Rumo
A vida é como uma escada rumo ao topo.
Às vezes é preciso voltar, mas ainda assim ela esta direcionada e termina sempre no topo..
Aqueles que voltam e depois disso não prosseguem a caminhada talvez não vejam brilho das estrelas, pois sempre há uma nova luz no fim dos degraus..
Sou o Zequinha daqui mesmo da redondeza
Que de vez em quando acerta o rumo deslumbrante do show
E se propaga também nos refletores opacos da mediocridade.
Quando tudo parece perdido,
quando nos sentimos acuados e sem rumo,
quando a vontade é de não levantar,
quando o querer é só o de ficar onde está,
quando a fé virou palavra vazia,
e a oração, um recitar de versos,
é hora de acender luzes em você,
no quarto escuro da sua vida.
E depende de você, apenas de você,
fazer um clique no interruptor da alma.
É hora de descobrir valores que existem em você,
que estão apagados diante de tantos problemas,
que precisam vir a tona para você vencer;
mas, antes de qualquer atitude,
é preciso reconstruir sonhos,
é preciso reacender desejos de conquistas,
não das conquistas vazias dos bens materiais,
que um dia se perdem em meio a traças,
ferrugens e do próprio tempo,
digo para você conquistar pessoas,
cativar alguém com esse seu poder de entender,
de saber onde não pisar, onde não errar,
de pegar na mão e conduzir quando preciso,
de ajudar com um pão, ainda que tenha que dividir o seu,
de simplesmente ouvir, quando tantos só querem gritar.
Vai!
O mundo precisa desesperadamente de você.
Não nos falte!
Acenda as luzes da sua vida, reaja,
ilumine o seu caminho com sonhos coloridos,
pode parecer pouco, mas muita gente vai ter,
um caminho mais seguro, iluminado pela estrela
que habita em você.
Reaja!
Eu acredito em você!
A METAFISICA DO AMOR
O tempo e o espaço.
Eu ave ferida,
Sem rumo na vida
Buscando guarida.
De repente, não sei,
Fui gostar de você
Amizade, desejo talvez.
Eu não sei bem o que.
O tempo passou
A amizade cresceu
O espaço cedeu
E o amor floresceu.
Saindo das cinzas,
Como a Fênix querida,
No outono da vida,
Eu renasço em você!
“E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. ““E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. “
Não olhe para os lados, não olhe para traz, siga o teu rumo, que eu vou te seguindo á traz, passos incertos em meio a escuridão, você é o meu quia você é o meu irmão, com vento ao relento produzindo o momento, vou vivendo o e aprendendo a ter contentamento, você é luz vc é minha senda,conduzindo por um caminho que vale a pena...
Depois de algum tempo aquela graça toda que existia mudou todo o rumo dos ventos. Aquela sensação indescritivel a cada toque indencete seu pelo meu corpo, que me provocava borboletas na barriga e deixava aquela incomodante e gostosa saudade, acabou.
Acabou pela falta de estar com você ou pelo fato da minha imaturidade de menina apaixonada desaparecer a cada beijo bem experimentado.
Acabou pela falta de atenção, que eu achava reposta a cada esquina.
Acabou pelo tempo que seu cheiro sumiu, e nesse mesmo maldito tempo resolvi encontrar novos perfumes.
Acabou pelos abraços que você não conseguia me dar, que eu acabava ganhando a cada sorrizo que eu dava em troca.
Acabou pela falta de uma boa conversa, um beijo na testa, milhoes de recentimentos e um simples pedido de desculpa. Mas acabou principalmente, porque percebi que quando posso ter um homem, não devo querer um menino.
Queria ter o poder de mudar de vida, de rumo, de planos, de sonhos, de direitos e de deveres. Mas não tenho. Sinto que minhas alegrias são tristes e meus momentos, escassos, de diversão e lazer são superficiais. Meu contentamento logo passa e o vazio é persistente.
Em seus braços
Há sempre um caminho
que encontro na procura do meu rumo.
Quando dou por mim,estou em seus braços.
Neste momento percebo que sempre te amarei...
"Cada um escolhe o rumo de sua vida, e coloca nele aquilo que lhe convém... Leve o que te arrancará sorrisos e deixe as lágrimas para trás."
-Aline Lopes
Não sei se perdi meu rumo quando olhei para o lado ou quando vi você.
Mas é que naquele momento, eu sabia que a minha vida seria reformulada.
Não dava para permanecer ali, só.
Me aproximei.
Senti que você expressava dor.
Com aquela respiração pausada, de quem já percorreu um caminho por muito tempo.
Seus olhos procuravam por algo, conforto talvez.
Eu sentir que poderia se esse 'algo'.
Desesperadamente te estendi os braços.
Eu estava tão farta de ficar só, tão cansada da minha vida,de lamentar.
Não pude deixar que você desejava o mesmo.
E mesmo com esse seu jeito calado, com essa dores, falhas, frieza e olhos vermelhos, me determinei a permanecer ali.
Você era mais uma vítima da vida como eu.
Então, desejei que ficasse para sempre
e quando você deitasse no meu coloca, afagaria seus cabelos, enxotaria seus medos.
Desejei que cada minuto durasse para sempre..
É porque estava cansada de me guardar.
De andar só.
É que eu estava presa em um caminho.
Agora eu estou presa em você.
"Sem chaves. Sem reservas. Sem cópias."
Te faz insana a coragem de seguir rumo em minha direção mesmo depois de saber vários problemas nos quais não sou capaz de me livrar.
Eu só queria desligar o celular
E partir por aí, sem rumo
Queria parar de me preocupar
Com sucesso e fracasso
Enfim, deixar as coisas como estão
Eu só queria seguir a brisa,
Buscar o pôr do sol distante
Sem nenhum pensamento
Senão a respiração do meu pensamento
Nas cordas do tempo
As notas que ressoam
Dizem-me tão pouco
Sobre o que devo ser e sonhar
Talvez eu seja apenas um castelo de areia
No deserto de uma ilusão.
Talvez eu nem exista mais depois que o sol se for.
Eu quero sair por aí sem eira nem beira, sem prumo e nem rumo, esbarrando em tudo, levando o que tiver de melhor no caminho, se por acaso tropeçar, levantarei sem esquecer o que conquistei, se algo começar a pesar muito eu deixarei pra trás sem nenhum ressentimento, pois chega de se importar demais, a partir de agora me importo de menos, nada de chegar ao ponto de me magoar à toa, isso não leva a nada, vou me importar o suficiente para tirar o pé do chão e continuar a lutar pelo que valer a pena.
Às vezes poderei me sentir sem forças e ajudarei, com o pouco que tenho, o meu próximo, pois nos momentos de fraquezas que amadurecemos e vemos que todos passam por situações difíceis.
Deixando-me levar desejo que Deus ordene aos céus que traga ventos favoráveis me guiando levemente por bons caminhos.
Em minhas orações sempre há de ter palavras de bem, paz, amor e fortalecimento.