Rural
Não faço assistência técnica. Faço formação continuada, crio vínculos e auxilio as famílias na construção de projetos e sonhos através da Extensão Rural.
A RAZÃO DO MEU AFETO
Gosto de quintal,
do gosto da fruta tirada do pé.
Gosto de jardins,
de noites com cheiro de jasmim.
Gosto das lembranças
de domingos de horas sem fim.
Lembranças de um país rural, profundo, ancestral, que ainda vive em mim.
Valéria R. F. Leão
A inclusão digital para os agricultores é um processo importante e necessário para o sucesso do trabalho extensionista rural.
O investimento em ATER digital pode ajudar o produtor a possuir um maior contato com o extensionista rural e também possuir acesso a informações e notícias do ramo de uma forma clara, rápida e acessível a todos.
Os agricultores brasileiros possuem baixos índices de escolaridade, o que de certa forma interfere na adoção de novas tecnologias e na capacidade de interpretação dos produtos e serviços que podem impactar nos resultados econômicos da unidade de produção agrícola.
No caso da ATER digital é preciso construir sólidos programas de capacitação de agricultores e extensionistas rurais, pois o Brasil possui produtores com baixa escolaridade e dificuldades no uso de computadores e celulares, sem contar com uma baixa capacidade na interpretação de informações.
Todos os dias eu peço a Deus pela manhã,
Proteja e conserve os que plantam seus sonhos no chão,
Os que cultivam a terra com amor e bravura,
Abençoe meu Pai essa linda profissão, que alimenta o mundo através da agricultura.
A presença do Portal O Extensionista no Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar é a maior prova de que fazer diferente na área de Extensão Rural promove um avanço significativo na forma de se comunicar com os agricultores no Brasil.
Cheiro a rosmaninho, macela e poejo
aroma da terra, que o campo reparte,
nesta agricultura, que sendo uma arte,
é sempre a primeira no vasto Alentejo.
Em cada avenida destas proporções,
saltam os coelhos, pardelhas e patos,
avistam se as pegas, as lebres, os ratos,
as águias, abutres, mochos e falcões.
E entre as colinas, na safra do vinho,
os bichos alargam os meus horizontes,
ao fundo a malhada, videiras e montes,
carvalhos de roble, de sobro e de azinho.
Crocitam os corvos, gozões do lugar,
pra lá do cabeço, onde as rãs aquecem,
no tempo dos celtas, talvez cá estivessem,
menos essas crias que hão-de chegar.
Assoma-se o sol, a pique e altivo,
detrás da promessa de uma trovoada,
as ervas pressentem a terra molhada,
tudo em pouco tempo fica mais esquivo.
O silêncio aquieta a fauna e a flora,
a terra abre os braços ao vento e à chuva,
deitando pra dentro dos templos da uva
a voz de um silêncio com parte sonora.
A chuva acalmou, ergue-se a labuta
piam passarinhos, alegres, felizes:
cartaxos, carriços, melros e perdizes,
em tons de harmonia pra quem os escuta.
Assim, vai a vida, nesta arte rural,
onde os grilos cantam, o trabalho aquece,
e onde a paisagem nunca se esquece
que a vida mais bela quando é natural.