da mão de alguém sob o piano, o som da música, o cheiro de uma flor, um belo pôr do sol, uma obra de arte, amor, riso, esperança e fé: todos trabalham tanto no inconsciente quanto nos aspectos conscientes do eu. A música possui consequências fisiológicas também.
Com quadra violência súbita, Larissa sentiu frio. Ainda estava fresco dentro de casa e ela desejava um casaco curto de lã que emanasse estilo, beleza, cores, formas, texturas, atitudes, caráter e sentimentos.
Pensava que quando as grandes concepções melódicas e harmônicas estavam vivas, as pessoas pensantes não exaltavam a humildade e o amor fraterno, a justiça e a humanidade, porque era realista manter tais princípios e estranhos e perigosos desviar deles, ou porque essas máximas estavam mais em harmonia com a seus ritmos folclóricos e sincopados. Sustentavam-se a tais ideias musicais porque viam nelas elementos de verdade, porque os ligavam à ideia da realidade, fosse na forma da existência de algum deus ou de uma mente transcendental, ou mesmo da natureza como um princípio primevo.
Este quarto na frente da casa era sempre escuro, por causa das castanheiras para fora da janela. Eles o chamavam de sala de jantar, embora o usassem para jantar apenas em ocasiões especiais, ou quando sua mãe tinha alguma ideia um jantar sedioso; um certo programa gastronômico. Principalmente, eles assistiram televisão aqui. De fato, naquela noite estava planejado um jantar, e a sala parecia estar preparada antecipadamente: as notas que Larissa tocou caíram em um silêncio alerta. A televisão estava em um canto, em frente a um sofá baixo coberto de algodão verde oliva. A mãe de Larissa tinha feito as cobertas do sofá e também as cortinas do chão em veludo amarelo-mostarda. Todo o piso térreo - a sala de jantar, a cozinha e o salão - estava assentado com azulejos pretos e brancos, presos a chapas de madeira pregadas sobre o velho assoalho de mogno.
Os pais de Larissa ensinavam em uma escola secundária moderna. Muitas pessoas naquela época não gostavam de viver nessas casas geminadas em ruínas, de modo que um professor e sua esposa podiam pagar uma, se tivessem imaginação e pudessem fazê-lo sozinhas. Eles haviam contratado um construtor para derrubar uma parede entre a sala de jantar e o salão, mas o resultado exasperou a mãe de Larissa. Ela tinha uma visão da casa que ela queria, elegante e minimalista. Uma lâmpada em um globo de papel branco japonês foi suspenso em um flex longo do teto alto. Larissa tinha acendido esta luz quando desceu para fazer a sua prática, e à luz do dia brilhou fracamente e nada hospitaleira.
Acima da lareira da sala de jantar havia um espelho de moldura dourada que sua mãe encontrara em uma sucata e reparava. Ela também tinha feito lâmpadas com velhos garrafões de vidro e garrafas de cerâmica, com seus próprios tons de seda. Seus efeitos parecem esparsos, hemostáticos e raquíticos, amadores, em comparação com a maré volumosa de gastos e decoração que veio mais tarde. Mas essa inocência é atraente, e não incongruente com os quartos georgianos de teto alto, sempre pintados de branco.
Sábado, várias pessoas em casa. É difícil conversar com muita gente reunida. Prefiro duas, três no máximo, o ideal mesmo são duas. Em grandes rodas me sinto triste, a reação exterior, entretanto, é completamente outra. Agarro os assuntos com toda avidez, não paro de falar, receosa de um silêncio que possa mostrar como realmente me sinto. Hoje pensei em H. Quero-lhe um bem imenso, pelo muito que me deu, pelo que sou atualmente. Sem o meu amor por ele não seria o que sou. Que importa tenha me esquecido se deixou enormes riquezas comigo? Nunca poderei agradecer-lhe. Antes vivia como uma cega e o meu amor por ele me ensinou a ver o mundo, a Deus. Devo-lhe muito. Me fez sofrer e se não tivesse acontecido assim não teria chegado ao caminho certo.
Lembre-se minha filha:
Na noite de sábado todos os gatos são pardos, mas sábado pela manhã, viram cachorros.
Todo dia é dia de pacificar.
Que o seu sábado, seja de PAZ dentro do lar.
Porque lá fora..
da PAZ vais precisar.
Acordei numa manhã de sábado e vi a mãe Guiné a chorar à frente da minha casa.Fui junto à ela e perguntei-lhe:
Doce mãe,porque chora?Ela me disse:
Filho,porque não podem perdoar e amar, em vez de estarem na ganância que vos levam a odiar e a matar uns aos outros?
Reflexão diária 01/10/2016 (sábado)
Conheço e bem os problemas sutis que me rodeiam e a fama que foi criada ao redor disso. Se me acomodo nessa situação a humildade mente aberta e honestidade começa a se afastar de mim é quando, preciso então no mínimo de boa vontade para que a espiritualidade que tanto lutei para alcançar até agora possa ser equilibrada, para que não abra o menor espaço para as situações da vida que já me causaram muita dor e sofrimento.