Rumo
Sabia que eu corro pelos caminhos errados da vida sem nenhum rumo? Sabia que eu já cometi milhares de erros e muitas vezes desejei voltar no tempo pra mudá-los? Sabia que eu já chorei enquanto tomava banho pra ninguém ver? Sabia que eu já me descabelei de ciúmes? Sabia que eu fico horas pensando antes de dormir? Sabia que eu sorrio mesmo acabada por dentro? Sabia que a minha irônia é ciúmes? Sabia que eu me arrependo a toda hora por aquele perdão que eu não dei, aquele abraço, aquele beijo… Aquele “Eu te amo”. Sabia que eu já perdi muitas pessoas especiais na minha vida? Sabia que quando eu olho pro espelho eu não gosto do seu reflexo? Sabia que quando eu sinto saudades, eu sinto muitas saudades mesmo?
A única pessoa que sabe disso sou eu, fui eu que passei por isso, fui eu que cair e levantei, fui eu que chorei, que sofri, que sonhei… Você não conhece meu enredo, minha narração, minha história. Então porque insiste em ser o diretor quando nem conhece de verdade a personagem principal?
Talvez ele tenha achado que a vida dele precisava de um novo rumo que não incluía EU Talvez ele se arrependa um dia e peça desculpas. Talvez não…
Começaremos a caminhar rumo ao verdadeiro progresso, e com passos mais qualificados, no dia que a nossa fé for mais interior e menos publicitária.
Rumo. Palavra de muitas interpretações, que quando se junta com a vida, é capaz de explicar ela, ou confundir ainda mais o que já era confuso. Precisamos de mais rumos. Rumo para amizades melhores, rumo para dificuldades menores, rumo para uma felicidade mais simples, rumo para um conhecimento verdadeiro, rumo para conhecer o mundo, e para que o mundo nos conheça, precisamos de rumo para um amor de verdade e quando isso já não for o suficiente, recriaremos nossos rumos, porque esse é um direito dos vivos.
Diga Se Eu Irei Para Sempre
Eu aqui, sem rumo algum, caminhando por aí a fora.
Diga-me se eu irei para sempre, pois ultimamente estou
Tendo pensamentos pesados, nunca tinha acontecido nada
Parecido com isso antes. Vejo uma escuridão imensa.
Diga-me se eu irei para sempre, pois em um dia lindo e
Ensolarado, não consigo mais ver o gratificante ser que
Me rodeia como se eu fosse o mestre da humanidade.
Diga-me se eu irei para sempre, já não estou tendo mais
Fôlego para a respiração de segundo em segundo.
Talvez eu não tenha conseguido superar tudo o que eu passei.
Diga-me se eu irei para sempre, tudo na vida passa, mas agora
Não há de passar o que já deveria ter saído dos meus pensamentos.
Não há lugar, não há mais espaço para mim, não há nada.
Diga-me se eu irei para sempre, além disso, as pessoas não querem
Dizer o que é certo e o que é errado, só querem saber de criticar, criticar tudo.
Mesmo sabendo que existem pessoas e pessoas. Que alguns sonham em
Atingir as alturas, outros sonham em realizar um pedido de muito tempo.
Ás vezes as pessoas dizem coisas sem saber, outros invejosos insistem em odiar a felicidade dos outros, seja qual for o passar da vida de cada ser, tudo na vida passa. De tempo em tempo, existem os momentos únicos, que para uns duram.
Outros insistem em jogar tudo para o alto e se isolam de tudo e de todos.
Ainda assim eu pergunto: diga-me se eu irei para sempre. Não é tão difícil de responder essa pergunta que me toca demais. Eu mesmo posso responder.
Você algum dia irá se perguntar por que de tudo isso. Mais será tarde demais, pois eu já terei partido para sempre.
Quando eu saio por ai, sem rumo sem destino, não sei o que procuro e coleciono tudo em que eu me encontre. Eu quero um tempo longe do mundo e mais perto de mim, eu quero estar longe de escutar os pensamentos que não me pertencem e dar ouvido aos pensamentos se calaram aqui dentro.
Eu saio por ai só para me encontrar em mim, em coisas que eu nunca presto atenção em detalhes importantes que por tempo se tornaram invisíveis. Havia tanta coisa a frente de meus olhos que eu apenas via e não mais enxergava, há tanta coisa que agora eu decido se quero enxergar, há um pouco do que eu procuro e do que perco, das coisas que apenas vejo.
Eu estou caminhando na direção que nem sei se certa é, um caminho que não quero olhar apenas para frente, vejo tudo que acontece a minha volta, não sei se o mundo gira em torno de mim ou se eu o faço girar. Quando eu achava que olhar para frente era a melhor maneira de se seguir um caminho aprendi a olhar ao meu redor, para cima e para baixo, mas sei que meu caminho está apenas aqui dentro, quando muda minha respiração encontro vento que me guia e assim vou…
Sei que ainda há um longo caminho até me encontrar em mim.
E agora me faz andar sozinho
Na solitária rua dos sonhos
Sem rumo e sem destino,
Pois o meu olhar está
Direcionado a você.
Porque hoje é o dia de fazer diferente. Vou mudar, vou trilhar rumo ao sucesso, vou abandonar o caminho fracassado e seguir de mãos dadas com o amor e a amizade. O restante é só alegria e sucesso por toda eternidade.
Nossa decisão passada faz com que nosso orgulho, não deixe tomarmos outro rumo, mesmo que seja correto dar um passo para traz.
A METAFISICA DO AMOR
O tempo e o espaço.
Eu ave ferida,
Sem rumo na vida
Buscando guarida.
De repente, não sei,
Fui gostar de você
Amizade, desejo talvez.
Eu não sei bem o que.
O tempo passou
A amizade cresceu
O espaço cedeu
E o amor floresceu.
Saindo das cinzas,
Como a Fênix querida,
No outono da vida,
Eu renasço em você!
“E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. ““E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. “
Não olhe para os lados, não olhe para traz, siga o teu rumo, que eu vou te seguindo á traz, passos incertos em meio a escuridão, você é o meu quia você é o meu irmão, com vento ao relento produzindo o momento, vou vivendo o e aprendendo a ter contentamento, você é luz vc é minha senda,conduzindo por um caminho que vale a pena...
Depois de algum tempo aquela graça toda que existia mudou todo o rumo dos ventos. Aquela sensação indescritivel a cada toque indencete seu pelo meu corpo, que me provocava borboletas na barriga e deixava aquela incomodante e gostosa saudade, acabou.
Acabou pela falta de estar com você ou pelo fato da minha imaturidade de menina apaixonada desaparecer a cada beijo bem experimentado.
Acabou pela falta de atenção, que eu achava reposta a cada esquina.
Acabou pelo tempo que seu cheiro sumiu, e nesse mesmo maldito tempo resolvi encontrar novos perfumes.
Acabou pelos abraços que você não conseguia me dar, que eu acabava ganhando a cada sorrizo que eu dava em troca.
Acabou pela falta de uma boa conversa, um beijo na testa, milhoes de recentimentos e um simples pedido de desculpa. Mas acabou principalmente, porque percebi que quando posso ter um homem, não devo querer um menino.
Queria ter o poder de mudar de vida, de rumo, de planos, de sonhos, de direitos e de deveres. Mas não tenho. Sinto que minhas alegrias são tristes e meus momentos, escassos, de diversão e lazer são superficiais. Meu contentamento logo passa e o vazio é persistente.